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HISTÓRICO – Originária da Holanda, é a menor das raças de corte. Sua importação é recente, 1992, mostrando-se tão produtiva quanto no seu país de origem, sendo muito utilizada no Brasil nos chamados cruzamentos industriais, pela sua precocidade.
ASPECTO GERAL - Ovino de tamanho médio, tendendo para grande, muito compacto, com massas musculares volumosas e arredondadas, constituição robusta, evidenciando vigor, vivacidade e uma aptidão predominantemente para produção de carne.
Atualmente é considerada uma raça de carne e lã, pois a par de uma carcaça de ótima qualidade e peso produz ainda apreciável quantidade de lã.
CABEÇA - Forte, larga ao nível do crânio, completamente livre de lã, e coberta de pelos brancos, curtos e sem brilho. O comprimento da cabeça (da ponta do nariz à nuca) deve medir aproximadamente 1,5 vezes a maior largura quando observada de lado.
Arcadas orbitais salientes e olhos vivos e bem afastados.
Orelhas grandes, inseridas altas, com a concha interna voltada para frente e as extremidades levemente projetadas para frente e um pouco acima da linha de inserção, completamente livres de lã mas coberta de pelos brancos, curtos e sem brilho.
As mucosas nasais, lábios e bordo das pálpebras devem ter pigmentação escura, preferencialmente preta.
Mocha em ambos os sexos.
CORPO - Com uma estrutura maciça, não muito comprida. As paletas são carnudas e bem afastadas, terminando em uma cernelha larga. Dorso, lombo e garupa são largos e nivelados. A garupa é volumosa e bem nivelada. Os quartos são grandes, carnudos e arredondados, com entrepernas profundos e garrões bem afastados.
Um dos pontos notáveis da raça é o posterior que visto por trás tem o formato de um "U" grande e invertido.
MEMBROS - Fortes, de comprimento proporcional ao corpo, ossos de bom diâmetro e bem aprumados. A sua estrutura deve harmonizar-se com a robustez do corpo e evidenciar a sua capacidade de suportar um grande peso. Seus cascos são bem conformados e pretos.
VELO - De pouca extensão, deixando completamente sem lã a cabeça e os membros dos joelhos e garrões para baixo, geralmente nem chega à altura dos joelhos.
Cobre bem a barriga. Atinge em média 5kg de peso, mechas tem poucas ondulações e a terminação com alguma ponta.
O diâmetro médio das fibras de lã varia de 27 a 30 micrômetros, o que na Norma Brasileira de Classificação da Lã Suja equivale às finuras CRUZA 1 e CRUZA 2. A lã é branca com uma graxa um pouco cremosa.
APTIDÕES - Rústica e sóbria, produzindo bem no sistema extensivo e semiintensivo.
Produz uma ótima carcaça, com gordura muito reduzida.
Precoce e em condições de pastagens, entre os 30 e 90 dias de idade, os cordeiros machos têm ganhos de peso médio diário de 300g e as fêmeas de 275 gramas.
Aos 70 dias de idade, machos bem formados atingem 27kg e as fêmeas 23kg.
Prolífera, pois atinge índices de nascimento de 160%, tendo atingido na França índices de 190 e até 200%.
Os carneiros atingem pesos de 110 a 120kg e as fêmeas adultas 80 a 90 kg.
HISTÓRICO – Raça originária da Inglaterra, através do cruzamento dos primitivos ovinos de chifres Wiltshire e dos Berkshire Knots com o Southdown, muito difundida em quase todos os países da Europa e da América. Devido às suas características, hoje é uma das raças muito indicada para cruzamentos industriais.
ASPECTO GERAL - Ovino de tamanho grande, conformação harmoniosa e constituição robusta, compacto e musculoso, evidenciando, à primeira vista, grande definição racial e sua especialização como produtor de carne, um animal que denota vivacidade, agilidade e desembaraço.
CABEÇA - Grande e larga, mas não tosca. Mocha em ambos os sexos. Deve evidenciar acentuada definição sexual. A lã cobre a cabeça até um pouco abaixo dos olhos, deixando totalmente livre a cara e os lacrimais, sem jamais prejudicar a visão.
A cara, as orelhas e todas as demais partes da cabeça que não forem cobertas de lã devem apresentar pelos escuros aproximando-se do preto.
O focinho, lábios e ao redor das pálpebras, devem ter pigmentação escura com tendência ao preto. Orelhas longas e espessas, bem implantadas horizontalmente na cabeça, pontas ligeiramente arredondadas.
CORPO - Comprido, profundo e simétrico, com costelas bem arqueadas.
