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Estado nutricional
proximadamente 27% (n = 30) das modelos encontravam-se na faixa etária de 11 a 14 anos e 73% (n = 80) entre 15 a 19 anos. A Tabela 1 mostra as medidas descritivas das variáveis antropométricas e do percentual de gordura corporal das adolescentes, de acordo com a faixa etária.
A Figura 1 ilustra a classificação do estado nutricional das adolescentes modelos, por faixa etária, de acordo com a OMS (1995). As variáveis analisadas foram similares entre os dois grupos (p= 0,882).
Quanto ao desenvolvimento pubertário, observou-se que a maior parte das modelos de 11 a 14 anos estavam no 3º e 4º estágios de desenvolvimento puberal. Já entre as meninas de 15 a 19 anos, mais de 95% encontravam-se no 4º e 5º estágios.
A média de idade da menarca da população total estudada foi de 12,83 anos. Na faixa etária de 11 a 14 anos, duas adolescentes (6,7%) ainda não haviam apresentado menarca. No grupo de 15 a 19 anos, todas as adolescentes já haviam tido a menarca. Os valores médios de idade da menarca são significativamente diferentes entre as duas faixas etárias, como mostra a Tabela 2. Mesmo excluindo as modelos com idade de menarca após os 15 anos (n=7), a diferença é significativa entre as duas faixas etárias (p = 0,001), segundo o teste T de Student.
Figura 1 - Classificação do estado nutricional de modelos adolescentes, segundo faixa etária.
Hábitos alimentares
Observou-se que os alimentos consumidos diariamente pela maioria das modelos, de ambas as faixas etárias, foram o arroz, os pães e o açúcar. Alimentos como balas e doces, carne bovina e frango eram consumidos semanalmente pela amostra estudada. Quanto aos alimentos nunca consumidos pela amostra total, observou-se que os citados com maior freqüência foram o agrião/rúcula, abacate e as bebidas alcoólicas.
Em relação às preferências alimentares, observou-se que os alimentos citados por modelos de 11 a 14 anos foram: arroz, feijão, massa, salada e frutas. Os alimentos preferidos por modelos de 15 a 19 anos foram: arroz, massas, salada e frango. Ao questionar as modelos sobre quais alimentos gostariam de comer mais vezes, observou-se que os alimentos mais citados foram batata frita e o chocolate (11 a 14 anos) e chocolate (15 a 19 anos).
Quanto ao consumo de alimentos diet/light, observou-se que as modelos de 11 a 14 anos faziam uso de refrigerantes e iogurtes diet/light. Já as modelos de 15 a 19 anos, além dos refrigerantes e iogurtes, também consumiam margarina e adoçante.
Especulações são feitas em relação à magreza, alimentação e saúde geral das modelos. Porém, quase não há estudos mostrando a realidade dessa população, considerada por profissionais da área da saúde como um grupo de risco nutricional, assim como atletas e bailarinas.
O presente estudo verificou que do total de meninas avaliadas, 73% (80 meninas) encontravam-se na faixa etária de 15 a 19 anos, demonstrando que, apesar de cada vez mais precoce o ingresso das meninas nesta profissão, é após os 15 anos que ocorre a busca por este futuro, que muitas acreditam ser promissor, fazendo com que muitas adolescentes, para conseguirem a carreira de modelo, mudem-se para longe de suas famílias e vivam numa grande metrópole, como a cidade de São Paulo.
Ao comparar as variáveis antropométricas quanto aos valores médios referentes à massa corporal, IMC, percentual de gordura corporal e circunferência do quadril, verificou-se uma diferença significativa entre as duas faixas etárias, a qual pode estar associada ao ganho de massa e acúmulo de gordura com o decorrer dos anos, principalmente em determinadas regiões do corpo, como os quadris.
No mundo da moda, a circunferência do quadril é uma das medidas mais importantes para avaliar se a modelo está dentro dos padrões de medidas exigidos por estilistas, grifes e agências de modelos. Toda modelo preocupa-se com esta medida e tenta mantê-la no limite máximo de 90cm(10). O presente estudo observou que, mesmo com diferenças significativas quanto aos valores médios de circunferência do quadril entre as modelos das duas faixas etárias, a média estava em torno de 89cm para as meninas de 11 a 14 anos e 90cm para as de 15 a 19 anos. Essa preocupação não é tão comum entre as adolescentes que não seguem a profissão de modelo. Estudiosos avaliando adolescentes de 12 a 18 anos em Madrid/Espanha, ao questionarem qual a parte do corpo que as meninas desejariam emagrecer, verificaram que o quadril foi a parte menos citada (18%)(20).
