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Escola, sociedade da informação e o novo mundo do trabalho (página 2)

Maria de Fatima Caridade da Silva Fatima Caridade, Sueli Montes, Ligia Leit

 

O uso da tecnologia no processo ensino aprendizagem

A ciência e a tecnologia da comunicação produzem invenções cada vez mais sofisticadas e presentes nas nossas vidas. Portanto uma escola que vise gerar movimento na educação não poderia furtar-se à inclusão dessas tecnologias. Esta inserção é justificável pela sua forte presença no nosso cotidiano, tornando-se necessária a sua utilização pelas mudanças significativas que traz ao ambiente escolar. Elas interferem no nosso aprendizado, processos cognitivos, apreensões e percepções do mundo, vindo dessa forma a dinamizar o ensino e promover a aprendizagem tanto de alunos como de professores.

Uma das principais preocupações da educação que diz respeito ao processo de construção de conhecimento que hoje não se dá disssociado da interação com as tecnologias. Em relação a este aspecto cabe recorrer às pesquisas de Clark (2001) sobre a influência da tecnologia na aprendizagem, que defende a posição de que a simples presença da tecnologia no processo não influencia a construção do conhecimento, uma vez que ela é mero veículo de "transporte" das informações. Essa idéia é fundamentada em meta-análises de pesquisas que comparam o uso das tecnologias, no processo educativo. Kozma, (em Clark, 2001) contra argumenta a idéia do Clark afirmando que não é a tecnologia em si que causa a aprendizagem mas a maneira como o professor e os alunos interagem com ela. As potencialidades de uma dada tecnologia em combinação com os processos de construção de conhecimentos desencadeados, influenciam a maneira como os alunos se apropriam e processam a informação. Quando diferentes tecnologias são comparadas e utilizadas com determinados alunos e atividades específicas, podem resultar em aprendizagens diferenciadas.

A fundamentação teórica que apóia este ponto de vista pressupõe uma interação ativa do aluno com a tecnologia para construir seu conhecimento. Neste caso, a tecnologia atua como um dos componentes deste processo e não como foco, elemento principal. Sob esta ótica teórica, a integração da tecnologia no processo educativo é vista como um processo ativo, construtivo, onde o aluno gerencia estrategicamente os recursos disponíveis para criar novo conhecimento, mediante extração de informações do meio ambiente e as integrando com os conhecimentos já incorporados ao seu saber. É preciso também considerar o contexto pedagógico, social e as maneiras como as tecnologias são integradas a eles, porque elas podem ter um grande impacto na maneira como as pessoas pensam e aprendem, podendo inclusive não interferir no processo de aprendizagem

 

A sociedade da informação e o novo mundo do trabalho

Vivendo na cibercultura torna-se necessário considerar a posição de Castells (2003) ao se referir à Internet como a transformação tecnológica que resume o conjunto de transformações da sociedade da informação, ressaltando que tudo que é significativo hoje passa pela Internet e que as pessoas que não têm acesso a ela permanecem excluídas do que é importante, assim sendo, não se pode aceitar que o professor permaneça afastado da Internet e que esta tecnologia não esteja presente na sala de aula da cibercultura.

Numa sociedade em transformação, a internet, juntamente com as tecnologias de telecomunicação, contribui para que o aluno aprenda a conviver com a diversidade, portanto, ela se apresenta como um potencial para produzir mudança social revolucionária na educação e na sociedade. Se pensarmos na Internet como uma tecnologia que possibilita o desenvolvimento de um ambiente de aprendizagem baseado na construção de conhecimento, sua presença em situações de aprendizagem, oportuniza aos sujeitos-aprendentes ter mais condições para desenvolver sua própria aprendizagem, pois esta tecnologia permite que eles se tornem participantes ativos na busca de conhecimento, definindo suas necessidades de aprendizagem, encontrando informações, construindo suas próprias bases de conhecimento e compartilhando suas descobertas.

