Estudo de casos: Emerita Augusta e Bracara Augusta
séc. i d.c. ao séc. iii d.c.
Discutiremos o conceito de representação social inserido na História da Cultura, a qual estuda os atores sociais em movimento; suas idéias e concepções de mundo estão representadas nas suas construções culturais; essas representações contêm elementos de dominação e de resistência; para isso, nos preocuparemos com os vestígios culturais celtas nas cidades de Emerita Augusta e Bracara Augusta, do séc. I d.C. ao séc. III d.C.
PALAVRAS-CHAVE: Império Romano; representação; Hispania; História Antiga.
ABSTRACT:
We will discuss the concept of social representation present in the History of Culture, which studies the social actors in motion; their ideas and conceptions of the world are represented in their cultural constructions; these representations contain elements of domination and resistance; we will focus on the vestiges of celtic culture in the cities of Emerita Augusta and Bracara Augusta, from the 1st to the 3nd century a.C..
KEY-WORDS: Roman empire; representation; Hispania; Ancient History.
O conceito de representação social encontra acolhida freqüente em várias áreas das Ciências Humanas como a Antropologia, a História da Cultura, a Sociologia, a Filosofia, além da Psicologia Social. Este paradigma presente em diversos campos de conhecimento é constatado juntamente com a percepção de uma certa diversidade na dimensão teórica do conceito e nas metodologias daí decorrentes. A pergunta que mobiliza minha participação nesta obra será sobre a romanização da Hispania, e a prática da representação, o que trouxe uma série de questões compositoras: - Quem são estes habitantes das cidades romanizadas? Quais são os recursos disponíveis e mais eficazes para estabelecermos uma conclusão? Quais são os conteúdos oficiais do império romano? Sem dúvida, será necessário examinar cada uma das questões. Portanto, iremos nos ater a uma sentença interrogativa: Quais são os meios possíveis de tornar eficaz o processo de representatividade de uma região dominada por um povo invasor? Essa pergunta desencadeia uma hipótese que perpassa todo o presente artigo. Logo, objetivamos dar uma visão da representação da Roma antiga e de seu Império. Nosso corte temporal abrangerá o período de I a.C. à III d.C. Nós buscaremos, através de uma tipologia de romanização, realizar uma comparação entre duas cidades, Bracara Augusta e Emerita Augusta, localizadas na Hispania romana, e que tiveram características distintas de romanização. Sabemos que o Império Romano ao derrotar os celtas na Hispania, segundo Momigliano (1989:43) tornou-se potencialmente forte. Durante três séculos os romanos se empenharam firmemente em anexar territórios que eram parciais, ou totalmente celtas. Deste modo, pretendemos explorar as relações sociais, a nível local, com o sistema jurídico social romano, onde práticas heterodoxas diferiam em muito no que se refere a literalidade das leis. As realidades cotidianas das cidades celtas romanizadas, onde a negociação e as trocas culturais aconteciam permeadas por níveis diferenciados de veículos, acreditamos terem dado espaço inclusive a formas de corrupção. Também pretendemos observar as populações da Hispania como etnias providas de cultura assimétrica da romana, desmistificando velhos conceitos sobre os povos íberos. Concordamos com Michael I. Rostovtzeff (1937:56), que afirma que entre os italiotas existiam tribos de íberos em plena península itálica. Ou seja, o problema ibero-celtibero ou celta na Hispania deve ser tratado como um fenômeno étnico, uma "etnogênese", não somente enquanto um problema geográfico. Mas especificamente no caso de Emerita Augusta, foi uma colônia romana fundada exclusivamente por soldados romanos, e que nos deu um modelo de cidade latina. A fundação de colônias pelos romanos se fez num primeiro momento por razões estratégicas visando atenuar tensões sociais estabelecendo colonos, geralmente soldados desmobilizados. Este problema social foi compreendido por Michael I. Rostovtzeff (1937:102) quando fez