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Recreação e turismo para todos (página 5)

Luis Grunewald
Partes: 1, 2, 3, 4, 5


Portas:

Llargura mínima da passagem útil das portas simples, portas de uma ou de duas folhas ou das portas automáticas:

  • portas exteriores: 80 cm de largura;
  • portas interiores: 75 cm de largura;
  • pórticos: largura mínima de 90 cm, preferivelmente;
  • acesso: 1,2m mais a superfície do batente. Largura mínima de 30 cm junto à borda exterior;
  • umbrais: preferivelmente ao nível do chão e de altura não superior a 13 mm;
  • fechadura de mola: de baixa resistência, ação lenta;
  • rodapé de 40 cm de altura;
  • altura: barra vertical de 1 m a 1,4 m;
  • puxadores: maçaneta ou barras para puxar ou empurrar (preferível) 1 m de altura, barra vertical de 1 m a 1,4m;
  • painéis de visibilidade: cores contrastantes entre o batente da porta e o entorno, a porta e os acessórios. Em painéis e lâminas de cristal colocar marcas em cores vivas a 1.4 m de altura.

Pisos e paredes:

  • pisos antiderrapantes, firmes, de baixa fricção e anti-reflexo;
  • os tapetes estarão fixos e embutidos;
  • cores contrastantes entre o chão e as paredes;
  • utilização de texturas diferentes no chão que permitam identificação táctil.

Zonas de trânsito:

  • corredores: largura não inferior a 1,2 m (preferivelmente 1,6 m) e de 80 cm em pontos estreitos localizados;
  • corredores: largura não inferior a 1,3 m, preferivelmente;
  • vestíbulos: longitude de 1,2 m mais a superfície da porta;
  • largura: não inferior a 30 cm junto à borda exterior da porta;
  • iluminação homogênea, difusa, sem reflexos nem brilho.

Telefones:

  • o usuário de cadeira de rodas necessita de um espaço de acesso de 1,2 m de largura;
  • colocar o aparelho mais baixo. Os botões marcadores deverão estar a 1,4m e os espaços para moedas e cartões a 1.2m. de altura.
  • mobiliar o compartimento com um assento reclinável a uma altura de 45 cm ou uma saliência de apoio a uma altura de 65 m a 80 cm;
  • uma prateleira sobre a qual se possa depositar objetos é útil para muitos usuários;
  • utilizar cores no batente do compartimento e nos seus acessórios para que contrastem com as paredes do seu entorno;
  • instalar uma iluminação boa e homogênea colocando, no exterior, um símbolo de telefone táctil;
  • o telefone deve ter um acoplador de escuta para usuários de próteses auditivas.

Comunicação:

  • letreiros: proeminentes, legíveis, claros e concisos (com 50 palavras no máximo, preferivelmente 30);
  • sinais direcionais: coerentes e completas;
  • altura para ótima leitura: 90 cm a 1,4m;
  • nos quadros de avisos, placa de cor contrastante com o entorno e com o texto;
  • tipo de letra claro (preferivelmente Helvética, com maiúsculas e minúsculas) e tamanho proporcional à distância de leitura (5 cm para ler a 1,5 m; entre 10 cm e 17 cm para 3 m).
  • sinais sensíveis ao tato: alfabeto e números arábicos, caracteres entre 16 mm e 5 cm de altura, com um alto-relevo não inferior a 0,8 mm;
  • balizas: 1 m de altura com símbolo ou números em alto-relevo ou com superfície superior inclinada. Mudanças de calçada e pavimentação sensíveis ao tato, superfície da parede que indique a localização, a direção e os serviços. Barra tátil a uma altura de 15 a 20 cm;
  • guias e mapas em caracteres grandes: Helvética, corpo 14, negra sobre papel amarelo, com um contraste de 70%;
  • guias gravados em fitas cassete;
  • mapas táteis;
  • informação em formulário Braille;
  • circuito de escuta ou sistema de transmissão infravermelho nos pontos de transferência de informação;
  • anúncios visíveis e audíveis e sistema de alarme.

Requisitos de espaço para pessoas que utilizam aparelhos locomotores:

  • usuário de cadeira de rodas independente: 90 cm de largura por 1,14m de comprimento;
  • usuário de cadeira de rodas com assistente: 64 cm de largura por 1,75 m de comprimento;
  • usuário de muletas: 90 cm de largura;
  • usuário de bengala: 75 cm de largura;
  • adulto com cão-guia: 11 cm de largura por 1,5 de comprimento;
  • usuário de andador: 90 cm de largura.