Dorso e lombo em linha reta, largos e bem cobertos de carne. Flancos cheios. Paletas fortes, afastadas entre si, formando um mesmo plano com os costilhares. Não devem apresentar saliência nem depressões em relação à linha de lombo e costilhares. O peito é largo, bem desenvolvido e profundo.
A anca ampla e nivelada. Quartos profundos, cheios, largos e com coxas bem desenvolvidas.
MEMBROS - Comprimento relativo ao corpo, com articulações fortes e bem definidas. Bem aprumados e bem colocados em relação ao corpo. Cascos bem formados e pretos.
VELO - Tem boa extensão, cobrindo bem o corpo, parte da cabeça e membros, até a altura dos cascos, deixando descobertos os joelhos, que são cobertos por pelos pretos. O velo é denso, mas de mechas curtas e de pouco toque.
O diâmetro médio das fibras de lã varia entre 27 e 31 micrometros, o que na Norma Brasileira de Classificação de Lã Suja corresponde às finuras CRUZA 1 e CRUZA 2, já tendendo para a CRUZA 3. A lã é branca. As mechas atingem um máximo de 10 cm nos animais de plantel, e 5 a 7 cm nos animais de rebanho. As ondulações são irregulares e pouco nítidas. Há grande tendência ao aparecimento de fibras negras entremeadas no velo.
APTIDÕES - Raça especializada na produção de carne, com carcaça de boa qualidade e de boa capacidade de adaptação aos diferentes meios e regimes de criação Precoce sendo que os cordeiros quando bem alimentados atingem 35 Kg de peso vivo aos 3 ou 4 meses, com rendimentos de carcaça de 45 a 50% com pesos de 14 a 18 Kg As fêmeas são prolífera, atingindo índices de nascimento de 140%.
HISTÓRICO – de origem da Nova Zelândia, sendo reconhecida como raça desde 1950, tendo apresentado um rápido melhoramento genético devido ao intercâmbio de reprodutores de alto nível zootécnico entre a Nova Zelândia e Austrália.
ASPECTO GERAL - Ovino de tamanho médio, tendendo para grande, de constituição robusta, evidenciando vigor, e uma aptidão predominante para produção de carne. É considerada uma raça de carne e lã, pois a par de uma carcaça de ótima qualidade e peso, produz ainda lã em quantidade razoável e de boa qualidade.
CABEÇA - Forte, larga ao nível do crânio, de perfil reto ou levemente convexo, principalmente nos machos adultos, cara de comprimento médio, chanfro em arco aberto (transversalmente). Nuca larga e bem coberta de lã. A lã cobre a cabeça até um pouco abaixo da linha dos olhos, deixando a visão completamente livre, podendo haver a presença de lã nas laterais da face.
Orelhas, cara e mandíbulas devem ser livres de lã e cobertas por pelos brancos, curtos sem brilho. As orelhas médias, de boa textura, horizontais ou levemente erguidas, nunca pendentes. Quando o animal presta atenção a parte côncava dirige-se para frente, situando-se as extremidade em nível superior a base.
As mucosas nasais, lábios e pálpebras devem ser rosadas.
Mocha em ambos os sexos.
CORPO - Com uma estrutura maciça, não muito comprido, sem no entanto dar ao animal uma aparência de petição.
As paletas são carnudas e bem afastadas, terminando em uma cernelha larga.
Dorso, lombo e garupa são largos e nivelados. A garupa é volumosa e bem nivelada. Os quartos são grandes, carnudos e arredondados, com entrepernas profundos e garrões bem afastados.
Um dos pontos notáveis da raça é o posterior que visto por trás tem o formato de um "U" grande e invertido.
MEMBROS - Fortes, de comprimento proporcional ao corpo, ossos de bom diâmetro e bem aprumados A sua estrutura deve harmonizar-se com a robustez do corpo e evidenciar a sua capacidade de suportar um grande peso. Seus cascos são bem conformados e pretos.
VELO - De pouca extensão, deixando completamente sem lã a cabeça e os membros dos joelhos e garrões para baixo, geralmente nem chega à altura dos joelhos.
Cobre bem a barriga. Atinge em média 5kg de peso, mechas tem poucas ondulações e a terminação com alguma ponta.
O diâmetro médio das fibras de lã varia de 27 a 30 micrômetros, o que na Norma Brasileira de Classificação da Lã Suja equivale às finuras CRUZA 1 e CRUZA 2. A lã é branca com uma graxa um pouco cremosa.
APTIDÕES - Rústica e sóbria, produzindo bem no sistema extensivo e semiintensivo.
Produz uma ótima carcaça, com gordura muito reduzida.
Precoce e em condições de pastagens, entre os 30 e 90 dias de idade, os cordeiros machos têm ganhos de peso médio diário de 300 g e as fêmeas de 275 gramas.
Aos 70 dias de idade machos bem formados atingem 27kg e as fêmeas 23kg.
