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Prevalência de sobrepeso e obesidade em escolares da cidade de Santos, SP (página 2)

Natacha Toral; Betzabeth Slater; Isa de Pádua Cintra; Mauro Fisberg

 

4. Resultados

No total foram avaliados 5.211 meninos (48,2%) com média de idade de 8,43 ± 1,10 anos, e 5.611 meninas (51,8%) com média de idade de 8,43 ± 1,12 anos. Em escolas públicas foram avaliados 3.790 meninos (47,5%) com média de idade de 8,43 ± 1,10 anos, e 4.193 meninas (52,5%) com média de idade de 8,43 ± 1,13 anos. Nas escolas particulares foram avaliados 1.421 meninos (50,1%) com média de idade de 8,41 ± 1,09 anos, e 1.418 meninas (49,9%) com média de idade de 8,43 ± 1,10 anos.

As prevalências totais de sobrepeso e obesidade, incluindo escolas públicas e particulares, foram 15,7% (IC 95%= 15,0% a 16,4%) e 18,0% (IC 95%= 17,3% a 18,7%), respectivamente. No sexo masculino, os valores encontrados foram 14,8% (IC 95%= 13,8% a 15,8%) para o sobrepeso, e 20,3% (IC 95%= 19,2% a 21,4%) para a obesidade. Já no feminino, 16,6% (IC 95%= 15,6% a 17,6%) e 15,8% (IC 95%= 14,8% a 16,8%) foram, respectivamente, as prevalências de sobrepeso e obesidade. Na comparação entre o sexo masculino e o feminino, o sobrepeso foi significantemente mais prevalente nas meninas do que nos meninos (p= 0,008); já para a obesidade, a prevalência foi significantemente maior nos meninos do que nas meninas (p= 0,000).

Comparando-se escolas públicas e particulares, em relação a sexo e idade, verificou-se que apenas nos grupos de meninos de 7 e 8 anos e de meninas de 10 anos não houve diferença significante na prevalência de sobrepeso, sendo que para todos os outros grupos o sobrepeso foi significantemente mais prevalente nas escolas particulares (meninos: 9 anos p= 0,022, 10 anos p= 0,004; meninas: 7 anos p= 0,007, 8 anos p= 0,004, 9 anos p= 0,000) do que nas públicas (tabela 2). Em relação à obesidade, excetuando-se o grupo feminino de 10 anos de idade, no qual não houve diferença estatisticamente significante entre escolas públicas e particulares, a prevalência foi significantemente maior nas escolas particulares do que nas públicas (meninos: p= 0,000 em todas as idades; meninas: 7 anos p= 0,005, 8 anos p= 0,001, 9 anos p= 0,008), para todas as idades de ambos os sexos (tabela 3).

Quando foram comparadas as crianças do sexo masculino com as do sexo feminino, por idade, não houve diferença estatisticamente significante na prevalência de sobrepeso em nenhum dos grupos etários das escolas públicas, bem como no sexo masculino como um todo. Em relação à obesidade, não houve diferença estatisticamente significante entre os sexos nas idades de 7, 8 e 9 anos, mas os meninos apresentaram prevalência significantemente maior do que as meninas aos 10 anos de idade e na comparação global, incluindo todas as idades (tabela 4).

Nas escolas particulares, a prevalência de sobrepeso foi significantemente maior no sexo feminino do que no masculino, mas quando comparados os grupos etários isoladamente, tal comportamento só foi observado aos 7 e aos 9 anos de idade. Já a obesidade foi significantemente mais prevalente entre os meninos do que entre as meninas, tanto no grupo como um todo quanto em cada grupo etário (tabela 5).

Em relação à comparação de faixas etárias por sexo, verificou-se que nas escolas públicas não houve diferença estatisticamente significante de prevalência de sobrepeso entre quaisquer faixas etárias, tanto para os meninos quanto para as meninas, sendo que o mesmo comportamento foi verificado em relação à obesidade.

Nas escolas particulares, foi encontrada diferença estatisticamente significante no sexo masculino somente quanto à prevalência de sobrepeso entre os 7 e os 10 anos de idade, apresentando esta última idade uma prevalência maior do que a primeira (p= 0,010). No sexo feminino, o sobrepeso foi significantemente mais prevalente nas idades maiores, entre os 7 e os 9 anos de idade (p= 0,007), e entre os 8 e os 9 anos de idade (p= 0,037); entretanto, aos 10 anos a prevalência de sobrepeso foi significantemente menor do que aos 9 anos de idade (p= 0,009). Quanto à prevalência de obesidade, apenas entre os 7 e os 10 anos de idade foi encontrada diferença estatisticamente significante, com a última faixa etária apresentando menor prevalência do que a primeira (0,033).