Navegar na Internet pode ser um processo de busca de informações que podem ser transformadas em conhecimento, gerando um rico ambiente interativo facilitador e motivador de aprendizagem, bem como pode ser um dispersivo e inútil coletar de dados sem relevância que não agregam qualidade pedagógica ao uso da rede. Assim, cabe ao professor, profissional responsável pelo planejamento, desenvolvimento e avaliação dos processos de aprendizagem sob responsabilidade da escola, orientar os alunos no uso da Internet de modo que os conduza ao processo de construção do conhecimento.

 

Uma nova dinâmica: o uso do vídeo e do computador numa aprendizagem cooperativa

Segundo Bianchetti (2001), deixaram de ser critérios de qualificação para a vida/trabalho: a tradição, a experiência e a formação/treinamento pontual., vindo a ser conforme Antunes (2001: 73) a educação para o trabalho aquela que visa à formação do ser humano em sua totalidade/plenitude. Esclarece ainda que o trabalho pode ser entendido "como toda a atividade humana que permite a humanização do homem e não a sua destruição e da natureza", diferentemente da educação para o emprego, que se volta, exclusivamente, para o ingresso no mercado de trabalho e que contribui para "a construção do assujeitamento do sujeito (sujeito alienado) [...] retirando-lhe toda a possibilidade de potencializar-se como ser humano" (ibidem).

Repensando nos novos caminhos para a educação e concordando com o ponto de vista de Antunes (2001), fomos buscar no tema O Novo Mundo do Trabalho, os subsídios que nos permitissem agregar novos valores à dinâmica desenvolvida na sala de aula. Visamos à formação do aprendiz pesquisador, capaz de buscar a informação e transformá-la em conhecimento, pois "construir o seu próprio universo de conhecimentos passa a ser uma condição central de inserção social das pessoas" (Dowbor, 2001: 34).

Estamos conscientes de que o grande desafio e compromisso pedagógico é de tornar realidade para os educandos uma escola prazerosa, democrática e competente, buscando construir a unidade na multiplicidade ao educar alunos distantes entre si, prevendo acesso aos mesmos conhecimentos e valores através da integração das múltiplas linguagens que educam e sintonizam todos com seu tempo, buscando a sua transformação (TORO, 1997).

Refletindo à respeito da inserção dos nossos alunos neste novo mundo que já se faz presente, optamos pela construção de um site que possibilitasse o contato com a Internet, pois embora cientes de que ela não foi desenvolvida com objetivo educacional, apropriamo-nos dela nas nossas práticas educacionais, devido às facilidades de acesso à informação e ao rompimento de barreiras espaço-temporais.

Desenvolvemos o projeto com alunos das 6ª, 7ª e 8ª séries do ensino fundamental das Escolas Municipais Anísio Teixeira e Rotary. Esta etapa teve como objetivo primeiro discutir com os alunos quais são as competências e habilidades necessárias para o indivíduo ingressar e manter-se no mercado de trabalho, para conscientizar-se da diversidade inserida em cada profissão e dos novos rumos que tomam as relações dentro do mundo do trabalho. O segundo objetivo visou a atualização/complementação de um website anteriormente construído (em 2000), além da integração das escolas mediante o desenvolvimento de atividades cooperativas. O tema do website – O Novo Mundo do Trabalho – se mostra relevante e atual, no momento em que esta área também está passando por profundas alterações.

Inovar a prática em sala de aula envolve mudança de postura por parte do professor. Enquanto parceiros, professores e alunos desencadeiam um processo de aprendizagem cooperativa para construir a produção de conhecimento. Esta nova ação pressupõe um trabalho coletivo, discussão em grupo, cooperação, contribuição e parcerias e esta aprendizagem deve ser significativa, desafiadora, problematizadora e instigante, a ponto de mobilizar o aluno e o grupo a buscar soluções possíveis para serem discutidas e concretizadas. A aprendizagem, mais do que colaborativa deve ser cooperativa para atender as exigências de uma nova sociedade e de uma nova educação centrada na condição humana e no respeito à diversidade em todos os seus sentidos, trabalhando os valores essenciais à existência humana: generosidade, respeito, ética, solidariedade, cooperação e a colaboração para enfrentar as incertezas de um novo tempo que se aproxima. Segundo Morin (2000: 93) é essencial educar para a compreensão humana o que garante a "solidariedade intelectual e moral da humanidade".