Sanitários

Sanitários para ambos os sexos:

  • freqüentemente, os sanitários para usuários de cadeira de rodas estão desenhados de maneira deficiente por pessoas com escassos conhecimentos do por que, por exemplo, aspectos como a altura e a localização das barras de apóio serem de vital importância. A solução ideal é um sanitário para ambos os sexos que permita aos usuários de cadeira de rodas desenvolver-se sozinhos ou com a assistência de alguém do sexo oposto. Colocar instalações para pessoas com deficiências no interior de sanitários para homens ou para mulheres significa, freqüentemente, que alguém tem que entrar num local inadequado para seu sexo com o conseqüente constrangimento para todos. A vantagem de dispor de um serviço separado para ambos os sexos é que também pode ser utilizado pelo pai que acompanha a filha que é muito pequena para ir ao sanitários de senhoras sozinha ou pais que levam uma criança que começa a andar e outra num carrinho;
  • a disposição das barras de apóio satisfaz as necessidades de uma ampla variedade de usuários, incluídas aquelas pessoas com desvantagens que podem caminhar, mas que têm dificuldade para permanecer em pé ou para se incorporar quando sentadas. A barra lateral no espaço aberto ou de transferência do vaso deve terminar em posição vertical para oferecer apoio aos usuários masculinos que podem caminhar;
  • A direção preferida de transferência desde uma cadeira de rodas até a bacia sanitária varia em conforme os usuários. Se houver mais do que um sanitário acessível a uma cadeira de rodas, é uma boa idéia incluir modalidades de transferência para destros e canhotos;
  • um compartimento de 2 m por 2,5m é suficientemente amplo para permitir a assistência e a transferência de ambos os lados. Não obstante, essa disposição não permite lavar-se as mãos antes de passar de novo à cadeira de rodas. Muitas pessoas portadoras de necessidades especiais necessitam utilizar uma pia e um secador de mãos antes de abandonar o vaso ou de se transferir de novo à sua cadeira de rodas;
  • os sanitários acessíveis têm que se manter livres e não ser utilizados para guardar material de limpeza.

Design padrão de um sanitário para ambos os sexos:

  • dimensões interiores: mínimo de 1,5m por 2 m,;
  • vaso sanitário: 45 cm de altura, a 40 a 50 cm da parede lateral;
  • espaço de transferência em cadeira de rodas: 75 cm desde a parede do fundo até a borda da frente e 75 cm de largura, no mínimo, até o lado aberto do vaso;
  • Pia: situada adjacente à bacia sanitária para poder ser utilizada logo após. A 1 m do canto, a 75 cm de altura; comando de ação única, secador de mãos elétrico, colocado acima;
  • barras verticais fixas: que estejam entre 80 cm e 1,4 cm acima do nível do chão:

  • 1 m do canto até a parede lateral acima da pia;
  • 50 cm a partir da linha central do vaso por seu lado aberto;

  • barras horizontais fixas: a uma altura entre 70 cm e 75 cm;

  • 60 cm de cumprimento, começando a 35 cm a partir do canto da parede lateral;
  • 40 cm de comprimento, atrás da bacia sanitária e centrada em relação ao mesmo, com saliência de 25 cm;

  • barra de eixo vertical: 70 cm a 75 cm de altura:

  • 75 cm de cumprimento, 35 cm a partir da linha central do vaso por seu lado aberto;

  • porta: deverá abrir para fora ou ser corrediça e ter 1 m de largura. Puxador e tranca a 1 m;
  • alavanca da descarga: no lado aberto da descarga e acessível a uma cadeira de rodas;
  • botão de alarme: ao lado do vaso, com prolongação até 400 mm do chão;
  • suporte para o papel higiênico: acessível a partir do vaso (barra papeleira);
  • espelho: extremo inferior a uma altura não superior a 90 cm do chão;
  • piso: antiderrapante, com cor que contraste com a das paredes;
  • acessórios: em cores contrastantes com o fundo;
  • sinais e símbolos sensíveis ao tato na parte exterior do compartimento.

RESUMO DE CRITÉRIOS DE ACESSIBILIDADE PARA HÓSPEDES COM DEFICIÊNCIA VISUAL

A informação que segue resume as adaptações e dotações que seriam desejáveis ou, em alguns casos, são imprescindíveis se um estabelecimento deseja acolher hóspedes cegos ou com visão reduzida.

Se essas medidas são incorporadas quando se projetam novos alojamentos ou se levam a cabo trabalhos de renovação, poderá alojar-se clientes com deficiência visual sem que isso suponha praticamente nenhum gasto adicional.

Acesso e entrada aos edifícios

Degraus: cada degrau deve ter uma borda em cor contrastante ou realçada.