Utilizando o IMC para classificação do estado nutricional, segundo critérios da OMS (1995), observou-se que na primeira fase da adolescência 43% das modelos apresentavam-se eutróficas (P15 - P85), enquanto 55% das adolescentes de 15 a 19 anos foram assim classificadas, não havendo diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos. Ressalta-se, ainda, que se somarmos as modelos eutróficas às que estão em risco para baixo peso (ainda consideradas eutróficas), o valor percentual de eutrofia aumenta para 86,0% e 77,5% para as modelos de 11 a 14 e 15 a 19 anos, respectivamente. Estudo com modelos adolescentes verificou que 47,3% das modelos avaliadas encontravam-se eutróficas(11).
Para avaliar a composição corporal (% de gordura) utilizou-se a impedância bioelétrica Tanita®, que apesar de não ser um método padrão, apresenta vantagens, como baixo custo e facilidade no transporte e manuseio, já que as avaliações das modelos aconteceram nas próprias agências. O valor médio de % de gordura corporal para a amostra total do estudo foi 20,36. Porém, verificou-se uma diferença significativa nos valores percentuais de gordura comparando as duas faixas etárias (meninas de 11 a 14 anos - 18,47% e 15 a 19 anos - 21,08%). Estes valores médios são considerados normais(16,21). Estudo com modelos de 12 a 19 anos verificou um valor médio de % de gordura corporal igual a 18,56(11). Em estudo realizado na Inglaterra, comparando ginastas, corredoras de distância de elite e anoréxicas adolescentes quanto a massa corporal, percentual de gordura e massa corporal magra, os autores verificaram que não houve diferenças significativas entre os três grupos. Porém, observaram uma tendência das meninas anoréxicas a ter um percentual de gordura ligeiramente maior e massa magra corporal um pouco menor do que as atletas. O percentual de gordura corporal obtido por meio da pesagem hidrostática foi de 12,1%, 10,88% e 12,75%, para as corredoras de elite, ginastas e anoréxicas, respectivamente(22). No Brasil, estudo avaliando 133 adolescentes praticantes de ginástica olímpica (GO), natação (NAT) e não atletas (NA) de São Paulo quanto à composição corporal, verificou que as praticantes de GO apresentavam percentual de gordura corporal menor que as nadadoras e estas, por sua vez, menor que NA. Verificou, ainda, que 38% das ginastas e 82% das nadadoras apresentavam valores adequados de percentual de gordura corporal(23).
Em relação ao desenvolvimento dos caracteres sexuais, observou-se que as modelos encontravam-se nos estágios intermediários e finais da maturação sexual. A média de idade da menarca da amostra total estudada foi de 12,8 ± 1,2 ano. Outro estudo brasileiro com modelos adolescentes também encontrou valores semelhantes (12,9 anos) ao do presente estudo(11)1. Estudo inglês com adolescentes ginastas, corredoras de distância de elite e anoréxicas observou que a idade média de menarca desses três grupos foi de 14,0, 14,02 e 13,6 anos, respectivamente(22). Estudo analisando os dados da Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição de 1989 mostrou que a idade média de menarca encontrada no Brasil foi de 13,02 anos(24). Outro estudo avaliando adolescentes do sexo feminino de 10 a 18 anos na cidade de São Paulo observou que média de idade da menarca foi de 12,1(25). Estudo recentemente realizado pelo Centro de Atendimento e Apoio ao Adolescente / Unifesp, com 2.710 adolescentes de 10 a 15 anos, verificou que a idade média da menarca foi de 11,5 anos(26).
Quanto ao consumo alimentar, observou-se que alimentos como pães, arroz e açúcar foram consumidos diariamente pela amostra estudada, o que pode ser justificado por serem estes alimentos muito habituais na dieta do brasileiro, não sendo o fato de ser modelo que as faz consumir alimentos diferentes da maioria da população. O consumo de balas e doces, carne bovina e frango foi relatado como semanal. Um estudo mostrou que 50% dos adolescentes de uma escola pública de Niterói/RJ, consumiam, no mínimo uma vez por semana, chocolates, balas, bolos, pizzas, salgadinhos e refrigerantes(27). Estudo sobre o consumo alimentar de adolescentes de uma rede particular de ensino em Teresina/PI, observou que das 181 meninas avaliadas, 92,74% consumiam arroz pelo menos uma vez por semana, seguido por pão e macarrão. Alimentos como bombons, refrigerantes, bolo/biscoito/rosca, doces, entre outros, tiveram grande participação nos hábitos alimentares dessas adolescentes(28).