Quando se observou a proporção de crianças abaixo do percentil 5, que é utilizado para indicar baixo peso, verificou-se que 4,2% dos meninos e 3,3% das meninas encontravam-se nesta condição, o que está abaixo dos 5,0% esperados para a população de referência. Comparando-se as prevalências de baixo peso entre escolas públicas e particulares, verificou-se que a diferença entre os resultados encontrados para os meninos das escolas públicas (4,5%) e das escolas particulares (3,2%) foi estatisticamente significante (p= 0,030). A diferença de prevalência de baixo peso em meninas de escolas públicas (4,2%) também foi significantemente maior (p= 0,004) que a encontrada nas escolas particulares (2,7%).

5. Discussão

A definição de sobrepeso e obesidade em crianças e adolescentes ainda não apresenta consenso na literatura, sendo que a variedade de métodos aplicados e os diferentes valores de corte empregados dificultam a comparação dos resultados obtidos por diferentes estudos. Assim, a presente discussão está baseada principalmente no levantamento de estudos que utilizaram o IMC por idade com os percentis 85 e 95 como valores de corte para sobrepeso e obesidade, respectivamente.

No presente estudo optou-se pela utilização do IMC por idade, por se tratar de um método recomendado pela IOTF International Obesity Task Force devido à sua alta validade para a estimativa de obesidade infantil em nível populacional (21). Para tanto, foram utilizados os valores de corte propostos pelo CDC (19).

Os resultados encontrados mostram elevadas prevalências de sobrepeso e obesidade em escolares da cidade de Santos, confirmando o aumento do excesso de gordura corporal entre crianças brasileiras nas últimas décadas (22). Comparando-se os resultados do ENDEF com os resultados da PPV, verifica-se que a prevalência de excesso de gordura corporal, incluindo sobrepeso e obesidade, em crianças de 6 a 9 anos de idade passou de 4,9% em 1974-75 para 17,4% em 1996-97, sendo que neste último inquérito foram consideradas apenas as regiões Nordeste e Sudeste do país.

A abrangência do presente estudo, 62,2% do total de alunos matriculados em escolas públicas e 37,7% dos alunos de escolas particulares, na faixa etária em questão, permite inferir que os resultados ora encontrados são representativos da população escolar santista de 7 a 10 anos de idade; pois para uma prevalência esperada de 5,0% e IC 95% da estimativa desta prevalência não superior a 20%, precisaríamos de uma amostra total de 1.825 sujeitos, ou seja, 8,8% da população de estudo (20). Além disso, apenas 0,35% do total de termos de consentimento representaram recusa à participação no estudo e as demais perdas ocorreram, provavelmente, de forma aleatória. Não foi possível verificar se os alunos que deixaram de entregar os termos de consentimento apresentavam as mesmas características daqueles que entregaram, pois por questões éticas só avaliamos os alunos autorizados pelos pais.

Considerando-se o IMC para a idade superior ao percentil 85, verificou-se uma prevalência de 33,7% das crianças avaliadas, não muito distantes dos 37,1% encontrados por Marins e cols. (23) em estudo de base domiciliar realizado com 493 crianças de 6 a 11 anos de idade, da cidade do Rio de Janeiro. Em ambos os estudos a menor prevalência foi verificada no sexo feminino, entretanto os resultados se aproximaram mais no sexo masculino: 35,1% em Santos e 37,8% no Rio de Janeiro, enquanto que para o sexo feminino os resultados foram, respectivamente, 32,1% e 36,4%.

Balaban & Silva (12) realizaram estudo em uma única escola particular da cidade de Recife, onde foram avaliadas 332 crianças de 6 a 9 anos de idade. Neste estudo, os valores de prevalência de sobrepeso foram bastante superiores aos encontrados nas escolas particulares de Santos, 33,6% para o sexo masculino e 35,0% para o sexo feminino. Além disso, ao contrário do verificado no presente estudo, os meninos apresentaram prevalência mais elevada do que as meninas. Em relação à prevalência de obesidade, comportamento oposto foi encontrado, com valores bem menores que os de Santos, 19,7% para o sexo masculino e 9,4% para o sexo feminino. Entretanto, os dois estudos apresentaram maior prevalência de obesidade entre os meninos do que entre as meninas.

A exemplo do que foi encontrado em Santos, dois estudos publicados recentemente, realizados em Salvador (14) e em Feira de Santana (16), encontraram maior prevalência em escolas privadas do que em escolas públicas. Em Salvador, avaliando 387 crianças, a prevalência total de obesidade foi de 15,8%, sendo 8,2% nas escolas públicas e 30,0% nas particulares, resultado muito próximo do observado nas escolas particulares de Santos. Em Feira de Santana, avaliando 699 crianças, 9,3% apresentaram-se entre os percentis 85 e 95 do IMC por idade, enquanto 4,4% estavam acima do percentil 95, sendo que em escolas públicas o sobrepeso atingia 6,5% das crianças e a obesidade 2,7%. Nas escolas particulares, os resultados foram nitidamente maiores, 13,4% para sobrepeso e 7,0% para obesidade; mesmo assim, muito abaixo das prevalências descritas no presente estudo.