O vídeo unido à televisão permite uma multiplicidade de usos, dentre eles estaria a sensibilização, que é considerada pelo prof. Moran (2000: 39) "o uso mais importante na escola", possibilitando a introdução de "um novo assunto, para despertar a curiosidade, a motivação para novos temas". Assim, um bom vídeo poderia ser o ponto de partida para o desenvolvimento de um projeto que, desenvolvido de acordo com uma abordagem cooperativa atenderia aos seguintes itens apontados por Behrens (2000): colaboração entre as pessoas envolvidas no projeto, tomada de decisão em grupo, troca e conflitos sóciocognitivos, consciência social, reflexão individual e coletiva, tolerância, convivência com as diferenças, a responsabilidade do aprendiz com o seu aprendizado e do grupo, constantes negociações, ações conjuntas e coordenadas. Nessa caminhada coletiva e compartilhada "o sucesso depende do envolvimento e da parceria do grupo". (BEHRENS, 2000: 109)

Os computadores possibilitam representar e testar idéias ou hipóteses, que levam à criação do mundo abstrato ou simbólico, ao mesmo tempo em que introduz diferentes formas de atuação e interação entre as pessoas. O principal motivo de considerar os computadores capazes de favorecer uma transformação no fazer pedagógico é que estas máquinas possibilitam ao professor conhecer e compreender melhor o processo de aprendizagem no aluno. A partir daí cria-se uma rede de inter-relações de conceitos, estratégias e pessoas, o que demanda trabalho cooperativo e mudança nas relações professor-aluno e aluno-aluno. Isto conduz a um pensar interdisciplinar, dialógico, que poderá provocar mudança de paradigma educacional.

Algumas ferramentas da informática apóiam o trabalho cooperativo: internet, hipertexto, correio eletrônico, listas de discussão, chat (salas de "bate-papo"), salas de vídeo conferências e o Ensino a Distância, que também utiliza esta ferramenta. Independente da ferramenta utilizada, a cooperação seria originada da necessidade de um indivíduo realizar tarefas para as quais ele, por variadas razões, sente necessidade de auxílio. Segundo Palloff e Pratt (2002) para que a cooperação torne-se efetiva, o projeto deve ter objetivos comuns que envolvam o grupo na discussão das diretrizes do trabalho, criando-se um processo de negociação.

Para estes autores compete ao professor verificar como cada aluno encontra-se no processo e administrar possíveis conflitos para que haja maior coesão do grupo. Subgrupos podem ser formados para execução de tarefas ou discussões que devem estar relacionadas à vida real e apresentadas sob a forma de problemas. As discussões entre os alunos devem ser estimuladas para que a colaboração cresça significativamente, sendo o professor, o facilitador do diálogo. Perguntas inteligentes devem ser estimuladas para incitar a investigação profunda e o desenvolvimento da capacidade de pensar criticamente, assim como estimular comentários significativos que levem os seus colegas à reflexão.

Encorajar a cooperação entre alunos é uma atitude inovadora que possibilita o desenvolvimento da autonomia, senso crítico e atitudes de trabalho coletivo em detrimento do individualismo, da competição e do isolamento, onde as pessoas envolvidas numa ação cooperativa combinariam suas capacidades e habilidades para atingir um fim comum, tanto no ensino presencial quanto no ensino à distância.

 

Descrição do processo de trabalho e do uso comunitário do processo

Este processo buscou uma integração entre duas escolas municipais da cidade do Rio de Janeiro, Anísio Teixeira e Rotary, através de atividades que desenvolvessem a aprendizagem cooperativa, conceito presente nas situações de aprendizagem da atualidade. As duas escolas possuem laboratório de informática, porém, sem conexão à internet, o que dificultava a realização do projeto. Pretendíamos realizar o contato e trocar experiências através de chats, e-mails e blogs que pudessem ser trocados pelos alunos. Parte do problema referente à conexão com a internet foi resolvida através de disquetes que passaram a ser trocados entre as duas escolas.