Mudanças nos hábitos alimentares de adolescentes, que cada vez mais consomem alimentos industrializados e almoçam fora de casa, especialmente as modelos que, muitas vezes, passam o dia todo em testes e trabalhos, podem levar ao consumo de alimentos pouco nutritivos, com alto teor de açúcar simples e gordura saturada, como balas, doces e bolachas recheadas. Entretanto, a preocupação com o corpo e a manutenção do peso, próprios desta profissão, faz com que muitas modelos apresentem um consumo alimentar diferente do encontrado em estudos com adolescentes, principalmente no que se refere às hortaliças e frutas(29), como alface, tomate, repolho, banana, maçã e laranja, as quais são habituais à dieta do brasileiro. Além disto, estes alimentos estão associados à baixa densidade energética. No entanto, há estudo demonstrando que 87,23% das adolescentes consomem frutas, sendo o consumo de hortaliças menor (56,55%)(28).
Ressalte-se, ainda, um consumo insuficiente de produtos lácteos pelas adolescentes modelos que deveriam consumir diariamente, no mínimo, três porções desses produtos para atender às necessidades de cálcio e prevenir doenças como a osteopenia e a osteoporose. Pesquisas com adolescentes de escolas públicas e privadas de São Paulo também observaram uma inadequação no consumo de leite e derivados entre os estudantes(30).
As preferências alimentares também foram questionadas no presente estudo, onde se observou que os alimentos preferidos por modelos de 11 a 14 anos foram: arroz, feijão, massas, saladas e frutas. Já os alimentos preferidos pelas modelos de 15 a 19 anos foram: arroz, massas, salada e frango. Pesquisa realizada nos EUA verificou que os alimentos favoritos dos adolescentes eram, em ordem decrescente: refrigerante, leite, bife, hamburguer, pizza, espaguete (massa), frango, batata frita, sorvete, laranja, maçã e pão(9). No Brasil, um estudo com adolescentes da rede pública estadual de ensino em São Paulo, mostrou que os alimentos preferidos por esta população eram refrigerante e massa, seguidos por sucos naturais/ vitaminas, doces, carnes, batatas, frutas, sanduíches etc.(8).
Quanto ao consumo de alimentos diet/light, observou-se que esta população não apresenta grande consumo deste tipo de produto, apesar da sua preocupação com o peso corporal, sendo que as modelos de 11 a 14 anos utilizam principalmente os refrigerantes e iogurtes diet/light e as modelos de 15 a 19 anos, além dos refrigerantes e iogurtes, também consomem margarina e adoçante. Estudos com adolescentes brasileiros verificaram que de 160 meninas avaliadas, 45 (28%) consumiam esses produtos(8). Outra pesquisa brasileira, realizada com atletas e não atletas, observou que 36%, 41% e 31% das meninas praticantes de ginastica olímpica, natação e não atletas, respectivamente, faziam uso de alimentos diet/light(23).
Quando perguntado às modelos qual alimento elas gostariam de comer mais vezes, que aquelas de 11 a 14 anos citaram a batata frita e o chocolate e as de 15 a 19 anos, o chocolate. Apesar de apresentarem desejo de consumi-los, elas associaram estes alimentos ao aumento de massa corporal e desta forma os evitavam. Resultados semelhantes aos encontrados neste estudo foram observados por pesquisadores dos EUA, que ao questionarem quais os alimentos preferidos, porém não consumidos pelos adolescentes, verificaram que 26% das meninas mencionaram chocolate, 18% alimentos fritos e 15%, doces. Tais adolescentes também relacionaram estes alimentos ao aumento ponderal(7).
Considerando os aspectos antropométricos e o percentual de gordura corporal das modelos avaliadas, é possível afirmar que a magreza típica dessa população é constitucional e é esse biótipo que faz com que elas sejam selecionadas para exercerem a profissão de modelos. Estas, apesar de terem um ritmo de vida diferente da população em geral e das exigências profissionais quanto ao corpo, são adolescentes consideradas saudáveis, embora precisem de orientação quanto às questões alimentares e de saúde em geral, com a finalidade de melhorar sua qualidade de vida e prevenir doenças.
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Alexandra Magna Rodrigues1, Mauro Fisberg2, Isa de Pádua Cintra3 - fisberg[arroba]uol.com.br
1Pós-graduanda (doutorado)
2Professor adjunto doutor
3Professora adjunta doutora
Centro de Atendimento e Apoio ao Adolescente do Departamento de Pediatria da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo.
Endereço para correspondência: Alexandra Magna Rodrigues - Rua das Camélias, 29/42 - Vila Mariana - CEP 04048-060 - São Paulo - SP
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