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Estudos epidemiológicos, como os de Groot et al.(6), Prentice et al.(7), Lees e Booth(8), apontam forte associação entre atividade física ou aptidão física e saúde. A inatividade física é um fator de risco independente para a doença cardiovascular, hipertensão arterial, obesidade e hipercolesterolemia(4,5). Blair et al.(9) e Erikssen et al.(10) demonstraram que a melhoria da aptidão física em adultos de meia-idade reduzia em mais de 50% a mortalidade geral por todas as causas. Estudos prospectivos populacionais demonstram que a atividade física diminui o risco de doença coronariana; metanálise de mais de 40 estudos demonstrou que o risco de doença coronariana em pessoas inativas é 1,9 vez maior, em comparação com as ativas, independente de outros fatores de risco. Esse risco individual é comparável com o risco associado do tabagismo, hipertensão e hipercolesterolemia(11).
A prática de atividade física diminui o risco de aterosclerose e suas conseqüências (angina, infarto do miocárdio, doença vascular cerebral), ajuda no controle da obesidade, da hipertensão arterial, do diabetes, da osteoporose, das dislipidemias e diminui o risco de afecções osteomusculares e de alguns tipos de câncer (colo e de mama). Contribui ainda no controle da ansiedade, da depressão, da doença pulmonar obstrutiva crônica, da asma, além de proporcionar melhor auto-estima e ajuda no bem-estar e socialização do cidadão(2,3,5).
Apesar de todas essas evidências científicas, a maioria da humanidade leva vida sedentária. Estudos americanos mostram que 54% dos adultos não desenvolvem atividade física regular; mais da metade dos adolescentes levam vida sedentária, sendo em número maior ainda as do sexo feminino(3,12). No Brasil, quase a metade dos escolares não tem aulas regulares de educação física; o percentual, que era de 42% em 1991, caiu para 25% em 1995(13). Estudo realizado em escolas públicas no Rio de Janeiro apontou índice de sedentarismo de 85% entre adolescentes do sexo masculino e de 94% nos do sexo feminino(14). A participação em atividades físicas declina consideravelmente com o crescimento, especialmente da adolescência para o adulto jovem. Alguns estudos identificam alguns fatores de risco para o sedentarismo: pais inativos fisicamente, escolas sem atividades esportivas, sexo feminino, residir em área urbana, TV no quarto da criança(15).
Apesar de alguns estudos longitudinais indicarem fraca ou modesta correlação entre atividade física na infância e na vida adulta(16), outros apontam que crianças e adolescentes que se mantêm fisicamente ativos apresentam probabilidade menor de se tornar adultos sedentários(17,18). Dessa forma, foi objetivo deste estudo verificar em adultos jovens a freqüência do hábito da prática de atividade física, o índice de massa corpórea (IMC), a pressão arterial sistólica e diastólica, o hábito de tabagismo e antecedentes familiares para doenças crônico-degenerativas, além de determinar se a prática de esportes por esses indivíduos na adolescência diminui a probabilidade de sedentarismo na vida adulta.
Foi realizado um estudo de observação, transversal, tipo inquérito, no Instituto Materno Infantil de Pernambuco (IMIP), Instituição de Ensino Superior (IES), reconhecida pelo Ministério de Educação e que desenvolve programas de graduação (internato do curso médico em pediatria e tocoginecologia) e pós-graduação na área materno-infantil. Foram elegíveis para o estudo todos os 170 alunos do curso de medicina, oriundos das escolas médicas do Estado de Pernambuco, Universidade Estadual de Pernambuco (UPE) e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que realizaram o internato em Pediatria e Tocoginecologia no período de novembro de 2003 a abril de 2004. Aqueles que apresentaram alguma contra-indicação de ordem médica para a prática de atividade física foram excluídos do estudo.
A amostra foi dimensionada para estimar a prevalência de sedentarismo com erro de estimativa não superior a 5% e nível de confiança de 95%.
O tamanho amostral, calculado através do software EPI-6 e com intervalo de confiança de 95%, foi de 155 participantes. Admitindo-se uma perda amostral de 15%, estimou-se uma casuística de 170 participantes.
Foram considerados como atletas durante a adolescência aqueles que afirmaram ter praticado algum tipo de esporte durante pelo menos dois anos consecutivos, entre a faixa etária dos 10 aos 19 anos. Atividade física desenvolvida atualmente foi aferida através da informação sobre a utilização de tempo de lazer (AFL), na última semana que antecedeu a aplicação do questionário, para a prática de algum tipo de atividade física (andar, correr, pedalar, nadar, jogar, fazer ginástica, etc.), que provocasse sudorese e respiração acelerada. Foi utilizado o questionário validado, The Minnesota Leisure Time Physical Activity Questionnaire (MLTPAQ)(19), sendo considerados como fisicamente ativos aqueles que despenderam um mínimo de 150 minutos de atividade física por semana.