A borda deve cobrir toda a largura do mesmo e estender-se ao longo de uns 5 cm no degrau e outros 5 cm no espelho.

Corrimãos: necessários sempre que houver mais de dois degraus. Deve haver corrimãos em ambos os lados, a uma altura aproximada de 1 m acima dos degraus.

O corrimão deve continuar numa prolongação horizontal na parte superior e inferior dos degraus ao longo de 30 cm, no mínimo, se o espaço permitir.

A cor do corrimão deve contrastar com a do seu entorno.

Faixa táctil: onde terminam os degraus deve haver uma faixa táctil. De conformidade com as normas de construção, essa faixa deve cobrir toda a largura dos degraus e medir 80 cm entre os extremos anterior e posterior.

O extremo anterior da faixa táctil deve estar situado a uma distância de 40 cm da borda do degrau superior.

Portas de entrada: terão uma largura não inferior a 80 cm. O umbral deverá estar nivelado, mas se for necessária uma barra de proteção contra as intempéries, sua altura não deve superar os 15 mm. A porta deve ser numa cor que permita detectá-la facilmente.

Quando as portas e os painéis laterais são de cristal, deverão possuir marcas, emblemas ou logotipos em cores vivos à altura dos olhos.

Os acessórios da porta devem ser numa cor que contraste com o resto da porta.

A porta deve ter um puxador, que não seja esférico para facilitar a sua manipulação no caso de pessoas com mobilidade limitada nas mãos. A porta deve ter um número táctil à altura dos olhos.

Jardins: Arbustos perfumados, plantas sem espinhos.

Calçadas lisas.

Assentos firmes fixos ao chão.

As zonas com cerca baixa terão atrás uma proteção adicional mais alta.

Todos os degraus estarão marcados com uma faixa.

O mobiliário do jardim deve ser numa cor que contraste com o entorno.

Todas as rampas devem ter um corrimão em ambos os lados em cor contrastante, semelhante à dos degraus.

Se o nível do chão, em qualquer lado da rampa, for em declive, deverá existir uma borda de 10 cm de altura nesse extremo da rampa.

Não se deve permitir que a vegetação penda sobre a calçada a uma altura inferior aos 2,1 m.

Além disso, seria conveniente prever um local tranqüilo, afastado das zonas de maior afluência, livre de obstáculos à altura da cabeça, com uma disposição simples e curvas de 90 graus; que poderia ser um jardim para cão-guia.

Aspectos gerais:

Fazer uso de cores contrastantes para melhorar a visibilidade, todos os batentes devem ser pintados com cores que contrastem com as portas, e a iluminação deverá ser suficiente e estar distribuída uniformemente por todas as zonas.

O elevador deverá ter um painel de botões marcados com números em Braille, possuir avisos audíveis, ou então colocará à disposição uma pessoa que possa prestar ajuda em todos os momentos para utilização do elevador por parte dos hóspedes com deficiência visual.

Faixa de tapete acanalado contrastante na entrada do elevador.

A utilização de discos elevados de plástico ao final do corrimão das escadas e junto às portas é um meio útil para identificar obstáculos.

Quarto

Os quartos devem ter uma iluminação boa e uniforme e dispor de uma lâmpada adicional mais forte para a leitura.

A cor do mobiliário deve contrastar com a do tapete para que este possa ser distinguido com clareza.

O mobiliário embutido é mais adequado que os móveis soltos.

A informação sobre incêndios deve estar em Braille e em caracteres grandes.

As portas devem destravar-se automaticamente em caso de emergência.

Os números do teclado do telefone devem ser grandes.

Algumas tomadas elétricas devem estar situadas à altura da cintura.

Se não há telefone no quarto, deverá haver um botão de chamada de emergência junto à cama.

Se existe serviço de quarto, deverá ser providenciada uma carta em Braille, com caracteres grandes, junto com o resto do material informativo.

Adaptar a distribuição e o decorado do quarto às necessidades de um hóspede cego ou com visão reduzida é ainda mais importante do que faze-lo nas zonas de uso comum.

Sanitários

Disco com alto-relevo e cores vivas nos acessórios.

Barras de apoio junto ao vaso e à ducha.

Puxador colorido na porta da ducha.

Piso antiderrapante.

Toalhas com cores vivas.

Preferivelmente utilizar azulejos foscos e pintura anti-reflexo.

Refeitórios

A utilização de cores contrastantes no serviço de mesa resulta útil para conseguir que os objetos sejam mais visíveis, por exemplo, pratos em cores suaves com uma borda escura.

Taças coloridas resultam úteis.

Uma jarra com duas alças pode ser de grande ajuda.

