Resumo: O presente artigo apresenta um projeto piloto para implementação de um curso on-line. Este curso, que visa abordar aspectos relacionados à convergência de mídias digitais, propõe o estudo de elementos sonoros, imagéticos, textuais, etc. e construção de instrumentos para a análise de trailers cinematográficos disponibilizados na Web. Tal estudo envolve a reflexão crítica sobre como trabalhar questões e práticas educacionais em ambientes virtuais para a implementação de cursos mais flexíveis, dinâmicos e orientados para "aprender a aprender".

Palavras-chave: curso on-line, trailers digitais, linguagens cinematográficas, cibercultura, recursos virtuais.

Na atualidade, a humanidade está vivenciando uma mudança de paradigma que tem como um de seus símbolos o ciberespaço. O conceito de ciberespaço vem de cyberspace e surgiu no romance "Neuromancer" (1984) de William Gibson. Gibson define ciberespaço como: "uma alucinação consensual, que pode ser experimentada através de softwares especiais", um não-lugar, não-territorial, composto de redes de computadores interligados, no qual informações circulam das mais variadas formas. Essas redes possibilitam, ainda, a desmaterialização espacial, instantaneismo, troca de conhecimentos e formação de uma cultura específica: a cibercultura, que interelaciona informação, comunicação e tecnologia.

O binômio ciberespaço / cibercultura, segundo Pierre Lévy (1998), instaurou um novo espaço antropológico que possibilita a efetivação de uma Inteligência Coletiva, onde os indivíduos são detentores de conhecimentos específicos, altamente enriquecedores para o intelectual coletivo.

A sociedade contemporânea está passando por um processo de virtualização mundial. Esta situação social anuncia uma eminente transição-crítica paradigmática que requer "reinventar o futuro, abrir um novo horizonte de possibilidades" (Santos, 1997, p. 322), ou seja, de criatividade.

Novas possibilidades surgem inclusive na exposição e divulgação das artes. Cada vez mais escritores, pintores, músicos e artistas de modo geral, fazem uso da Internet para divulgação e exposição de suas obras literárias ou de suas composições musicais e artísticas.

O cinema, por sua vez, faz uso da mídia eletrônica como forma de conquistar novos fãs, conseguir patrocinadores, vender novos filmes e lançar seus produtos comerciais na área de lazer e entretenimento.

Um elemento significativo em relação ao cinema, e mais especificamente em relação aos trailers digitais disponibilizados na Web, é que por serem informações codificadas digitalmente, "podem ser transmitidas e copiadas quase indefinidamente sem perda de informação, já que a mensagem original pode ser quase sempre reconstituída integralmente apesar das degradações causadas pela transmissão (telefônica, hertziana) ou cópia" (Lévy, 1999, p. 51).

A possibilidade de exibição de filmes pela Internet, se por um lado é positiva, por outro trouxe preocupação para a indústria cinematográfica quanto aos direitos autorais que regem este universo digital e as formas legais de coibir a prática de pirataria nesse meio. Segundo a notícia "Estúdios se unem para oferecer filmes na Web"¹, veiculada na revista PC Master de agosto de 2001, vê-se nitidamente esta preocupação dos estúdios cinematográficos. De acordo com a matéria cinco dos maiores estúdios de cinema dos EUA se uniram para implementar um serviço on-line pago de distribuição de filmes. Pretendem com essa iniciativa evitar que seus filmes comecem a ser pirateados como aconteceu com o Napster. Através de um software de gerenciamento de Direitos Autorais, que deve ser atualizado constantemente, as companhias tentarão coibir as iniciativas de cópia e distribuição de filmes. O usuário da Internet deve, portanto, conhecer e estar alerta para as facilidades e restrições impostas pelos autores e artistas que disponibilizam suas obras neste meio digital.

Outro detalhe importante em relação ao cinema é que a evolução das técnicas cinematográficas levou à aglutinação de linguagens digitais (FREITAS, 2002) e à exibição de trailers na Web devido ao grande potencial publicitário desta. Com o surgimento da WWW (World Wide Web) tornou mais fácil para os fãs do cinema assistirem um trailer de uma produção que já está em cartaz, ou, até mesmo daquela que está sendo divulgada com antecedência pela indústria cinematográfica com o propósito de ser um chamariz para seu grande lançamento.