O índice de massa corpórea (IMC), variável contínua, foi aferida através da equação IMC = peso (kg)/altura (m)2, expressa em kg/m2, sendo considerados como portadores de excesso de peso ou obesidade aqueles que, respectivamente, apresentavam IMC > 25 ou > 30. Foram considerados como fumantes os indivíduos que consumiam mais de um cigarro por dia. A pressão arterial foi aferida segundo as recomendações do Task Force Report(20), sendo considerados hipertensos aqueles que apresentaram a pressão sistólica ou diastólica acima do percentil 90 para a idade.
Os dados foram coletados através de formulário padrão pré-codificado, preenchido por um dos pesquisadores durante entrevista com os participantes. As associações entre as variáveis categóricas foram avaliadas através do teste do qui-quadrado.
O estudo atendeu às determinações das Declarações de Helsinque e da resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde, além de ser aprovado pelo Comitê de Ética do IMIP. Foi solicitado o termo de consentimento livre e esclarecido de todos os participantes do estudo.
Foram selecionados 158 doutorandos, 95 da UPE e 60 da UFPE. Três alunos foram excluídos por apresentar contra-indicação de ordem médica para a prática de atividade física: dois por serem portadores de hérnia de disco e um, por escoliose. Dos 155 estudantes que efetivamente participaram do estudo, 82 (52,9%) eram do sexo masculino e 73 (47,1%), do sexo feminino. A idade variou de 22 a 30 anos, com média ± desvio-padrão igual a 24,2 ± 1,6 anos e mediana igual a 24 anos.
A prevalência de sedentarismo foi estimada em 77,4% (120/155: IC 95%: 70,8 a 84,0%). Não foi observada diferença estatisticamente significante em relação ao sexo (masculino: 76,8% (63/82) de sedentarismo; feminino: 78,1% (57/73); teste qui-quadrado: p = 0,852). Também não foi observada diferença estatisticamente significante entre a média da idade dos fisicamente ativos (24,1 ± 1,7 anos) e dos sedentários (24,3 ± 1,5 anos) (teste t de Student: p = 0,680).
O excesso de peso ou obesidade foi observado entre nove (25,7%) dos alunos fisicamente ativos e entre 30 (25,0%) dos estudantes sedentários. A diferença entre esses percentuais não foi estatisticamente significante (teste qui-quadrado: p = 0,932).
O percentual de fumantes foi semelhante entre os fisicamente ativos, 5,7% (2/35) e os sedentários, 3,3% (4/120) (teste exato de Fisher: p = 0,613).
O aumento da pressão arterial foi observado em cinco (12,5%) dos estudantes do grupo fisicamente ativo. Entre os sedentários, foram observados 19 (15,7%) hipertensos. A diferença entre as proporções de hipertensos dos dois grupos não alcançou significância estatística (teste qui-quadrado: p = 0,824).
Antecedentes familiares de doença aterosclerótica precoce foi observada em nove (25,7%) dos alunos do grupo fisicamente ativo e em 30 (25,0%) dos sedentários. A diferença dessas proporções não foi estatisticamente significante (teste qui-quadrado: p = 0,932).
Na amostra estudada, o sedentarismo aumentou de 20,6%, na adolescência, para 79,4% na idade adulta, no momento da pesquisa. O incremento observado foi estatisticamente significante (teste de McNemar: p < 0,001; tabela 1). O odds ratio para amostras pareadas foi igual a 45 (90/2; IC 95%: 12,1 a 377,3).
Entre os estudantes de medicina que foram atletas durante a adolescência, a prática de AFL na vida adulta foi maior: 33/123 (26,8%) versus 2/32 (6,2%); p < 0,03. Dos 34 adultos jovens fisicamente ativos, 32 (94,1%) foram atletas durante a adolescência. As práticas esportivas na adolescência mais comuns foram: natação (25,2%), futebol (22,7%), voleibol (20,3%), atletismo (7,3%), basquetebol (6,5%) e outras (18,0%). As atividades físicas desenvolvidas na vida adulta foram: musculação (50,0%), corrida/caminhada (26,6%), ginástica (20,5%) e natação (2,9%).
A elevada prevalência de inatividade física tem sido demonstrada em vários estudos nacionais e internacionais(14,21,22), em que foram observadas prevalências semelhantes ao de nosso estudo. Barros e Naja(23), em pesquisa com amostra representativa de trabalhadores industriais no sul do Brasil, demonstraram prevalência de inatividade física de 68,1%. Silva e Molina(14) verificaram índices de sedentarismo acima de 80% entre adolescentes que freqüentavam a escola pública no Rio de Janeiro. Monteiro et al. observaram que apenas 3,3% de brasileiros desenvolviam mais de meia hora diária de AFL durante cinco dias da semana(24). Já Hallal et al.(25), em Pelotas (RS), observaram prevalência de inatividade física entre 38 a 41% para a faixa etária dos 20 aos 65 anos de idade. Este estudo foi o primeiro no Brasil a utilizar o International Physical Activity Questionnaire (IPAQ; http://www.ipaq.ki.SE), desenvolvido por pesquisadores de vários países e que conta com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Centers for Disease Control (CDC) nos Estados Unidos, pois também avalia o tempo total gasto em atividades físicas no domicílio, no transporte e no trabalho. Este critério de avaliação se reveste de maior importância para os países pobres, onde as atividades de transporte e ocupação habitualmente impõem representativo gasto energético para essas populações.