Apresentar os alimentos na bandeja seguindo o modelo da esfera do relógio, ou seja, a carne às 12 horas, as batatas às 3 horas e as verduras às 6 horas.

Os funcionários devem assegurar-se de que não sejam servidos alimentos que resultam difíceis de consumir, como pescado ou carne com osso.

Carta em Braille e com caracteres grandes.

A cor dos guardanapos, das toalhas de mesa e das cadeiras deve contrastar com a dos tapetes.

Deve providenciar-se um bom nível de iluminação com uma distribuição uniforme em toda a sala.

Documentação impressa

Em todo o material impresso deve-se fazer uso de maiúsculas e minúsculas, preferentemente em Helvética, corpo 14, negro sobre papel amarelo com um contraste de 70%.

Assistência dos funcionários

Os funcionários devem estar dispostos a avisar sobre a existência de degraus nas várias partes do edifício, oferecer uma introdução sobre a distribuição, sobre o cardápio ou prestar outro tipo de ajuda.

Segurança

As instruções de segurança nos navios ou balsas e nos estabelecimentos que oferecem alojamento devem estar disponíveis em grandes caracteres e em fita cassete ou em Braille.

RESUMO DE CRITÉRIOS DE ACESSIBILIDADE PARA HÓSPEDES COM DEFICIÊNCIAS AUDITIVAS

A informação que segue resume as adaptações e dotações que seriam desejáveis ou, em alguns casos, imprescindíveis se um estabelecimento deseja acolher hóspedes hipoacústicos. Se essas medidas são incorporadas quando se projetam novos alojamentos ou se levam a cabo trabalhos de renovação, poder-se-á alojar clientes com deficiência auditiva sem que isso suponha praticamente nenhum gasto adicional.

Alarme para incêndio

Se aos hóspedes hipoacústicos são oferecidos unidades habitacionais contíguas resultará mais fácil contatá-los caso aconteça um alarme de emergência.

Deverá existir um sinal de alarme especialmente alto ou com sistema de alarme visual, ou que vibre, que se ative nas unidades habitacionais dos hóspedes mediante detector de fumaça ou sistema fixo de alarme de incêndio.

Contato entre os funcionários e os hóspedes

Mediante material impresso colocado nas unidades habitacionais e na zona de recepção, além de um sistema de circuito de escuta fixo ou de uso pessoal na recepção.

Telefone

Acoplador / amplificador junto com um sistema de alarme visual ou por vibração instalado no telefone da unidade habitacional, se houver, ou no telefone para uso comum. Sistema de telefone de texto para chamadas externas, e para contatar com a recepção no caso de que exista serviço de quarto.

Detecção nas portas

Campainha especialmente alta ou sistema de alarme visual ou por vibração que possa ser detectado pelos hóspedes dentro das unidades habitacionais.

Televisão

Teletexto ou aparelho de escuta portátil para assistir à televisão, sempre que houver aparelhos de TV nas unidades habitacionais ou no salão de hóspedes.

Serviço de despertador

Despertador com alarme visual ou por vibração.

Assistência por parte dos funcionários

Posicione-se sempre na frente da pessoa surda ou hipoacústica e fale num tom e numa velocidade normais (ou um pouco mais devagar do que é normal). Não exagere com os movimentos da boca. Algumas pessoas hipoacústicas agradecerão que eleve um pouco a voz quando se dirija a elas, enquanto que para outras pessoas com perda auditiva, a alta freqüência originará problemas. O mais importante é não gritar. Pergunte ao cliente como deseja que lhe falem. O ruído ambiental resulta confuso para as pessoas que utilizam próteses auditivas, pelo que é conveniente reduzir as distrações sonoras ao mínimo sempre que seja possível. Evite colocar-se perante uma fonte de luz quando falar com uma pessoa hipoacústica, já que o contraste da luz fará a leitura de lábios seja praticamente impossível.

Tenha à mão papel e caneta para escrever a informação quando a comunicação resultar difícil.