Pereira² coloca que "Praticamente todos os estúdios de Hollywood estão privilegiando a rede mundial de computadores para o lançamento de trailers e diversos outros conteúdos afins com o objetivo de atrair mais público às salas de cinema e gerar novos negócios". Antigamente as exibições de trailers ocorriam somente nas salas de cinema. Para ter acesso aos próximos lançamentos da indústria cinematográfica era necessário assistir a um filme que estivesse em cartaz ou acompanhar as críticas e comentários através da TV ou do Jornal. Com o instantaneismo da Internet, o trailer passou a estar disponível "a um clique do mouse".

O merchandizing também se faz presente através dos trailers quando da execução de pequenos trechos da trilha sonora de um filme em cartaz ou a ser lançado. Isto leva, por vezes, o consumidor a compra de CDs de músicas pertencentes à trilha sonora sem que necessariamente vá assistir ao filme.

Tendo em vista a importância de todos estes elementos relacionados ao trailer no mundo da ciberarte, o objetivo deste curso on-line é oferecer subsídios básicos para que os alunos possam analisar e refletir criteriosamente sobre trailers cinematográficos disponibilizados na Web.

A disponibilização de trailers digitais na Web tem também revolucionado o mercado de entretenimento. A possibilidade de assistir um pequeno "preview" na Internet, uma espécie de "viodeclip" com cenas que instigam o espectador a ir ao cinema, permite um contato direto com a própria produção e bastidores da filmagem. Através da navegação em websites que fazem o pré-lançamento, tendo em vista a previsão do retorno do investimento, é possível ver o trailer, ler o script do filme, ouvir trechos da trilha sonora, fazer o download de wallpapers, screensavers e comprar produtos como CDs (trilha sonora), camisetas e tantos outros objetos.

Estas novas configurações sociais, voltadas para o lazer e entretenimento, requisitam novos profissionais que tenham um determinado domínio técnico / teórico e habilidades para analisar, compreender e criticar a adequação dos materiais que estão sendo disponibilizados na Web, bem como imaginar e refletir sobre as possíveis tendências deste mercado.

Segundo Belloni (2001, p. 53) a relação entre educação e tecnologia implica em "que o uso de uma ‘tecnologia’ (no sentido de um artefato técnico), em situação de ensino e aprendizagem, deve estar acompanhado de uma reflexão sobre a 'tecnologia’ (no sentido do conhecimento embutido no artefato e em seu contexto de produção e utilização)".

Tomando como base essa visão de Belloni, justifica-se ministrar um curso sobre trailers de cinema on-line, onde a tecnologia nos permite criar situações de ensino-aprendizagem mais adequadas aos objetivos que se pretende alcançar e mais inovadoras, tendo em vista a ampliação do espectro tanto comunicacional e interativo quanto facilitador do acesso às informações presentes na Web. Acredita-se ser pertinente a criação de "espaços virtuais" para a discussão e reflexão conjunta e orientada das questões relacionadas aos trailers digitais.

A configuração desses espaços virtuais requer um projeto estruturado que trabalhe as características e analise as linguagens utilizadas nos trailers cinematográficos (som, imagem, texto, animação, etc) para a divulgação de filmes. Esta proposta requer uma abordagem interdisciplinar e hipermidiática, pois a produção artística cinematográfica, através de recursos técnicos como enquadramento, fotografia, som, luz, etc., particulariza o significado da imagem (Freitas, 2002).

Segundo Moran⁴, um curso on-line de qualidade é aquele que "nos faz pensar, nos envolve ativamente, traz contribuições significativas e nos põe em contato com pessoas, experiências e idéias interessantes". O autor complementa essa idéia dizendo que, além do conteúdo, o curso deve apresentar matérias "mais elaborados" (que se desdobram, de forma hipertextual, através de links e de outros recursos), propiciar a pesquisa e a produção conjunta, bem como a personalização do processo de ensino-aprendizagem. A proposta apresentada por Moran é complementada por Lévy (1999) quando este coloca que, mais importante do que as técnicas hipertextuais e dispositivos disponibilizados para a aprendizagem aberta e à distância é o "estilo de pedagogia" adotado. Lévy ressalta a importância do professor como "animador da inteligência coletiva" dos grupos de alunos e como orientador de percursos individuais de aprendizagem.