a seguinte afirmação: ‘No século I a.C. as colônias romanas e a emigração de italianos voltaram-se para o sul da Espanha e da Gália, transformando-os em algo semelhante a distritos da Itália’. Foi com esse objetivo que Publio Carisio, um legatus de Augusto, fundou em 25a.C., Emerita Augusta. Ora, o que significa a função de legatus? Ele era o comandante de Legião que estava incumbido de regular os negócios de um povo vencido. Melhor dizendo, estava a serviço da pacificação de uma região indígena após guerras. Estes soldados tinham participado das guerras da Cantabria, servindo nas legiões V Alaudea e X Gemina. No caso de Emerita Augusta, Publio a fundou a pedido de Augusto (logo, Emerita Augusta) para veteranos, os emeriti, das campanhas na Hispania. Dion Cassius assim se refere a este fato: Terminada esta guerra, Augusto licenciou os soldados veteranos concedeu-lhes que fundassem na Lusitania uma cidade chamada Emerita Augusta". Devemos problematizar os diversos fenômenos sociais que ocorreram nessas práticas romanas. Os habitantes das colônias usufruíam direitos completos de cidadania romana, incluindo a isenção de tributo, o tributum soli. Já a categoria de colônia era garantida por uma lei, a jus italicum, que garantia direito latino a seus cidadãos. Estamos encontrando nestas alteridades sociais, fatores divergentes no que se refere a normalização das relações dos romanos e povos dominados. Penso haver uma distância muito grande entre as leis e as práticas cotidianas nas províncias. Em Bracara Augusta, outra cidade romana, menor, com um epíteto oppidum, ou seja, uma referência a sua cultura céltica, apresentava um poder político muito além do que o estatuto romano de cidades lhe assegurava, muito mais do que poderia abraçar. Era uma capital de civitas, servia de pousada para romanos importantes como pretores, governadores, etc...Enfim, Bracara Augusta era uma aldeia céltica de pequenas proporções. Este fenômeno cultural nos levou a imaginar que práticas, nesta que foi uma experiência divergente, local, aconteceram alterando a normalidade do projeto romano de ocupação da Tarraconensis. Podemos inferir que houve negociação, a negotiatio romana, onde interesses comerciais, patronagem, sociedades e alianças locais puderam obter uma diferente tipologia de ocupação romana nesta região. Sabemos que a Tarraconensis era uma região céltica rústica. Os fundadores do povoado antes dos romanos foram os celtas gaedhelicos, que foram denominados pelo nome latino de Bracari.
2. OCULTAMENTO DA REPRESENTAÇÃO CELTO-IBÉRICA.
-Que idéia temos de romanização?
Continuaremos a nos alinhar a uma ótica binária em que a relação entre dominado - dominador continuam a seguir um papel linear e homogêneo no estudo da História? Daremos continuidade as teorias do séc. XIX, imersas no modelo imperialista britânico daquele século?
Mommsen (1874:215) foi responsável por uma posição historiográfica "evolucionista", fabricada para os chamados manuais de "História Monumental", a história com "H" maiúsculo, irrefutável, determinista, isenta de paradigmas onde a conquista romana era legítima por "possuírem uma civilização intelectual e tecnicamente superior sobre os celtas, pois estes eram incapazes de assegurar seu destino histórico", algo bem ao gosto das idéias darwinianas do século dezenove". Nós refutaremos este modelo científico metade darwiniano, e por quê não metade pré- nazista. Sua obra "monumental", pelo menos em tamanho, pois são quatro volumes de quinhentas páginas, sua Römische Geschichte (História Romana). Uma boa crítica a este historiador, foi feita no texto de Freeman, intitulado "From Mommsen to Haverfield." Buscaremos para tanto historiadores que pensem o império romano como uma interação cultural, onde outros povos tiveram participação importante na construção do mesmo. Por isso, Momigliano (1989:43) cita o que considera fidedigno afirmar sobre os romanos: ‘aprenderam muitas técnicas com diferentes estrangeiros (gregos, etruscos, samnitas, e iberos) e os seus princípios constitucionais com os espartanos.’