Prolífera, pois atinge índices de nascimento de 160%, tendo atingido na França índices de 190 e até 200%.
Os carneiros atingem pesos de 110 a 120kg e as fêmeas adultas 80 a 90 kg, já tendo ultrapassado tais pesos.
HISTÓRICO – Essa raça, provavelmente originária do cruzamento de carneiros da raça Bergamácia com ovelhas crioulas e Morada Nova, tendo sido selecionada, no nordeste brasileiro, pelo maior porte e ausência de lã. E devido seu comportamento no pastejo, semelhante ao do caprino, aceitando o pastejo em vegetação arbustiva adaptou-se muito bem àquela região.
ASPECTO GERAL - Ovinos deslanados, de grande porte, mochos, com pelagem variada; machos adultos com peso médio de 90 a 100 Kg e as fêmeas adultas 60 a 70 Kg.
CABEÇA - Tamanho médio, com perfil semiconvexo, mocha, focinho alongado, boa separação entre os olhos, narinas proeminentes com mucosas pigmentadas (com exceção da variedade branca); orelhas carnudas, cobertas de pêlo em forma de lança; as orelhas são de tamanho médio, inserção firme e um pouco inclinadas na direção do comprimento da cabeça.
CORPO - Tronco forte, quartos dianteiros e traseiros grandes, de ossatura vigorosa. Dorso reto podendo apresentar pequena depressão atrás da cernelha. Garupa levemente inclinada, tendo apoio em quartos fortes e bem colocados. Cauda de comprimento médio, não ultrapassando os jarretes.
MEMBROS - Com ossos vigorosos; cascos escuros ou brancos, de acordo com a cor das mucosas nasais e órbitas oculares.
PELAGEM - Apresenta as cores preta, vermelha e branca e suas combinações.
APTIDÕES – Produtora de carne e pele; fêmeas prolíferas e boas criadeiras, com freqüentes partos duplos e excelente capacidade leiteira. Adapta-se bem a ambientes com bons recursos forrageiros.
HISTÓRICO –Nativa do Nordeste brasileiro, no vale do Rio Jaguaribe, Ceará, Esta raça, provavelmente, é originária dos carneiros Bordaleiros Churros, de Portugal, cruzados com ovinos deslanados africanos, adaptou-se muito bem na região da caatinga, quente e seco, visto o seu pequeno porte, ausência de lã e hábitos alimentares.
ASPECTO GERAL - Animais deslanados, mochos, de pelagem vermelha ou branca; machos adultos com 40/60 kg, fêmeas adultas com 30/50 kg.
CABEÇA - Larga, alongada, perfil sub-convexo, focinho curto e bem proporcionado, orelhas bem inseridas na base do crânio e terminando em ponta; olhos amendoados.
CORPO - Linha dorso-lombar reta, admitindo-se ligeira proeminência de cernelha nas fêmeas. Ventre pouco desenvolvido. Garupa curta com ligeira inclinação. Cauda fina e média; não passando dos jarretes.
MEMBROS - Finos, bem aprumados, cascos resistentes, pequenos e escuros.
PELAGEM - De acordo com a variedade branca e vermelha.
- vermelha em suas diversas tonalidades; cor mais clara na região do períneo, bolsa escrotal, úbere e cabeça; a presença de sinais pretos não desclassifica; pele escura, espessa, elástica e recoberta de pelos curtos, finos e áspero: mucosa escura; cauda com ponta branca.
- branca, sendo permissíveis mucosas e cascos claros, pele escura, espessa, elástica e resistente.
APTIDÕES - Produção de carne e peles de alta qualidade; ovelhas muito prolíferas, rústicas que se adaptam às regiões mais áridas; desempenha importante função social fornecendo alimentos protéicos às populações rurais destas regiões.
Mauro Sartori Bueno /1; Eduardo Antonio da Cunha /1; Luiz Eduardo dos Santos /1; Cecília José Veríssimo /1
msbueno[arroba]iz.sp.gov.br; cunha[arroba]iz.sp.gov.br; lesantos[arroba]iz.sp.gov.br
A publicação dos textos técnicos disponíveis na WEB de autoria dos pesquisadores da área de ovinocultura, Drs. Luiz Eduardo dos Santos, Eduardo Antonio da Cunha e Mauro Sartori Bueno, está liberada desde que na forma integra, sem alterações e tendo claramente citados os autores e a instituição (Instituto de Zootecnia - Nova Odessa (SP) / APTA / SAA).
1. Pesquisadores do Instituto de Zootecnia, Nova Odessa (SP), da Agência de Pesquisa Tecnológica dos Agronegócios - APTA, Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo -SAA. E-mail: msbueno[arroba]iz.sp.gov.br
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