O Presente documento "Planejamento de uma Campanha de Divulgação para Projetos de Desenvolvimento Rural – No Caso do PCPR no Estado do Piauí", foi elaborado para apoiar aos gestores de projetos de desenvolvimento na realização de campanhas de divulgação, usando as técnicas e procedimentos modernos, de forma que se possa contribuir a melhorar o relacionamento entre o Projeto e população em geral, através da informação sobre conteúdos, características e diretrizes do Projeto, bem como dos procedimentos para acessar aos recursos para financiamento dos subprojetos.
Adicionalmente a campanha de divulgação contribuirá para envolvimento dos beneficiários, nas atividades do Projeto e para transparência e racionalidade no uso dos recursos públicos.
Apresentamos no documento um marco referencial de como entendemos o Plano de Divulgação para logo tratar como questão central no documento os instrumentos operacionais para atingir os objetivos previstos em função dos recursos aplicados. Faz-se ênfase na consideração de que qualquer plano tem que cuidar da concordância entre os conteúdos de um Projeto, que evolui desde sua implantação, passando pela operação, ate sua consolidação, com a situação da oportunidade temporal do Plano, vale dizer o lançamento, replicação e consolidação das campanhas.
O plano que se desenvolve neste documento é um caso referente ao Projeto de Combate a Pobreza Rural no Estado do Piauí, mas por sua abrangência e similitude com projetos parecidos no Nordeste podem ser utilizados como referencia, em termos mais gerai,s para qualquer projeto de desenvolvimento rural com financiamentos externos.
Os planos de implementação, dos projetos de desenvolvimento financiados com recursos do Banco Mundial indicam, que a natureza do Projeto, cujo fulcro é a demanda oriunda das comunidades potencialmente beneficiárias, requer que o início de sua implementação seja precedido de uma eficiente campanha de divulgação na sua área de atuação.
O objetivo da campanha é fazer com que todos os beneficiários potenciais - e a sociedade em geral - tenham conhecimento da existência do Projeto, suas diretrizes, critérios e regras de funcionamento. Somente a partir deste conhecimento é que as comunidades - e seus eventuais provedores de assistência - estarão em condições de apresentar suas propostas de subprojetos. Uma campanha aberta evitará a necessidade de intermediações indesejáveis ou a utilização de informações "privilegiadas" por parte dos intermediários.
No sentido exposto, as Unidades Técnicas do Projeto – UT terão a responsabilidade pela campanha de divulgação, devendo, para tanto, responsabilizar-se pela sua preparação (segundo termos de referência acordados com o Banco), veiculação e acompanhamento. Em particular, a UT deverá articular-se com os Conselhos Municipais para que estes possam participar da divulgação em suas respectivas áreas de atuação. Reuniões, seminários e workshops, para Associações, organizações não governamentais, representantes dos poderes públicos municipais e outros segmentos organizados farão parte do plano de ação da campanha de divulgação.
O primeiro plano de divulgação foi feita em 1994 com o inicio do PCPR Reformulado no Estado do Piauí, tendo continuidade nos períodos subseqüentes para o caso do PCPR I e II.
Após a experiência vivida, os resultados podem se sintetizar em duas comprovações: i) A eficácia da campanha para captação da demanda - foram cadastradas solicitações, por via de regra, quase o triplo do que foi realmente atendido, gerando-se perda de esforços e expectativas não satisfeitas com a correspondente frustração no publico meta. Na prática este excesso de demanda nunca foi atendido; ii) o briefing (conteúdos e estratégia) - nas campanhas de divulgação inicialmente focados em diretrizes e características, foi mudando para resultados atingidos, mostrando experiências bem sucedidas e outros temas relevantes vinculados à operação manutenção e sustentabilidade dos subprojetos. Isto significa adequação da campanha as reais necessidades de evolução, não só dos projetos em si, mais também entre Projetos (PAPP- Reformulado, PCPR, PCPR em diferentes fases).
Temos ainda de levar em consideração, no desenho das campanhas de divulgação, por um lado, às fases de lançamento, sustentação e reativação, e por outro o acompanhamento da situação das atividades do Projeto que cobre os processos de implementação, operação e consolidação. Significa, reconhecer que na vida do Projeto os conteúdos da campanha devem ser concordantes com a evolução da a campanha em si e com a evolução das atividades do Projeto.
Trata-se no primeiro momento, de divulgar as características do Projeto para garantir igualdade de oportunidades no seu aproveitamento por parte do público-meta. Satisfeita esta primeira necessidade, o Projeto se confronta com outras atividades vinculadas ao processo de implantação, operação e gestão dos subprojetos. Nestes momentos a necessidade de mudar conteúdos da divulgação para mostrar resultados, levantar problemas decorrentes, corrigir os erros. Todo isto, visando mobilização, participação dos beneficiários e da sociedade civil, a transparência na aplicação dos recursos, em suma, apoiando os processos da gestão associativa e dos conselhos.