Estas foram algumas perguntas que nos incentivaram a buscar alternativas para fugir de uma visão monolítica de colonização. Afinal, toda concepção unitária que apresente a colonização violenta e opressiva, sobretudo no mundo antigo como um único caminho de concepção de sociedade antiga é a priori suspeita. Por isso historiadores como Finley (1985:39), apoiam-se na idéia de que as clientelas/ patronagem foram componentes importantes no que diz respeito às práticas locais e porque não plurais de interação política e social com o poder de Roma. Uma preocupação observada em outro historiador, Momigliano (1989:45), é as questões etimológicas verificadas nas leis e termos em latim para designar o divergente do romano, por exemplo, o latim rusticus ou pagus. Bastante preocupados por essa questão etimológica, continuaremos a pensar na mesma direção. O termo latino negotiatio (negócio, comércio, tráfico, empresa comercial) prevê as relações entre cidades, entre povos e, entre as chamadas Gentes. No macro ou no micropolítico, as relações humanas são factíveis de acordos sócio-econômicos. Os acordos são feitos entre casamentos de clãs diferentes ou entre indígenas e romanos. A este termo, iremos acrescentar ainda outros: "hospitalitas" e "clientela". O termo latino "hospitalitas" (hospitalidade) era significado pelo dever de hospitalidade a um estrangeiro. Já "clientela" significava aliança, proteção, apoio. Esses valores acrescentarão aos que Momigliano (1989:70) cita, euforizados tais como fides, constantia, severitas, gravitas, dignitas, auctoritas. Entretanto, ele considera como definição da cultura romana ou pelo menos que os próprios filósofos latinos costumavam citar como "a grandeza de Roma". Isto significa interação social e porque não, étnica. Possibilita pensar o Império Romano como algo plural em que a sociedade local teve importante papel na construção da sociedade na Hispania romana. Também nos permite pensar que uma possível representação "total" de uma cidade dita romana nas colônias seja compactamente romana, e sim celto-romana, caso contrário teríamos uma representação do mundo romano "como uma imensa mentira".
3. UMA FERRAMENTA TEÓRICA DE CHARTIER: A REPRESENTAÇÃO.
A análise da representação foi dividida em duas partes. Na primeira, elencamos a fundamentação teórica dos pressupostos que balizam a hipótese de que os dados colhidos desta maneira foram operacionáveis, ou tiveram eficácia no processo de documentação textual, e especificamente, material, se tratando de uma cidade. Algumas das considerações de Roger Chartier (1990:17) servem para compreender e caracterizar alguns aspectos emergentes e importantes na maior parte das sociedades contemporâneas, e sua afirmação de que o meio transmite, além da mensagem, algo que lhe é inerente: a representação. Na esteira das investigações também de Jacques Le Goff (1966:52), considerando que as técnicas de transmissão e tratamento das mensagens modificam as relações sociais, é preciso perguntar pelo futuro das atividades representativas e este historiador francês, se utiliza da análise da linguagem, ou mesmo da filologia e da etimologia. Considerando que parte da cultura obliterou-se para de trás dos panos, cabe ao historiador decifrar as migalhas que esta história deixou par trás. Se, por um lado dermos crédito a Chartier (1990:07), deveremos dar crédito a nossa indagação.Chartier (1990:07) observa que investigar as representações, "supõe-nas como estando sempre colocadas num campo de concorrências e de competições cujos desafios se enunciam em termos de poder e de dominação". Por isso, o esvaziamento do debate entre a objetividade das estruturas e a subjetividade das representações. Por outro lado, a história cultural, segundo Chartier (1990:07) permite conciliar aquilo que Febvre designava por "os materiais de idéias" com a noção de "representação coletiva":
‘pode pensar-se uma história cultural do social que tome por objeto a compreensão das formas e dos motivos ou, por outras palavras, das representações do mundo social que, à revelia dos atores sociais, traduzem as suas posições e interesses objetivamente confrontados e que, paralelamente, descrevem a sociedade tal como pensam que ela é, ou como gostariam que fosse’.
