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O APT (Advanced Package Tool, ou Ferramenta de Pacotes Avançada) é uma ferramenta que gerencia de uma maneira muito intuitiva os pacotes de programas no Linux. O APT foi originalmente criado para funcionar junto com dpkg, do Debian, mas ele foi portado pela Conectiva para funcionar com o sistema de pacotes RPM, criado pela RedHat. O APT resolve os conflitos e dependências de pacotes de uma maneira muito fácil e automática. Além disso ela é uma ótima ferramenta para a atualização do sistema através da Internet, instalação de programas adicionais, entre outros. Neste tutorial irei ensinar como instalar e usar o APT em sistemas RedHat ou Fedora, mas com algumas adaptações, os métodos descritos aqui podem ser feitos em outras distribuições que utilizam o RPM. No caso do Debian, nada precisa ser feito pois o sistema já vem com o APT por padrão.
Para cada versão do sistema, há pacotes específicos a serem baixados. No site (http://apt.freshrpms.net/) você obtém uma lista das versões do APT para cada versão do seu RedHat ou Fedora. Abaixo segue o link direto para o RPM dos principais sistemas:
Neste tutorial, iremos usar como exemplo o RedHat 9. Então para instalar o RPM no seu sistema depois de baixado através dos links acima, utilize o comando:
# rpm -Uhv apt-0.5.5cnc6-fr1.i386.rpm |
Depois de instalado no sistema, você terá de configurar o APT através de seus arquivos de configuração. O diretório /etc/apt foi criado na instalação do pacote e é nele que você vai editar os arquivos necessários para o funcionamento da ferramenta.
O arquivo /etc/apt/apt.conf contém as configurações padrões do utilitário APT. As configurações neste arquivo já vêm prontas para o uso, e você só precisará modificar alguma coisa se realmente estiver precisando disso. Um exemplo do que você teria que fazer é habilitar o campo Proxy na seção Acquire para utilizar um Proxy ao baixar os pacotes na Internet.
Já o arquivo /etc/apt/sources.list precisa de nossa configuração. Este arquivo contém a localização dos índices dos pacotes e os próprios pacotes na Internet. Editando este arquivo, você ira especificar onde o APT irá baixar os pacotes para instalá-los na sua máquina. O nome que damos à essa localidade é "repositório apt". Vamos pegar o exemplo que já vem por padrão na configuração:
rpm http://ayo.freshrpms.net redhat/9/i386 os updates freshrpms rpm-src http://ayo.freshrpms.net redhat/9/i386 os updates freshrpms |
As duas linhas acima especificam dois tipos de repositórios APT: um de RPMs binários, e outro de RPMs com código-fonte (SRPMS). Caso você não utilize SRPMS, só é necessário a primeira linha. A linha consiste em campos: O primeiro campo pode ser rpm ou rpm-src como já explicado. O segundo campo é o Host onde o APT se conectará para chegar ao repositório do APT. Este host pode ser HTTP ou FTP. O terceiro campo é o diretório onde o repositório está localizado. E por último, o quarto campo em diante são os módulos contidos no repositório.
Na primeira linha, eu especifiquei que acessaria o repositório ayo.freshrpms.net, e faria o índice dos RPMS do os (parte principal do sistema, ou seja, os RPMs que vem no CD; updates que são as atualizações de segurança da distribuição; e freshrpms que é um repositório especial do http://freshrpms.net que contém pacotes extras que a distribuição oficial não disponibiliza (por exemplo, o apt é um desses pacotes extras).
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