Ainda nas fases intermediarias e finais do Projeto, as campanhas de divulgação registrarão informações sobre resultados dos processos técnicos e financeiros, de estabelecimento de parcerias com instituições publicas, estaduais, federais, ONGs e outras necessárias para garantir complementação técnica e financeira, bem como, das atividades vinculados a integração horizontal, junto aos planos de desenvolvimento e gestão setorial e territorial do Governo.
Em suma entendemos uma campanha de divulgação como um processo dinâmico, como instrumento valioso para mobilização de beneficiários, subministro de informações sobre características e atividades do Projeto e médio importante para gestão transparente e correta aplicação dos recursos. Para isso deverão promover-se a participação e descentralização das ações junto à sociedade civil organizada e demais atores do Projeto.
Divulgar as características, critérios e procedimentos do Projeto de Combate à Pobreza Rural no Estado do Piauí, bem como, em fases posteriores, divulgar os resultados de desempenho físico financeiro e gestão para propiciar processos de integração e acordos de cooperação e parceria com órgãos e instituições vinculadas.
Especificamente a divulgação tem como objetivos:
2. Metas
Nos quatro anos de duração do Projeto espera-se:
3. Estratégia Global
O Projeto tem como princípio motor às iniciativas das comunidades rurais carentes, as quais devem estar suficientes e claramente informadas a respeito da existência, das regras de liberação e aplicação, bem como dos procedimentos para acesso aos fundos financeiros que estarão disponíveis através do referido Projeto.
O Plano de Divulgação será gerenciado pela UT do PCPR, e para este fim será reforçada com os meios materiais suficientes e recursos de pessoal adequadamente capacitados.
As campanhas de divulgação terão fins de caráter informativo e formativo. No primeiro caso, para fazer conhecer os objetivos alcançados e mecanismos de operação do Programa. No segundo aspecto, para introduzir ao público-meta os critérios e responsabilidades que deverão assumir para o uso adequado dos recursos financeiros, o reforço do espírito de solidariedade e a necessidade de alcançar a autogestão para a melhoria do pequeno produtor rural.
A divulgação utilizando os meios de comunicação massiva serão realizadas a nível Estadual, regional e local através: i) da contratação dos serviços especializados de uma Agência Publicitária com base nos termos de referência específicos (conteúdos, duração, emissão, periodicidade e outros) e ii) da ação direta da UT-PCPR, com os recursos da capacidade instalada utilizando meios não massivos de comunicação.
Os processos de seleção de meios, conteúdos, oportunidades e freqüências de divulgação serão coordenados estritamente pela Diretoria do PCPR e os beneficiários do Programa.
O relacionamento da UT com a agência publicitária será transparente, sem segredos e constrangimentos. A agência terá acesso ás informações sobre qualquer coisa pertinente ou de interesse da campanha. Neste ponto a UT fará o acompanhamento necessário para garantir a execução da campanha segundo as previsões, particularmente no que tange, a custos, plano da mídia e peças publicitárias.
Baseado nas considerações acima indicados, os agentes publicitários a serem contratados, junto aos técnicos responsáveis da UT, elaborarão um briefing, o qual é um documento que contem em detalhe todas as informações e orientações necessárias para desenvolver uma campanha de divulgação, seguindo os seguintes critérios:
4. Conteúdos da Campanha de Divulgação
O briefing tomara em conta conteúdos mínimos necessários a seguir:
5. Os Meios a Serem Utilizados
Os principais meios a serem utilizados serão:
6. Responsável da Campanha
Na Coordenação de Operações da UT, será estabelecido um serviço de informação e divulgação, tendo como responsabilidades o seguinte:
7.2 Charlas, palestras, encontros - (i) Reuniões especiais organizadas pela UT- PCPR para grupos especiais que no poderão ser adequadamente atingidos pelos outros meios; (ii) - Encontros especiais com representantes e lideranças para o nivelamento dos conhecimentos e solução de queixas e problemas específicos derivados do processamento dos subprojetos.
7.3 Boletins, cartilhas, cartazes, posters, panfletos - Serão utilizados e/ou entregues com motivo dos seminários/treinamento, palestras e outros eventos e divulgação do Projeto. trata-se de objetivar em linguagem simples e resumida os conteúdos do Programa para facilitar sua compreensão nos membros das associações comunitárias.
Especial atenção merecerá a utilização deste meio para a difusão de conhecimentos tecnológicos nos campos de infra-estrutura, da produção e comercialização, de saúde e de educação para acompanhar o processo de execução dos projetos e para divulgar os resultados de impacto do Programa.
