A atuação do monitor em ambientes virtuais: um relato sobre o apoio à fluência e à autonomia dos estudantes



 

ABSTRACT

Este trabalho descreve uma experiência do autor como monitor em um curso semi-presencial, oferecido como disciplina do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade de São Paulo. Ao longo do trabalho, são expostas as expectativas iniciais provocadas pela atividade inédita (para o autor) de monitoria, as dificuldades para a conciliação desta atividade com outras, as dificuldades de ordem técnica, pedagógica e psicológica dos participantes do curso e a atuação do monitor na tentativa de minorá-las, além de outros procedimentos e reflexões inerentes à atividade, em um ambiente virtual de aprendizagem colaborativa.

 

Palabras clave: aprendizaje / e-learning / educación a distancia / internet / tics

 

Introdução: uma experiência colaborativa de ensino semi-presencial

O curso "Ensinando em Ambientes Virtuais I" (EAV I) é uma das disciplinas do programa de pós-graduação em educação da Universidade de São Paulo, sob a responsabilidade da Profª Vani Moreira Kenski. Desenvolvido na modalidade semi-presencial, congregou mestrandos e doutorandos em educação, predominantemente, além de alunos especiais e ouvintes ao longo de todo o primeiro semestre do ano de 2002, ocasião de sua primeira ocorrência. Os encontros presenciais ocorreram a cada 3 semanas e as aulas virtuais tiveram como ambiente o WebCT (1), ferramenta para cursos on-line disponibilizada pela USP, através do Centro de Computação Eletrônica (CCE). Além do fórum – um ambiente dentro do ambiente, do qual trato mais detidamente ao longo de todo este texto – os participantes contavam com ampla estrutura comunicacional, incluindo e-mail, mural, whiteboard (um editor gráfico simples), salas de chat ("bate-papo"), entre outros – inclusive um espaço para criação, edição e publicação de home pages.

 

Os objetivos do curso, desenvolvidos ao longo de sua estrutura com três módulos, foram assim definidos:

  1. Refletir sobre as possibilidades e limites oferecidos pelas tecnologias eletrônicas de comunicação e informação para a educação na sociedade contemporânea;
  2. Vivenciar um modelo de "comunidade virtual" orientada para o desenvolvimento de aprendizagens colaborativas;
  3. Posicionar-se criticamente diante das novas formas de ensino online;
  4. Elaborar projetos de educação utilizando-se da Internet, seguindo um roteiro construído coletivamente (USP, 2004).

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