ANEXO 2

AGÊNCIAS DE VIAGEM

Informação sobre as necessidades do cliente:

Fora oferecer-lhe assistência física, em caso necessário (por exemplo, se tiver degraus ou portas pesadas na entrada da agência), deve-se receber ao cliente portador de necessidades especiais da mesma maneira que se recebe a qualquer outro: em primeiro lugar, pergunte-lhe quais são os seus planos de viagem (tipo de férias, transporte, lugar de destino e alojamento). Quando o cliente perguntar sobre a acessibilidade ou se mostrar preocupado sobre se poderá vencer algum aspecto da viagem, interesse-se pela natureza e os efeitos da sua deficiência (se a deficiência é invisível, só poderá falar dela se o cliente iniciar o assunto). Se for possível, convide-o a continuar com a consulta num local tranqüilo da agência, onde possam tratar com privacidade sobre detalhes como a sua história médica, os problemas mentais ou as idas ao sanitário durante um vôo de longa duração;

Obtenha informação inicial através da conversação, anotando detalhes num formulário padrão de perfil do cliente ou numa lista de controle para passageiros com necessidades especiais. Procure evitar pedir ao cliente que preencha os formulários. Os pontos principais que se deverão incluir são:

  • nome da deficiência: um dado que pode ser exigido pelos operadores de transporte;
  • efeitos da deficiência: fale deles em relação à viagem (pode existir uma combinação de efeitos devido às deficiências múltiplas);
  • mobilidade reduzida: estabeleça o nível de mobilidade e anote qualquer limitação que se deva ter em conta no momento de reservar o transporte ou o alojamento: Por exemplo, no caso de usar uma cadeira de rodas, pode colocar-se em pé, caminhar ou subir degraus? Existem limitações em relação ao tempo que pode permanecer em pé sem sentir dor, a distância que pode percorrer a pé (sobre uma superfície lisa ou inclinada), o número de degraus que consegue subir? Descreva qualquer outro problema (por exemplo, de equilíbrio, dificuldades com a bagagem). Se não se trata de usuário de cadeiras de rodas, perguntar se utiliza qualquer outra ajuda para mover-se (por exemplo, bengalas, muletas, pernas ortopédicas);
  • capacidade sensorial ou de comunicação reduzida (devido à perda da visão, da audição ou da fala): descubra o grau de deficiência e discuta sobre os problemas que possam surgir, como por exemplo, ler a informação nos monitores ou escutar os avisos por megafone destinados aos passageiros e os sinais de alarme, comunicar as necessidades ao pessoal do transporte e do alojamento, etc. Pergunte: utiliza bengala ou qualquer outra ajuda? Utiliza a linguagem dos signos ou a leitura dos lábios? Deseja viajar com um cão-guia ou com um cão para surdos?
  • nível reduzido de compreensão (devido à deficiência para aprender): trate sobre os possíveis problemas como as escalas imprevistas ou conexões de avião ou de trem, o entendimento dos avisos aos passageiros, a comunicação com o pessoal do transporte ou do alojamento;
  • altos níveis de estresse (devido a problemas mentais): trate sobre as possíveis preocupações como por exemplo contratar um seguro ou obter autorização para voar, os efeitos dos atrasos no transporte, as escalas ou as mudanças imprevistas, a possibilidade de transportar medicamentos sem perigo algum, as disposições para receber assistência ou assessoramento médico em caso de sofrer uma crise pessoal, como uma crise de pânico ou um comportamento irracional. Fale também das vantagens de levar com ele uma carta de viagem e assegure ao cliente que informará todos os operadores turísticos sobre a sua situação;
  • reações alérgicas: averigüe qual é a natureza da reação e seus desencadeantes habituais;
  • ataques de asma: averigüe a freqüência com que se produzem e quais são os desencadeantes habituais;

  • crises: averigüe a freqüência com que se produzem e quais são os efeitos posteriores;
  • outros: solicite ao cliente que especifique a natureza do transtorno e discuta-os com ele.

Pergunte ao cliente sobre qualquer transtorno médico que possa sofrer, a medicação que está tomando na atualidade e averigüe a maneira pela qual esse transtorno médico pode afetar seus requisitos de viagem:

  • Viajará com uma cadeira de rodas?
  • A cadeira é manual ou com motor?
  • Se é com motor, que tipo de bateria usa?
  • Quais são as dimensões da cadeira: altura, largura e comprimento?
  • A cadeira é dobrável? Como se dobra? Explicar como se faz.
  • Viajará com outras pessoas e aparelhos? Deseja solicitar algum tipo de ajuda ou equipamento aos operadores turísticos durante a sua viagem ou no local de alojamento?
  • Pensa viajar sozinho? Se for assim, poderá ocupar-se das suas necessidades pessoais (vestir-se, tomar banho, comer, beber, ir ao sanitário)?
  • Necessita assessoramento sobre a acessibilidade (principais barreiras, assistência disponível ou serviços especiais) antes de reservar o transporte?
  • Necessita informação sobre a acessibilidade (dimensões da unidade habitacional, pormenores das instalações, etc.) antes de escolher ou reservar o alojamento?

Tem alguma outra preocupação ou solicitação (por exemplo, uma dieta especial, aluguel de algum equipamento, viajar com um cão-guia, dispor de um aparelho para conservar a insulina ou para carregar as pilhas)?