A visita aos site Mãos à Obra, disponível em http://ematmaosaobra.vila.bol.com.br, anteriormente desenvolvido pelas professoras Maria de Fátima e Sueli Hey, foi feito em disquete, simulando uma navegação hipertextual. Dessa forma sensibilizamos os alunos para a construção de um novo site, abordando a mesma temática.

Em seguida, assistimos ao vídeo "Mãos à obra" do programa na Arquibancada Virtual, da Multirio, para levá-los a uma reflexão sobre o Novo Mundo do Trabalho. Após a exibição do vídeo as turmas discutiram o seu conteúdo, apontando os aspectos que mais chamaram a sua atenção.

Nas aulas subseqüentes trabalhamos os textos do site século XXI, da Multirio, iniciando-se assim, as discussões para a indicação do que gostariam de pesquisar. Agregamos a este material, outros temas trazidos pelos alunos, de acordo com os interesses apontados, além de revistas e jornais.

Trabalhando em equipes, os alunos produziram redações que foram corrigidas. Nesta etapa do trabalho, passou-se à digitação do material produzido para posteriormente ser acrescentado ao trabalho no Nestcape, realizado pelas professoras Maria de Fátima e Sueli Hey. Dessa forma, todos os textos deste site são frutos das discussões e redações desenvolvidas pelos alunos das duas escolas envolvidas no projeto. Aos alunos da escola Anísio Teixeira coube a tarefa de escolha dos aspectos visuais do site, pois sua presença no laboratório de informática era mais freqüente. Numa visita à escola Rotary, os alunos tomaram conhecimento e trabalharam a sua parte do site com a participação das professoras que Maria de Fátima e Sueli Hey e Cibele Regina da Costa e Silva, responsável pelo laboratório de informática da Escola Rotary, que apoiou os alunos na digitação das redações e na montagem do site.

Para alunos que não possuem acesso à internet, fizemos o mesmo processo: simulação de uma navegação hipertextual em disquete, para que pudessem visualizar o novo site.

Acreditamos que por ser um produto disponibilizado na Internet, está acessível a todos os que utilizam esta nova tecnologia de difusão da informação para construção de conhecimento.

O site encontra-se no seguinte endereço: http://geocities.yahoo.com.br/educatrabalho

 

Reflexões finais

De acordo com Moran (2002), os modelos de educação tradicional não nos servem mais, porém, a função primordial da escola continua sendo a mesma: o ensino, tendo a questão pedagógica na base de todos os esforços para a melhoria da sua qualidade. Porém, a escola precisa re-significar o seu papel estabelecendo uma relação prazerosa entre o conhecimento e o saber, transformando-se em um lugar de produção e não apenas apropriação de conhecimento e cultura. Deve procurar desenvolver a comunicação, a memória, o pensamento crítico e trabalhar no sentido de levar o educando a resolver situações-problema em todos os níveis: os que aparecem no trabalho escolar, os que pertencem ao gerenciamento de questões diárias e os sociais, os que encontramos na interação com as outras pessoas. E o trabalho com a imagem, através do vídeo e do computador pode possibilitar a concretização dessas possibilidades.

A escola não deve dispensar nenhum meio de comunicação, mas integrá-los, utilizando-se de novos procedimentos e entre eles inclui-se a aprendizagem cooperativa, a pesquisa, o trabalho com projetos.

No que se refere à aprendizagem cooperativa abordada neste relato, os seguintes resultados positivos são evidentes: a aprendizagem é compartilhada por todos, os conhecimentos dos alunos são valorizados, a troca ativa de idéias aumenta o interesse e o compromisso do grupo, os resultados são mais ricos, pois reúnem as propostas e soluções de vários alunos, transformando a aprendizagem numa atividade social e, uma vez mais o uso de diferentes tecnologias pode se constituir em decisão pedagógica adequada.