Um curso de extensão nestes moldes, com carga horária de 30 horas, oferecido trimestralmente a um grupo de 40 alunos, seria orientado por uma equipe interdisciplinar, oriunda das áreas de Língua Estrangeira, Comunicação, Cinema, Fotografia, Música, Lingüística, Semiótica e Artes em Geral. Esta equipe ofereceria não só suporte lingüístico, comunicacional e teórico, mas também atividades on-line que permitissem aos alunos interagir (com os colegas, com o material, com o professor e com a própria interface do programa utilizado), elaborar comentários, levantar questões e construir coletivamente conhecimentos. Esta proposta de criação de um ambiente colaborativo e participativo digital está pautado nas Novas Tecnologias de Comunicação e Informação (NTCIs), que

Para participar do curso, o candidato precisa atender a alguns requisitos básicos: ter acesso a Internet e fluência tecnológica  que lhe permita fazer pesquisa na Web e manipular ferramentas de interação (síncronas, assíncronas e de compartilhamento), ter tempo disponível para participar de fóruns de discussão e (se necessário) de chats e conhecimento intermediário da língua inglesa para leituras de textos.

Visando um melhor aproveitamento do curso, espera-se que os inscritos participem de todas as atividades propostas, que interajam entre si, com o professor e com o conteúdo, elaborando comentários e levantando questões no fórum sobre as leituras e navegações feitas na Web. As atividades on-line foram previstas para seis horas semanais de estudos individuais e de interação com o grupo.

Para trabalhar com a análise crítica e reflexiva de trailers digitais em um curso formatado para veiculação on-line, é necessário estabelecer uma estrutura temática modular que oriente as leituras e navegações dos alunos e atente para: as características e funções dos trailers disponibilizados on-line, as linguagens utilizadas nesses trailers (vídeo, som, texto, planos, fotografia, etc.), as questões relacionadas aos direitos autorais, ética no ciberespaço e as formas e os critérios de análise destes pequenos excertos de filmes.

Com relação aos módulos (Tabela 1), eles devem conter, além de textos escritos pelos próprios docentes do curso, instruções sobre como trabalhar com as informações, textos selecionados e disponibilizados na Web (através de um redirecionamento automático para o website original de hospedagem da página em questão) e exercícios complementares aos estudos. A utilização de ferramentas de comunicação assíncrona (fórum) e síncrona (chat) completam este quadro, pois permitem que se estabeleça uma discussão sobre as temáticas modulares e interações entre os participantes do curso (bem como com o professor).

Na primeira semana serão discutidas as linguagens. Os alunos deverão ler os textos sobre linguagens usadas em trailers: imagens (video), som (trilha sonora), texto (legenda) e navegar pelos websites indicados e colocar seus comentários e questionamentos no fórum de discussão, onde serão debatidos com os demais colegas.

Semana 2: O Trailer na era digital

Na segunda semana de curso os alunos deverão fazer as leituras recomendadas e visitar os websites indicados, levantar e analisar as características e funções do trailer digital.

Semana 3: Análise de trailer digital

Nesta terceira semana, os alunos deverão visitar diversos websites (indicados pelos professores do curso) onde estão disponibilizados trailers digitais. Haverá uma atividade mais prática de análise de trailers.

Semana 4: Direitos autorais e de publicação

Nesta quarta semana, serão discutidos direitos autorais e de publicação na Web. Os alunos deverão ler os artigos selecionados sobre o assunto e debatê-los no fórum.

Semana 5: Projeto

Nesta última semana, o aluno deverá trabalhar em um projeto de análise crítica de um trailer digital escolhido pelo grupo composto por no máximo três alunos. Este projeto criado como página simples da Web, deverá ser disponibilizado a todos os inscritos no curso em área de compartilhamento de arquivos do WebCT.

A proposta de um curso on-line desse tipo também deve estar pautada em uma filosofia de acompanhamento e avaliação do processo e do crescimento intelectual dos alunos, pois "usar todas as novas tecnologias na educação e na formação sem mudar em nada os mecanismos de validação das aprendizagens seria o equivalente a inchar os músculos da instituição escolar bloqueando, ao mesmo tempo, o desenvolvimento de seus sentidos e de seu cérebro" (Lévy, 1999, p. 175). Em cursos on-line a avaliação será feita ao longo do curso tendo em vista a participação dos alunos da participação dos alunos nos debates, da interação com os colegas e professores e, no caso de trailers digitais, da confecção de um projeto final de análise crítica e reflexiva de um trailer escolhido pelos próprios alunos e elaborado em duplas ou em trios.