Essa informação será de grande utilidade quando reservar o transporte, o alojamento ou as viagens organizadas. Dependendo da deficiência do cliente e do tipo de viagem, poderá ser necessário fazer perguntas adicionais tanto ao cliente quanto ao operador turístico, antes de poder determinar, com segurança, a idoneidade dos planos de viagem e confirmar as reservas.

Observação

Aquele viajante portador de necessidades especiais mas com experiência, que é totalmente independente ou que vai acompanhado de um assistente pessoal não deficiente e que não necessita mais assistência do que qualquer outro viajante e nem de nenhum serviço especial, pode sentir-se incômodo perante uma enxurrada de perguntas sobre a sua deficiência.

Seja prudente!

ANEXO 3

AGÊNCIAS DE VIAJES

Formulário de consulta sobre acessibilidade

A forma mais eficaz de realizar consultas aos operadores de alojamento consiste em utilizar um questionário básico que possa ser modificado em função dos requisitos de cada cliente, tirando ou agregando informação segundo necessário. É possível que os clientes só necessitem de respostas a uma pequena porcentagem das perguntas que seguem. Essas perguntas devem ser incluídas numa carta, que se imprime em duplicado e que se envia ao diretor do estabelecimento com uma introdução nos seguintes termos:

"Meu cliente, usuário de cadeira de rodas (ou, no caso, indicar qualquer outra deficiência), deseja alojar-se no seu hotel ou em um dos seus apartamentos do dia 14 até 28 de novembro (quatorze noites), e necessita dispor da seguinte informação sobre o alojamento.

Envio esta carta em duplicata solicitando que devolva uma das cópias. Agradecemos sua pronta resposta e, caso que o seu estabelecimento reúna os requisitos necessários ao meu cliente, será feita a correspondente reserva"

Para clientes que utilizam cadeira de rodas

Pode oferecer uma vaga de estacionamento reservada ou medidas especiais para estacionar ou descer (isto é, junto à entrada do estabelecimento) para hóspedes portadoras de necessidades especiais quando solicitada?

Descreva o caminho do estacionamento ou ponto de chegada até a entrada:

  • Qual é a distância?
  • Há degraus? Em caso afirmativo, quantos?
  • Que largura tem a passagem em seu ponto mais estreito?
  • Existem barreiras ou obstáculos?
  • Como é a superfície (asfaltada, de cascalho, abrupta, etc.)?
  • A entrada principal está ao nível da rua ou tem uma rampa?
  • Que largura tem a entrada?
  • Descreva a porta. É de uma folha, dupla, basculante, giratória, automática, de outro tipo?
  • Caso a entrada principal não seja facilmente acessível, existe alguma outra entrada alternativa mais acessível?
  • Dispõe de quartos ou apartamentos desenhados ou adaptados para hóspedes com cadeira de rodas?
  • Em caso afirmativo, quantos e onde estão situados?
  • Com que está revestido o piso nos vários quartos: madeira, carpete (tipo, fino ou não), sintético, lajotas, outro material? Neste último caso, favor especificar.

Por favor, indicar detalhes das dimensões e das instalações como segue:

  • Largura do corredor diante da porta que dá acesso à unidade habitacional ou da entrada principal do complexo de apartamentos:
  • Espaço interior livre na habitação e no banheiro: (especificar).

Largura das portas:

  • do quarto;
  • do banheiro;
  • do sanitário (caso esteja separado);
  • da sacada (caso tenha);
  • da cozinha (caso fosse apartamento);
  • da sala de jantar (caso fosse apartamento);
  • outro quarto ou zona interna (caso fosse apartamento).

Espaço junto à cama para a transferência da cadeira de rodas:

  • altura da cama;
  • espaço junto à bacia sanitária para a transferência da cadeira de rodas;
  • barras de apoio diante do espaço de transferência: sim / não;
  • espaço junto à banheira para a transferência da cadeira de rodas;
  • altura da borda da banheira;
  • barras de apoio diante do espaço de transferência: sim / não;
  • ducha: em alto (na banheira) ou compartimento separado?;
  • em caso de ducha separada, que altura tem a entrada?;
  • está ao nível do chão (ou seja, sem degrau)?;
  • caso a entrada não esteja ao nível do chão, que altura tem o degrau – contra-degrau?;
  • há assento na ducha?
  • em caso negativo, pode dispor de uma cadeira para ser utilizada na ducha?;
  • há barreiras de apoio no compartimento da ducha?;
  • pode fornecer uma planta (que inclua as dimensões do quarto) do alojamento acessível?