A construção do conhecimento com abordagem cooperativa presta-se à utilização com vários suportes tecnológicos, indo desde a mídia impressa, passando pela produção de um programa de rádio, pelo trabalho com TV e vídeo, até o uso do computador.

Parece-nos premente continuar mudando a educação, porém, esta ação deve ser contínua e fruto da reflexão de professores e alunos, e não uma imposição do sistema educacional. Este novo professor deve desenvolver novas competências e habilidades em seus alunos, tornado-os capazes de sobreviver num mundo globalizado e fazendo-os perceberem-se como construtores das suas próprias histórias, capazes de aprender a aprender, numa atualização constante, na qual a imagem da TV, do vídeo e do computador têm papel significativo.

Finalizando com Dowbor (2001), é preciso que a educação mobilize a sua força na reconstrução de uma convergência entre o potencial tecnológico e os interesses humanos. Somente articulando dinâmicas mais amplas, que extrapolam a sala de aula poderá a educação realizar mais este novo modelo de alfabetização tecnológica, que permitirá a permanência e sobrevivência dos nossos alunos neste Novo Mundo do Trabalho.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

  • ALENCAR, Chico, 2001, "Cinco enganos e a cidade democrática", em João Batista Bastos, Gestão Democrática, Rio de Janeiro: DP&A, pp. 31 – 44
  • ANTUNES, José Luiz cordeiro, 2001, "Trabalho e educação: alcances e limites de uma relação conflitiva", em Movimento – revista da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense, Niterói, no. 4, p. 65 – 83
  • BEHERENS, Marilda Aparecida, 2000, "Projetos de aprendizagem colaborativa num paradigma emergente", em MORAN, José Manuel. Novas tecnologias e mediação pedagógica, Campinas: Papirus, p. 67 –132
  • BIANCHETTI, Lucidio, 2001, Da Chave de fenda ao Laptop. Tecnologia digital e novas qualificações: desafios à educação, Petrópolis: Vozes
  • CASTELLS, Manuel. Alma de hacker. Entrevista a Eduardo Castañeda e Myriam Vidriales. Disponível em: . Acesso em 06/06/2003
  • CLARK, Richard E, 2001, Media are "Mere Vehicles": The Opening Argument, em Richard Clark (editor) Learning from Media: Arguments, Analysis, and Evidence, Connecticut: Information Age Publishing Faltam páginas
  • DOWBOR, Ladislau, 2001, Tecnologias do conhecimento: os desafios da educação. Petrópolis: Vozes
  • KOZMA, Robert, 2001, Roleat Kozma’s Counterpoint Theory of "Learning with media", em Richard Clark, Learning from Media: Arguments, Analysis, and Evidence. Connecticut: Information Age Publishing, p. 137 – 178
  • MORAN, José Manuel, 2000, "Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias audiovisuais e telemáticas", em MORAN, José Manuel, Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. Campinas, Papirus Editora, p. 11 – 65
  • MORAN, José Manuel, Desafios da Televisão e do vídeo à escola. Disponível em: <http://www.eca.usp.br/prof/moran/textos.htm. >. Acesso em: 18/09/ 2002.
  • MORIN, Edgar, 2000, Os sete saberes necessários à educação do futuro, São Paulo: Cortez & Brasília, DF: UNESCO
  • NEGROPONTE, Nicholas, 1995, A vida digital, São Paulo: Companhia das Letras
  • PALLOFF, Rena M & PRATT, Keith, 2002, Construindo comunidades de aprendizagem no ciberespaço. Porto Alegre: Artmed
  • PRETTO, Nelson de Luca 2000, "Estudo errado: Educação em tempos de pós-modernidade", em PRETTO, Nelson de Luca, Globalização & educação: mercado de trabalho, tecnologias da comunicação, educação a distância e sociedade planetária, Ijuí: Ed. UNIJUÍ, p. 98 – 114
  • TORO, Bernardo, 1997, Os Códigos da Modernidade, Fundación Social, Colombia

 

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Maria de Fatima Caridade da Silva; Fatima Caridade; Sueli Montes; Ligia Leite
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