Nosso destaque a este termo "representação", se deve ao fato de perceber que a nível local as lideranças celtas faziam alianças com os romanos. Deste modo, possibilitavam manter parte de sua cultura ao mesmo tempo em que negociavam a paz com a presença romana (a pax romana) em suas aldeias e cidades que adquiriram formas divergentes de adaptação à romanização. O que em princípio pareceria vantajoso para o romano, percebemos também que foi aceito em parte ou até mesmo incentivado pelas lideranças locais ou pelas alianças feitas por casamentos, geralmente de soldados veteranos das legiões com filhas de celtas ou íberos. Em outros casos, a clientela patronagem também auxiliou este hibridismo cultural, através de acordos e alianças. Logo, a população celto-ibérica estava a procura de representatividade para se conectar a Roma, sendo perfeitamente inserido na idéia de representação de Roger Chartier (1990:7). A este fenômeno social, Momigliano (1989:43) atribui o termo latino socius, ou seja "sócio", que era um significante para a lealdade dos acordos sobre terras. Objetivamente, pensamos existir um envelhecimento precoce de anteriores formas de pensar o império romano, sobretudo em Michael Rostovtzeff (1973:34):
‘O império romano não foi nunca, nem tentou ser, um Estado mundial do tipo nacional - um Estado no qual uma nação domina e se impõe às outras pela coação: pela sua constituição tornou-se cada vez mais cosmopolita’.
Por outro lado, podemos perceber que as populações nativas e escravas eram enterradas nos cemitérios das cidades com nomes de seus senhores latinos, mas algumas vezes podemos perceber seu nome real, como o nome do peregrino de nome celticus. Isto revela o substrato cultural e representativo anterior a ocupação romana. Vejamos os dados arqueológicos de Emérita augusta:
Escravos-
Zethus escravo de T. Satrio I-III
Agathopus escravo de T. Satrio I-III
Helenus escravo de T. Satrio I-III
Amaranthus escravo de Senacio finais I
Faustus escravo de Iulia Severa II-III
Peregrinos-
Celicus Fronto Arcobriga ?
Cantaber ?
Talavius I
Reburrus ?
Arquius Filho de Viriatus/Agripia I-II
Viriatus I-II
Melcaltus Filho de Pelistus ?
Pelistus ?
Bloena Filha de Camalus Valabriga I-III
Camalus I-III
Caladunus I-III
Cundena III
Celticus III
Existe uma idéia de ocultamento nesta representação social de povos dominados, que se mostra atual e estão presentes nos cadernos teóricos de Leicester. Ali, historiadores como Webster ( 1996: pág. 3), pensam na possibilidade dos romanos terem cooptado as elites locais por meio de negociação, sobretudo através da clientela, como veículos de troca e controle dos territórios. Hanson considera que essa "aproximação" a nível local realizada pelos colonos romanos foi um veículo intencional para a anexação de áreas instáveis para a administração imperial. Ele afirma que o emprego da força para anexação nem sempre foi conveniente ao império. Deste fato resultou que existia um "approach" que dependia diretamente dos benefícios mútuos daí derivados. Poderia ser um melhor suporte político para um chefe e tribal que sofreria oposição local, apoio de uma legião militar se necessário, apoio financeiro, tudo em troca de uma administração romana sobre a região. Podemos pensar que uma chefia cliente, como os do Bracaraugustani formou parte da hegemonia imperial, mas nunca esquecendo de que essa relação foi ambivalente, onde interesses locais da etnia continuaram paralelamente a coexistir. Por isso o olhar romano se referindo as 24 populi, e aos 285.000 habitantes do Conventus Iuridicus Bracaraugustanus. Esta era uma situação política delicada para ambas as etnias da região. Acreditamos que a antropologia nos possa ajudar com as teorias de identidade étnica, necessária para a abordagem de contatos culturais entre etnias divergentes. Por isso utilizamos os conceitos de Oliveira sobre etnia e cultura. Segundo ele a literatura antropológica tem se preocupado a estudar os processos de assimilações culturais, como um conceito capaz de apreender uma "peculiaridade" do grupo étnico estudado, sua identificação étnica. A investigação desse processo nos levará a diferentes formas de identificação, empiricamente dadas, de modo a permitir o conhecimento da emergência da identidade étnica. Por simples análise de um processo cultural, podemos entender a variedade de formas complexas sociais que ele produz. Sob essa visão, o contraste entre duas culturas parece se constituir na essência da identidade étnica é a base da qual esta se define. Implica a afirmação do "nós" diante de "outros". Juntaremos a idéia de identidade o conceito de aculturação pensado em Johnson. Johnson (1997: pág.52), não acredita em sociedade global. Pare ele o que diz respeito a um grupo não se relaciona com outra organização ou outro grupo. Ele afirma:
‘Entendemos por aculturação, "um processo de assimilação em que um grupo dominante pode impor com tanta eficiência sua cultura a grupos subordinados que estes se tornam virtualmente indistinguíveis da cultura dominante’.