Caso não se disponha de alojamento especificamente desenhado ou adaptado para hóspedes em cadeira de rodas, existe algum quarto ou apartamento básico que possa ser acessível e suficientemente amplo como para alojar este tipo de hóspede? Se pede facilitar detalhes da situação destes quartos, meios de acesso (ao nível do chão, mediante rampa ou elevador), largura de passagem útil das portas, largura dos corredores diante das portas, espaço interior livre, espaço para transferência à cama, à banheira, à ducha e a descrição do banheiro segundo as indicações dadas antes.

  • descreva o acesso às zonas de uso comum;
  • Recepção: largura da passagem útil, balcão de recepção baixo? Sim / não?
  • Bar(es): largura da passagem útil, tipo de assento;
  • Restaurante(s): largura da passagem útil, largura mínima dos corredores (entre as mesas), número de mesas adequadas para hóspedes em cadeira de rodas;
  • Salão(s): largura da passagem útil, tipo de assento.

Terraço(s):

Jardim / recinto: plano ou inclinado? As passagens: pavimentadas, de cascalho ou de grama ou de outro tipo?

Outras zonas (se pede especificar):

Há serviço de quarto? Em caso negativo, e se as salas de jantar ou os restaurantes forem inacessíveis para o cliente, poderiam servir a comida no quarto, com prévio acordo?

Descreva o acesso às instalações recreativas:

Vestiários, sanitários, duchas: entrada ao nível do chão, com rampa, degraus (quantos?), largura útil de passagem, espaço para cadeira de rodas no vestiário e no compartimento do sanitário com a porta fechada: sim / não, ducha com entrada ao nível do chão, degraus (quantos?).

Ginásio: entrada ao nível do chão, com rampa, degraus (quantos?), largura da passagem útil, pessoal disponível para prestar assistência: sim / não?

Piscina: acesso à zona da piscina: plano, com rampa, degraus (quantos?), entrada à piscina se faz através de: degraus, escadas, elevador, outros meios.

Banhos termais, sauna, banho de vapor, solário, etc.: indique os meios de acesso e a largura da passagem útil das instalações ao ar livre (por exemplo, pista de corridas, quadras de tênis), descreva como é o caminho desde o alojamento: plano, com rampas, com degraus (quantos?).

Para clientes com mobilidade reduzida, mas que não utilizam cadeira de rodas para movimentar-se pelo interior do estabelecimento.

(É possível que esses viajantes possam percorrer a pé distâncias curtas e subir alguns degraus; mas não utilizam cadeira de rodas ou a usam unicamente para cobrir distâncias muito longas ou evitar ter que permanecer em pé durante muito tempo, por exemplo, nos aeroportos, para ir às compras ou para visitar exposições ou museus).

Existe um estacionamento ou um lugar para descer próximo à entrada, ou poderia encomendar-se esse serviço previamente?

Favor indicar a distância exata.

Há degraus? Sim / não. Em caso afirmativo: quantos?

Descreva a entrada mais acessível.

Está ao nível do chão? Existe uma rampa?

Se tiver degraus, quantos são? E quanto mede o degrau e quanto o espelho?

Largura e tipos de porta.

Há pessoal disponível para levar a bagagem do carro até a unidade habitacional?

Existe um acesso ao nível do chão ou há degraus (em caso afirmativo, quantos e qual é a medida do degrau e do espelho?) da recepção até a unidade habitacional no andar térreo, ou existe acesso por elevador às unidades habitacionais dos andares superiores?

Existe espaço para poder manobrar com os aparelhos locomotores no quarto e no banheiro? Sim / não.

Podem oferecer uma cama com colchão firme?

Podem providenciar uma cama com uma altura de (especificar)?

Há barras de apoio no banheiro junto à bacia sanitária ou na banheira e na ducha?

Existe um ponto de acesso ao nível do chão ou tem que se utilizar degraus (nesse caso, quantos são e qual é a medida da pegada e da contrapegada de cada degrau) para aceder às zonas de uso comum?

Bar(es);

Restaurante(s);

Salão(ões);

Cozinha (em caso de apartamento);

Sala de jantar (em caso de apartamento);

Terraço(s);

Jardins / recintos;

Instalações recreativas (incluída a zona da piscina);

Qual é o método de entrada na piscina: degraus, escada, elevador, outro?;

Outras zonas (favor especificar):

Há cadeiras com assentos altos, braços e encosto reto nas unidades habitacionais? Sim / não.

Nos bares: sim / não.

Nos restaurantes: sim / não.

Nos salões: sim / não.

Existe um caminho fácil (plano) até as atrações locais (lojas, praia, outros locais de recreação)?