Estes trabalhos (bem como o feedback relacionado a eles) também serão disponibilizados on-line, para que todos possam debater a respeito e ver as soluções encontradas pelos colegas para a aplicação dos conhecimentos adquiridos durante o período do curso. Outra ação complementar, para que este embrião de comunidade de discussão e análise de trailers digitais tenha a possibilidade de desenvolver seus estudos e discussões de forma autônoma, será necessária a criação de uma lista de discussão em ambiente público e gratuito. Isto garantirá a liberdade para a manutenção dos debates e contato pessoal entre os integrantes da turma.

A avaliação será feita ao longo do curso, tendo em vista a participação dos inscritos nos debates, na interação com os demais participantes e na execução de um projeto final de análise crítica de um trailer, escolhido pelos próprios alunos e disponibilizado na área de compartilhamento de textos do programa WebCT. O projeto será elaborado por pequenos grupos de no máximo três integrantes. Assim, estaremos levando em conta o desenvolvimento da capacidade crítica e reflexiva dos alunos.

Para a viabilização do curso on-line é necessária uma divulgação prévia, através de vários veículos de comunicação e através do Website da própria Instituição responsável pelo curso, com informações pertinentes (ementa, prazos de inscrição, pré-requisitos, formas de inscrição e preço), e um formulário para a inscrição. Após o processo de inscrição e formação da turma ser possível iniciar as atividades elaboradas para esse fim.

Em primeiro lugar, a divulgação será feita, com uma certa antecedência, através do Website da própria Instituição responsável pelo curso, por meio de uma página específica, com informações pertinentes (ementa, prazos de inscrição, pré-requisitos, formas de inscrição e preço). O acesso à página sobre o curso on-line será feito através da disponibilização de um banner em páginas correlatas do Website que possam atrair a atenção de pessoas interessadas na temática em questão.

Após a ampla divulgação do curso começará o período de inscrição para o curso on-line "O trailer no mundo da CiberArte". As inscrições somente poderão ser realizadas on-line, por meio de um formulário específico. Uma segunda etapa do processo de inscrição é o envio automático (após o preenchimento do formulário on-line) de um e-mail de notificação de que os dados foram enviados com sucesso e informando quais serão os próximos passos para concluir a inscrição. Em seguida, é feito um levantamento de quantas inscrições o curso recebeu durante o período pré-estabelecido para tal e formação da turma – caso o número de inscritos exceda consideravelmente o esperado inicialmente será formada uma segunda turma, que ficará em uma lista de espera para iniciar o curso futuramente. Depois da constituição da turma principal e da turma que poderá realizar o curso em breve será remetido um e-mail para os integrantes da turma principal com informações sobre as formas de pagamento da "matrícula" no curso on-line. O processo de inscrição se encerrará com o envio de um e-mail confirmando, após a verificação do recebimento da inscrição, a matrícula e dando as boas-vindas ao curso on-line.

Outra questão importante no que tange a facilitar o processo de viabilização do curso está relacionada à implementação deste através de uma plataforma de gerenciamento e administração de cursos on-line, tal como, WebCT, Blackboard, entre outras. Estas plataformas oferecerem uma interface amigável, personalizável e ferramentas (administrativas, de mediação e colaboração, de manutenção e armazenamento de conteúdos e de gerenciamento dos alunos, incluindo dados estatísticos e relatórios). De forma complementar, esta estrutura também necessita de Suporte Técnico que ajude tanto os professores quanto aos alunos a solucionar problemas desta ordem.

A página principal do curso "O trailer no Mundo da CiberArte" conterá informações sobre o mesmo, um FAQ e a estrutura de navegação. Esta estrutura está dividida em:

• Módulos (que contém links para os módulos do curso);
• Ferramentas de Comunicação (que possibilita o acesso ao fórum e ao chat do WebCT);
• Pessoal (que engloba o e-mail do aluno no próprio WebCT, controle dos progressos e avaliações realizadas – quiz e survey);
• Agenda (quadro de avisos);
• Arquivos (que apresenta a Bibliografia e arquivos pertinentes ao curso para download ou possibilidade de troca de arquivos entre os alunos, sistema de busca e glossário).

Os módulos conterão textos escritos pelos designers responsáveis pelo curso, que fornecerão instruções sobre como trabalhar com as informações e textos selecionados, exercícios e interações através das ferramentas de comunicação (existirão temáticas que serão discutidas ao longo do curso através do fórum e do chat). Os textos selecionados para o curso estão disponíveis na Web e poderão ser acessados através de uma nova janela, que remeterá para o website original que hospeda a página em questão. A avaliação, como já foi explicitada anteriormente, ocorrerá ao longo do processo e terá sua culminância na produção de uma página web simples que apresentará a análise de um trailer digital (página esta que será construída por um duplas ou grupos de no máximo três alunos).