Pereira e cols. (24) avaliaram 491 crianças de 6 a 11 anos de idade, em visitas domiciliares, no município do Rio de Janeiro, encontrando 26,4% de obesidade no sexo masculino e 30,3% no feminino. Estes resultados diferem dos de Santos por apresentarem maior prevalência em ambos os sexos, além de mostrarem as meninas com prevalência superior à dos meninos. Por outro lado, Anjos e cols. (15), em estudo realizado em amostra probabilística em escolares de até 10 anos de idade da rede pública do Rio de Janeiro, em 1999, verificaram prevalência de sobrepeso de 16,8% para as meninas e 16,9% para os meninos. Para a obesidade, as prevalências encontradas foram de 5,7% e 5,1%, para meninas e meninos, respectivamente. Neste estudo, os autores utilizaram o cálculo do valor z dos índices de massa corporal para estatura e estatura para a idade, em relação às curvas de crescimento de crianças americanas do NCHS (National Center for Health Statistics).

Comparando-se os resultados do presente estudo com outros realizados em cidades de países da América Latina, verificaram-se prevalências menores de obesidade em Salta, Argentina, 12,3% (25); em Quito, Equador, 5,0% (26); em Bucaramanga, Colômbia, 5,82% (27); e em Corrientes, Argentina, 8,3% (28). Por outro lado, houve estudos que apresentaram prevalências de obesidade maiores que as de Santos, em Aysén, Chile, 20,4% (29); em San José, Costa Rica, 26,2% (30).

Algo que chama atenção nos resultados aqui apresentados é que a prevalência de obesidade, incluindo escolas públicas e particulares (18,0%), supera a prevalência descrita por Ogden e cols. (31) para crianças de 6 a 11 anos dos Estados Unidos, com base nos dados de 1999-2000, do National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES), que foi de 15,3%.

Estudo de base domiciliar, com amostra aleatória representativa, totalizando 1.092 sujeitos de 20 a 69,9 anos de idade, sendo 523 homens e 569 mulheres, realizado por Costa (32), identificou elevada prevalência de obesidade em adultos da cidade de Santos, mais de 20%, tanto para homens quanto para mulheres. Assim os resultados encontrados no presente estudo vêm confirmar que o excesso de gordura corporal é um problema de saúde que deve ser visto com mais atenção nesta cidade.

Considerando a associação existente entre o excesso de gordura corporal e efeitos danosos à saúde, bem como com o aumento das causas de morbimortalidade (9), além do fato de a obesidade surgida na infância normalmente acompanhar os indivíduos até a vida adulta (33,34), torna-se evidente a necessidade de ações preventivas desde as idades mais precoces. Nesse sentido, a escola deve ocupar papel de destaque tanto em relação à orientação de hábitos alimentares quanto à prática de exercícios físicos.

A maior prevalência de obesidade encontrada nas escolas particulares pode ser explicada pela associação entre excesso de gordura corporal e níveis sócio-econômicos mais elevados, o que ainda é esperado em países em desenvolvimento (10). Entretanto, a transição epidemiológica que vem ocorrendo nestes países demonstra que a prevalência de obesidade está crescendo em todos os extratos sócio-econômicos. No Brasil, é observado um aumento proporcionalmente mais elevado da prevalência de obesidade nos indivíduos adultos das famílias de menor poder aquisitivo, o que revela uma proporção mais alta de obesos na classe média do que nas classes de maior poder aquisitivo, na atualidade (35).

A apresentação dos resultados do presente estudo, identificando as elevadas prevalências de sobrepeso e obesidade em escolares de Santos, poderá servir de incentivo à implementação de políticas públicas e ações da iniciativa privada com o intuito de modificar o quadro atual, pois reduzir a prevalência de obesidade significa reduzir todos os riscos à saúde a ela associados. Além disso, estes dados poderão servir como linha de base para a verificação da tendência destas prevalências e da efetividade de ações de intervenção.

Agradecimentos

Nossos agradecimentos a Jorge Bichir Maxta, Jane Sant'Anna do Nascimento e Valdete Lemes Stivanin, da Secretaria Municipal de Saúde de Santos. Agradecemos também a Sofia Bonna Boschetti e Edmara Colombo, bem como a todos os estagiários das faculdades de Santos, pelo valioso auxílio na coleta de dados. E, finalmente, à American Medical do Brasil Divisão Sanny de Equipamentos Antropométricos, pelo empréstimo de equipamentos e apoio durante todo o trabalho.

6. Referências

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Roberto Fernandes da CostaI,II; Isa de Pádua CintraII; Mauro FisbergII,III - fisberg[arroba]uol.com.br

IPrefeitura Municipal de Santos

IIUniversidade Federal de São Paulo UNIFESP (Centro de Atendimento e Apoio ao Adolescente CAAA)

IIIUniversidade São Marcos (Núcleo de Qualidade de Vida), São Paulo, SP



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