Pede-se oferecer uma estimativa da distância até cada uma delas.

Para clientes cegos ou com visão reduzida

Pode-se facilitar uma descrição clara (se possível, acompanhada de um rascunho em caracteres grandes) da distribuição e situação-geral do alojamento, incluindo o recinto exterior e as instalações recreativas, que permita ao cliente avaliar os possíveis obstáculos e escolher outro alojamento caso seja necessário?

Dispõe seu estabelecimento dos seguintes meios ou serviços que facilitam a estância de hóspedes cegos ou com visão reduzida?

Boa iluminação nas habitações e uma luz potente no criado mudo que permita ler na cama?

Boa iluminação nas zonas de uso comum, incluído o restaurante e o bar?

Degraus com bordas em cor diferente e corrimão?

Faixas táctis ao final da escada?

Números em Braille ou em alto-relevo nos botões do elevador?

Número das unidades habitacionais em alto-relevo?

Cardápio do restaurante em Braille ou em caracteres grandes?

Pessoal que pode prestar assistência (orientação inicial) quando chega um cliente cego ou com visão reduzida?

Quais são as suas medidas de segurança para garantir que os clientes receberão assistência imediata em caso de emergência?

Admitem cão-guia? Em caso afirmativo, pede-se confirmar por escrito.

Necessitam de algum tipo de documentação do cliente?

Está o cão excluído de alguma área do hotel ou do complexo de apartamentos?

Existe algum local, nas imediações, onde se possa levar o cão para que faça exercícios?

Para clientes surdos ou hipoacústicos

Dispõe seu estabelecimento dos seguintes serviços:

Telefone público ou telefone nas unidades habitacionais com acopladores de escuta ou amplificadores?

Pessoal que conheça a linguagem dos signos ou que esteja disposto a dedicar o tempo que for necessário para se comunicar durante o registro na recepção?

Uma zona tranqüila e bem iluminada para registrar-se?

Outros serviços? Especificar.

Quais são as medidas de segurança para garantir que os clientes receberão assistência imediata em caso de emergência?

Admitem cachorros para surdos? Em caso afirmativo, pede-se confirmar por escrito.

Necessitam de algum tipo de documentação do cliente?

Está excluído o cachorro de alguma área do hotel ou do complexo de apartamentos?

Existe algum local, nas imediações, onde se possa levar o cachorro para que faça exercícios?

Para clientes com outras desvantagens ou solicitações adicionais

Existem quartos ou apartamentos destinados à pessoas com alergias? Enumere as características que facilitarão a estada desse tipo de hóspede.

Dispõe de equipamento para conservar insulina?

Pode facilitar os seguintes requisitos para dieta alimentar? (Especificar)

Qual é o horário das refeições (café da manhã, almoço e jantar)?

Pode facilitar ou encarregar-se de providenciar os equipamentos seguintes:

Assento para banheira?

Assento para ducha?

Alças de cama?

Alça para vaso?

Rampas portáteis?

Telefone de texto para utilizá-lo na unidade habitacional?

Sistema de alarme visual ou por vibração no telefone da unidade habitacional ou em caso de incêndio?

Algum outro? (Especificar).

Pode acertar a visita diária de uma enfermeira ou fisioterapeuta para que atenda ao cliente que necessita de assistência para vestir-se, tomar banho, fazer exercícios?

Está adaptado o ônibus do seu hotel para transportar usuários de cadeira de rodas? Em caso negativo, pode organizar algum meio de transporte alternativo? Especificar o tipo: táxi, micro-ônibus, caminhonete, etc.

Algum dos seus empregados tem formação para tratar com pessoas portadoras de necessidades especiais? Conta com algum empregado que tenha sido capacitado para se comunicar com pessoas com deficiência para aprender ou para falar? Algum funcionário utiliza a linguagem dos signos?

Dispõe de quartos que se comuniquem entre si? São acessíveis a cadeira de rodas?

De que procedimentos dispõe para evacuar os hóspedes com deficiência para aprender ou com problemas mentais, em caso de emergência?

O cliente tem os seguintes problemas mentais (especificar) e pode experimentar as seguintes reações físicas ou mentais durante a sua estada. Dispõe de pessoal que possa prestar a assistência seguinte (especificar)?

Ao final da carta de consulta deixar espaço para que seja possível incluir comentários adicionais, além da assinatura, nome e cargo da pessoa que preenche o questionário.

 

Rafael Sanjuanbenito Aguirre

Maria Fernanda Gómez Simon

Silvia Di Santo

Liliana Pântano

Luis Grunewald

turismoturismo2003[arroba]yahoo.com.ar

Partes: 1, 2, 3, 4, 5



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