8. Divulgação pelos meios de comunicação massiva
A divulgação do PCPR compreenderá as fases de : lançamento, sustentação e reativação. A quantidade e freqüência de spots, jingles e peças, serão definidas no andamento e dependerá dos impactos nas fases iniciais. Compreenderá as seguintes atividades:
8.3 Aprovação das propostas
Se a proposta estiver bem feita e permitir visualizar a campanha com clareza, isto
significa que os profissionais da campanha dominaram o assunto e não terão dificuldades em criar as peças publicitárias. Neste momento se definirão os prazos de aprovação. As peças serão criadas à medida que a campanha vá se desenvolvendo: primeiro, as peças da fase de lançamento, e assim por diante.
8.4 Planejamento da campanha
No plano da campanha, estará expressado com clareza: o diagnóstico, objetivos da campanha, estratégias, metas, principais atividades, os recursos necessários, meios de verificação, medidas de acompanhamento e avaliação e, as restrições ou supostos previstos para sucesso da campanha.
O diagnóstico sem ser exaustivo deve conter de forma organizada (chuva de problemas) os dados relevantes com relação causa-efeito. Os problemas relativos a campanha serão classificados em função da sua relativa importância tendo em conta que a incidência da solução sobre elas podem ter impactos multiplicadores importantes sobre o conjunto.
A identificação de problemas e as propostas de soluções serão produto de sessões de "brain-storms" (tempestades de idéias), se executarão nas vezes que sejam necessárias para que os profissionais dominem o conceito da campanha como condição prévia para a criação de anúncios, jingles, spots ou qualquer peça da campanha. A estratégia de execução do plano determinará:
Finalmente o plano deverá prever qualitativa e quantitativamente todas as
atividades a serem envolvidas em todas as fases da campanha: lançamento, sustentação ou manutenção e reativação. Estes dados são absolutamente imprescindíveis para garantir o seguinte:
8.5 Avaliação ex-ante do planejamento da campanha
A avaliação do planejamento de campanha deve contemplar os seguintes pontos:
8.6 Execução do Programa
Para cada um dos médios de comunicação indicaremos na tabela abaixo, as atividades a serem realizadas para as fases de lançamento, sustentação e reativação
MEDIOS |
LANZAMENTO |
SUSTENTAÇÃO |
REATIVAÇÃO |
Televisão |
|
Alternados, durante 60 dias) com indicação de locais e procedimentos para andamento de queixas de denúncias |
|
Jornal |
|
|
Boletin Informativo. Publicação Especial em formato tabloide de 10 paginas ( veiculada a cada 3 meses até julho de 1995). Tratará "in extenso" os impactos do Programa por linhas de atuação, localidade e população beneficiária nos aspectos de produção, infraestrutura social e melhoria nos aspectos de educação e saúde. Se indicará tambêm os cambios nos processos de municipalização e níveis de participação da organização comunitária nos processos de autogestão. |
Rádio |
|
|
|
8.7 Peças Complementares de Apoio
9. Público meta
10. Área de Atuação
Serão beneficiárias as comunidades de 123 municípios no ámbito estadual compreendidos nos 4 polos de desenvolvimento (Teresina, Floriano, Picos e Corrente).
III. ADMINISTRAÇÃO DO PROGRAMA
O Programa será administrado pela UT. através da Coordenação de Operações, o qual, nomeará um profissional para conduzir diretamente o processo de planejamento e execução do Programa. A tarefa , principalmente, na fase de planejamento , será reforçada com a contratação de uma consultoria de curta duração.
A administração do Programa adotará duas modalidades de atuação:
1. Ação direta
Realizada diretamente pela UT ações de divulgação e treinamento, cobrindo as fases de planejamento, execução, acompanhamento e avaliação. Se utilizará a capacidade administrativa existente na sede de Teresina assim como as representantes credenciados com sedes nas regiões e municípios. Nesta tarefa a articulação com as entidades prestadoras de assistência técnica locais ( ONG's, sindicatos, igreja, fundações, associações, etc.) tem uma importância estratégica na canalização dos serviços respectivos
2. Campanha de divulgação
Se usarão os serviços especializados de uma agência publicitária e pessoas físicas com as capacidades devidas, a qual terá a responsabilidade de planejamento, execução e acompanhamento necessários para retroalimentar o processo. Nesta modalidade a UT terá a tarefa de direção, planejamento, supervisão, fiscalização e avaliação dos resultados.
IV. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
Esta atividade será realizada pela UT, como parte de sua função de gerenciamento. Priorizará as tarefas de acompanhamento para a solução de problemas "sobre a marcha", assim como, as tarefas de avaliação intermediária, quer dizer, aquelas efetuadas durante a execução do Programa para retroalimentar o processo, garantindo o alcance dos objetivos.
A avaliação do Programa de tipo intermediária, assim como as avaliações finais e de impacto serão reforçadas com informações fornecidas pelo Banco de Dados a ser instalado na UT.