Não observamos diferenças em relação à prática de AFL com a idade, possivelmente por termos estudado um grupo etário com pouca variação etária, 22 a 30 anos. Vários estudos seccionais e longitudinais indicam que a atividade física geralmente declina de 1% a 20% por ano(15,18). Apesar de encontrarmos número maior de jovens com excesso de peso ou obesidade entre aqueles fisicamente inativos, esta diferença não chegou a apresentar diferença significativa. A possibilidade de que alguns desses alunos, com excesso de peso ou obesidade, estivessem envolvidos em programas de atividade física para o controle de peso não foi investigada no presente estudo. É possível que se em nosso estudo o cálculo amostral tivesse sido dimensionado para esse objetivo, os resultados dos testes estatísticos tivessem apontado para diferenças. Kvaavik et al.(17) observaram que o IMC da adolescência tende a se repetir na vida adulta jovem. O mesmo foi observado quanto à hipertensão arterial. Já em relação a antecedentes familiares, o número foi maior entre os fisicamente ativos, embora também não tenha sido encontrada diferença significativa. Houve baixo número de fumantes entre os dois grupos.
Em nossos dados, apenas dois de 34 adolescentes não atletas tornaram-se adultos fisicamente ativos. Ser fisicamente inativo durante a adolescência parece aumentar a probabilidade de hábitos sedentários na vida adulta(26,27). Alguns estudos, entretanto, demonstram fraca relação entre atividade física na infância e na vida adulta(28). O termo utilizado na língua inglesa, tracking, tem sido definido como a relativa estabilidade de certa variável ao longo dos anos, ou seja, a predição de uma mensuração realizada no começo da vida para o valor da mesma variável ao longo da vida. Nossos achados se assemelham a vários estudos que observaram que a prática de atividades esportivas na infância e na adolescência interfere no AFL, tanto em adultos jovens como idosos(29,30). A participação em atividades esportivas escolares pode conferir habilidades e diversão que ajudam para a fundamentação de atividade esportiva na vida adulta, contribuindo para diminuir a incidência das DCV(31).
Pela importância da atividade física na manutenção da saúde, sua mensuração vem adquirindo grande importância dentro do contexto da saúde pública. Entretanto, vários métodos têm sido utilizados para avaliar esse parâmetro, o que dificulta a comparação de resultados. Em nosso estudo, a inatividade física foi definida apenas em horas de lazer utilizadas na prática de atividade física (AFL), conforme orientação do American College of Sports Medicine(20). Apesar de ser um dos métodos mais utilizados(21,22), não afere o gasto calórico consumido nas atividades domésticas diárias, no transporte e no trabalho. Entretanto, o impacto desses tipos de atividade física para a casuística pesquisada, estudantes de medicina, parece ser de baixa intensidade, uma vez que esses alunos possuem boas condições socioeconômicas, habitualmente não participam das atividades domésticas e usufruem de transporte próprio, além de que as atividades desenvolvidas no internato de medicina não impõem elevados desperdícios energéticos. Sendo assim, acreditamos que a mensuração da atividade física apenas nas horas de lazer possa refletir de forma satisfatória o hábito sedentário para esse grupo estudado.
Quanto a um possível viés de recordação na classificação de adolescentes atletas, ou seja, a informação de terem praticado algum tipo de esporte de forma contínua por um período mínimo de 24 meses dos 10 aos 19 anos de idade, o fato de termos estudado adultos jovens com média de idade ao redor dos 24 anos torna essa possibilidade pouco provável, devido ao relativo curto intervalo de tempo do registro da ocorrência, prática de esportes pelo mínimo durante dois anos consecutivos. Alguns estudos têm aplicado esta mesma metodologia, mesmo em populações de idosos(23,24).
Sendo a inatividade física importante fator de risco para as doenças crônicas e os dados da literatura ainda controvertidos em relação à prática de atividades esportivas na infância e adolescência e atividade física na vida adulta, esperamos que a originalidade do nosso estudo tenha contribuído para melhor esclarecimento do tema. Apesar das limitações do estudo e a necessidade de outras pesquisas com desenhos prospectivos de coorte que confirmem esses achados, práticas de atividades esportivas durante a adolescência parecem contribuir de forma importante para uma vida adulta menos sedentária. Como os hábitos de atividade física, adquiridos durante a infância e a adolescência, tendem a se manter durante toda a vida, parece-nos importante que políticas que incentivem as atividades esportivas nesses grupos etários mais jovens sejam desenvolvidas.
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João Guilherme Bezerra AlvesI; Fernanda Maria Ulisses MontenegroI; Fernando Antonio OliveiraI; Roseane Victor AlvesII - joaoguilherme[arroba]imip.org.br
IInstituto Materno Infantil de Pernambuco (IMIP) IIEscola Superior de Educação Física (UPE).
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