Caso ocorra algum problema com a plataforma (ou servidor) do WebCT, este deverá ser comunicado imediatamente ao departamento de suporte técnico e Internet da instituição que estará sendo a responsável pelo oferecimento do curso. Os analistas de Internet e Suporte Técnico, juntamente com o administrador de rede e do servidor WebCT poderão ajudar professores e alunos em casos de problemas técnicos, o que torna desnecessária a implementação de página alternativa para a continuação do curso em caso de problemas.

Os alunos deverão ser orientados para que questões administrativas do curso (relacionadas à inscrição, à certificação, etc.) sejam tratadas diretamente com a Secretaria Geral da Universidade ou Instituição que disponibiliza o curso em seu provedor.

Finalmente, com o intuito de implementar um curso on-line de qualidade, é importante ter uma equipe de desenvolvimento e manutenção formada por:

• Professores / Designers – Professores que compõem a equipe interdisciplinar que deverá ter, ainda, conhecimentos de linguagens para a produção de arquivos para visualização através de browsers (navegadores), hipertexto e da integração destes elementos com o sistema escolhido para disponibilização do curso.
• Suporte Técnico – O suporte técnico poderá ficar a cargo de um dos integrantes da equipe de analistas da instituição ou universidade, contanto que este também tenha conhecimentos do ambiente virtual e das ferramentas implementadas pelos professores para o curso.
• Suporte Administrativo – Este ficará a cargo da Secretaria Geral da instituição ou Universidade responsável pelo oferecimento e pela certificação do curso.

Este formato de curso, oferecido on-line, apresenta propostas educacionais mais condizentes com as exigências da sociedade tecnológica (sociedade da informação), onde, através de práticas interativas e comunicacionais, o aluno tem a possibilidade de aprender a se manifestar perante os produtos culturais apresentados digitalmente, já que "a educação  deve  ‘problematizar  o  saber’, contextualizar os conhecimentos,  colocá-los em perspectiva, para que os aprendentes possam apropriar-se deles e utilizá-los em outras situações" (Belloni, 2001, p. 61).

Esta área totalmente nova requer estudos e análises mais aprofundados que permitam avançar na discussão acadêmica para a instituição de uma nova educação que venha a contribuir para a formação de indivíduos críticos e reflexivos.

1 Estúdios se unem para oferecer filmes na Web (2001, Septiembre 17). Yahoo! Brasil Notícias. Extraido el 25 Febrero de http://br.yahoo.com/noticias/tecnologia/pcmaster/article.html?s=br/noticias/010817/tecnologia/pcmaster/Estudios_se_unem_para_oferecer_filmes_na_Web.html

2 PEREIRA, Robson (2002, Abril 25). Trégua na batalha entre cinema e Internet Estúdios recorrem cada vez mais à rede para lançar trailers e atrair público para as salas. Caderno 2 – O Estado de São Paulo. Extraido el 15 Noviembre, 2002. de http://www.estado.estadao.com.br/editorias/2002/04/25/cad033.html

3 CHAU, Thomas. (2002, Mayo 24). Matrix trailers set online record. Cinecon. Extraido el 17 Noviembre, 2002, de <http://www.cinecon.com/news.php3?d=020524&n=4

4 MORAN, José Manuel. O que é um bom curso a distância?. Extraido el 5 Mayo, 2003, de http://www.eca.usp.br/prof/moran/bom_curso.htm.

BELLONI, Maria Luiza. (2001). Educação a distância. (2ª ed.). Campinas, SP: Autores Associados. (Coleção educação contemporânea)

LÉVY, Pierre. (1998). A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. São Paulo: Edições Loyola.

LÉVY, Pierre. (1999). Cibercultura. Trad. de Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Ed. 34. (Coleção TRANS)

FREITAS, Cristiane. (2002). O cinema e 'novas' tecnologias: o espetáculo continua. PUCRS, Revista FAMECOS. Extraido el 10 Febrero, 2003, de http://www.pucrs.br/famecos/producao_cientifica/publicacoes_online/revistafamecos/fam18/cris18.pdf

SANTOS, Boaventura de Sousa. (1997). Capítulo 10 — O Norte, o Sul e a Utopia. In: Pela mão de Alice: o social e o político na pós-modernidade. (3ª ed., pp. 281-348). São Paulo: Cortez.

PhD. Pollyana Notargiacomo Mustaro,