O processo de avaliação será de caráter permanente e desenvolverá as seguintes atividades:
V. FATORES CONDICIONANTES PARA O ÊXITO DO PROGRAMA
O custo da campanha de divulgação baixo indicado é uma quantidade razoável para recurso totais do custo de financiamento do Projeto de aproximadamente 40 milhões de reais. Na elaboração de proposta definitiva os custos indicados serão desagregados segundo atividades especificas neste documento indicados.
ATIVIDADES |
U.M |
QQTDE |
CUSTO UNITARIO |
CUSTO TOTAL |
1. Seminários /treinamento técnicos, lideranças, beneficiarios |
Nº eventos |
10 |
5.000,00 |
50.000,00 |
2. Charlas, palestras, encontros |
Nº eventos |
10 |
4.000,00 |
40.000,00 |
3. Boletins, cartilhas, cartazes, pôsters, panfletos |
Nº matérias |
2.000 |
3,OO |
6.000,00 |
4. Televisão |
Peças e publicidade |
1 |
20.000,00 |
20.000,00 |
5. Jornal |
Peças e publicidade |
3 |
2.000,00 |
30.000,00 |
6. Rádio |
Peças e publicidade |
10 |
1.000,00 |
10.000,00 |
7. Peças Complementares de Apoio |
Peças e publicidade |
3 |
1.000,00 |
3.000,00 |
TOTAL |
159.000,00 |
ATIVIDADES |
ANOS DO PROJETO |
|||
1 |
2 |
3 |
4 |
|
1. Seminários /treinamento técnicos, lideranças, beneficiarios |
XXXXXX |
XXXXXX |
XXX |
XXX |
2. Charlas, palestras, encontros |
XXXXXX |
XXXXXX |
XXX |
XXX |
3. Boletins, cartilhas, cartazes, pôsters, panfletos |
XXX |
XXX |
XX |
XX |
4. Televisão |
XXX |
XXX |
XX |
XX |
5. Jornal |
XXX |
XXX |
XX |
XX |
6. Rádio |
XXX |
XXX |
XX |
XX |
7. Peças Complementares de Apoio |
XXX |
XXX |
XX |
XX |
VEICULOS DE COMUNICAÇAO DE MASA NO PIAUI
1. EMISORAS DE TV
- TV Radio Clube (4) Programação Globo
- TV Antena 10 (10) Programação Manchete
- TV Pionera (5) Programação Bandeirantes
- TV Educativa ( 2) Programação TVE
- TV Timon - MA (7) Programação SBT
1. EMISORAS DE RADIO
MUNICIPIOS |
RADIOEMISORAS |
Agua Branca: |
Radio 1º de Julio |
Altos |
Radio São José dos altos |
Amarante |
Radio Cultura de Amarante |
Barras |
Radio difusora de Barras Radio Clube de Barra |
Bom Jesus |
Radio Cultura de Gurguéia |
Campo Maior |
Radio Heróis de Jenipapo |
Corrente |
Radio Progresso de Corrente |
Esperantina |
Radio Vozes de Long |
Floriano |
Radio Alvorada F Radio Difusora Radio Irapuã |
José de Freitas |
Livramento |
Luzilándia |
Radio Vale de Parnaíba |
Oeiras |
Radio Vale de Canindé Radio Primeira Capitaq |
Parnaíba |
Radio Educadora de Parnaíba AM Radio Igaraçu AM Radio Litoral FM |
Pedro II |
Radio Curuzeiro |
Picos |
Radio Cidade Modelo Radio Difusora de Pi Radio Grande Picos |
Piracuruca |
Radio Sete Cidade |
Piripiri |
Radio FM Cidade Radio Itamaraty |
Regenerção |
Radio Tabajara |
São José do Piauí |
Radio Alvorada do Sertão |
São Raimundo Nonato |
Radio Serra de capivara |
Teresina |
Radio O Dia FM Radio Poty AM Radio Poty FM Radio Antena 10 FM Radio Cidade Verde FM Radio Clube de Teresina Radio Rádio AM Radio Clube FM Radio Difusora AM Radio Pionera AM Radio Aducativa AM Radio Tropical AM Radio Mirante |
Timon - MA |
Radio Rádio FM Radio Mirante AM |
Uruçuí |
Radio Difusora Vale de Uruçuí |
Valença |
Radio Confederação Valenciana |
3. PRINCIPAIS JORNAIS
Jornal O Dia
Jornal O Estado
Jornal da Manha
Jornal Diário Do Povo
Jornal Correio do Piauí
Jornal de Picos
Por
Alejo Lerzundi*
* MSc Especialista em Desenvolvimento Rural. Engenheiro Agrônomo. Consultor do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura - IICA. Assessor da Secretaria do Planejamento e do Projeto Combate a Pobreza Rural no Estado do Piauí/Brasil.