A antropóloga Rita L. Segato tenha se aproximado em suas teorias muito do que chamamos de "fricção interétnica", os fenômenos culturais que aconteceram na sociedade hispânica romana. Com sua visão multicultural defendida e delineada através de teorias como "identidade e alteridade", inferem como os fatores inerentes as práticas de romanização levada a cabo nas duas cidades romanas escolhidas. Para Segato (1998: pág.13) a alteridade pertence a ordem das coisas incomparáveis. Vejamos o que pensa sobre isto:
‘Não é intercambiável segundo uma equivalência geral, não é negociável, mas circula nas formas de cumplicidade e de relação dual, tanto como "sedução", como num estado de guerra.[...] é o que ocorre com as culturas primitivas [...] Seus signos passaram a serem intercambiáveis a sombra de uma cultura universal, em troca de seu direito a diferença .[...]’.
Por outro lado, segundo Segato, temos que incluir o conceito de "identidade". Uma etnia possui identidade própria, sedimentada historicamente ao longo de séculos, mas que, por invasão de seu território por uma cultura hegemônica, percebe a necessidade do que podemos chamar de "estratégias de ocultamento", para conviver com o diferente e possivelmente se mesclar a ele. Não podemos esquecer, nos lembra Momigliano (1989:43), que "os romanos controlaram a maior parte da Europa de fala celta", o que nos remete à introdução do latim vulgar ou culto. Para ele a civilização celta foi aniquilada ou lançada na clandestinidade. Por isso podemos pensar na convivência de dois idiomas como forma de resistência cultural.
Para conceituar o simétrico do assimétrico, faremos uma leitura isotópica dos dados das fontes primárias onde o olhar romano sobre o hispânico é bastante euforizado. Vitrúvio, Estrabão, Plínio, o velho e Apiano nos fornecem a visão semântica do que consideravam bárbaros, como demonstra o quadro abaixo:
ROMANO |
civilizado |
CELTA / ÍBERO |
primitivo |
X |
cidade |
X |
oppidum |
X |
acordo |
X |
pilhagem |
X |
cidadania romana |
X |
escravidão |
1- CHARTIER, Roger. A História Cultural entre Práticas e Representações. Lisboa: Bertrand, 1990.
2- FINLEY, Moses. Ancient History Evidence and Models. London: Chatto and Windus, 1985.
3- JOHNSON, A.G. Dicionário de Sociologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.
4- LE GOFF, Jacques. O maravilhoso e o cristianismo no ocidente medieval. Lisboa: Edições 70, 1966.
5- MOMIGLIANO, Arnaldo. Os limites da helenização. A interação cultural das civilizações grega, romana, céltica, judaica e persa. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1989.
6- MOMMSEN, Theodor. Römische Geschichte./ vol. IV. Berlin: s/e, 1874.
2- ROSTOVTZEFF, Michail. História Social y Econômica del Imperio Romano. Vols. I e II. Madrid: Espasa-Calpe, 1937.
9- SEGATO, Rita. Alteridades históricas -Identidades políticas: una crítica a las certezas del pluralismo global. Brasília: edit. UNB, 1998.
4- WEBSTER, Jane. Roman Imperialism: post-colonial perspective. Leicester: University of Leicester, 1996.
Fabio Liborio
fabioliborio944[arroba]hotmail.com
Fábio Libório ROCHA
Mestre em Filosofia (Universidade Gama Filho, RJ). Graduado em História (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Professor de História do Contestado na Universidade do Contestado (Porto União). Escritor.
Luminária, n.6: 20-27, União da Vitória, 2003.