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Apesar de informações estarem disponíveis na literatura, um dos principais problemas continua sendo a falta de informação básica sobre o comportamento reprodutivo dos zebuínos. O conhecimento gerado a partir de raças de clima temperado tem sido utilizado para o manejo da reprodução em animais Bos taurus indicus (Landivar et al., 1985), nem sempre alcançando índices satisfatórios.
O objetivo deste estudo foi determinar os efeitos da estação do ano (inverno ou verão) e da luteólise natural ou induzida sobre algumas características do ciclo estral (proestro, atividade sexual total e estro) de vacas da raça Gir (Bos taurus indicus) criadas em condições tropicais.
O experimento foi realizado no Campo Experimental Santa Mônica, pertencente à EMBRAPA-Gado de Leite, em dois invernos (estação seca e de temperatura amena) e dois verões (estação chuvosa e de temperatura elevada) de anos consecutivos, nos meses de junho a agosto de 1998 (inverno – ano 1), novembro de 1998 a janeiro de 1999 (verão – ano 1), junho a agosto de 1999 (inverno - ano 2) e janeiro a março de 2000 (verão – ano 2). As variáveis climáticas observadas durante os períodos experimentais encontram-se na Tab. 1.
Foram utilizadas 35 vacas da raça Gir com idade entre 5 e 15 anos (média 8,9 anos), não gestantes, não lactantes, com peso médio de 454,8kg, selecionadas com base nos registros de cios anteriores e por palpação transretal para confirmar a existência de atividade ovariana. Em um único período experimental, foram avaliados os mesmos animais no estro induzido e no natural subseqüente, entretanto, os animais não foram os mesmos em todos os períodos. Considerando-se os dois anos, foram conduzidas 150 observações, das quais 68 ocorreram durante o inverno (Grupo I – luteólise induzida, n=34; Grupo II– luteólise natural, n= 34) e 82 no verão (Grupo III- luteólise induzida, n=41; Grupo IV- luteólise natural, n=41).
Para o acompanhamento da atividade estral, as vacas foram identificadas individualmente com faixas presas ao dorso e mantidas em piquete de 0,5 hectare, com disponibilidade de sombra natural, onde receberam alimentação no cocho duas vezes ao dia, água e sal mineral ad libitum. Os animais foram transferidos para o local do experimento aproximadamente 30 dias antes do seu início, para permitir a socialização e adaptação ao novo ambiente.
A sincronização do estro foi feita com duas aplicações de 500µg de prostaglandina sintética (Cloprostenol – Ciosin – Coopers), via intramuscular, com intervalo de 11 dias. Aproximadamente 24h (verão - ano 2) ou 48h (inverno e verão – ano 1, inverno – ano 2) após a segunda aplicação de prostaglandina, os animais foram observados continuamente por 24h durante três (inverno – ano 2), quatro (inverno e verão – ano 1) ou cinco (verão – ano 2) dias consecutivos. Para isso, formou-se uma equipe cujos membros revezaram-se a cada três horas durante os períodos de observação.
As ações representativas do comportamento estral foram registradas com identificação das vacas instigadora (que realizou a ação) e alvo (que recebeu a ação), data e hora em que ocorreu a ação.
O período de proestro foi determinado segundo Medrano et al. (1996). O início e o final do estro foram estabelecidos de acordo com a aceitação da primeira e da última monta, respectivamente (Valle et al., 1994). Devido ao risco de interpretações subjetivas do comportamento, considerou-se que a primeira monta seria aquela de uma seqüência de montas, desde que o intervalo entre a primeira monta e a subseqüente fosse inferior a 90 minutos. A intensidade do estro foi determinada conforme Voh et al. (1987). A atividade sexual total foi considerada como sendo o período entre a primeira e a última ação representativa de comportamento sexual realizada pelo animal.
Os critérios adotados para a determinação do estro natural foram iguais àqueles utilizados no estro sincronizado, sendo as observações conduzidas por seis dias (inverno – ano 1), sete dias (inverno – ano 2) ou oito dias (verão – ano 1 e 2) consecutivos, a partir do 19º dia (verão – ano 2), 20º dia (verão – ano 1 e inverno – ano 2) ou 21º dia (inverno – ano 1), após a segunda aplicação de prostaglandina.
A concentração plasmática de progesterona foi monitorada ao longo de dois ciclos estrais consecutivos, sendo o primeiro sincronizado e o segundo natural, em cada período experimental. Durante o estro sincronizado, as amostras de sangue foram coletadas imediatamente antes da segunda aplicação de prostaglandina e, diariamente, por cinco dias (inverno - ano 1 e 2 ) ou seis dias (verão – ano 1 e 2) consecutivos, coincidindo com o período previsto para a ocorrência do cio. No período entre a manifestação dos estros induzido e natural foram coletadas amostras de sangue em intervalos de 48h ou 72h. Posteriormente, coincidindo com o período previsto para a manifestação do estro natural, as amostras foram coletadas diariamente.
As amostras de sangue foram coletadas em tubos de coleta a vácuo, heparinizados, por punção da veia ou artéria coccígea. A concentração plasmática de progesterona foi determinada no laboratório de biofísica do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais e no laboratório de reprodução animal do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, por radioimunoensaio de fase sólida, em contador de cintilação para radiação gama (Minigamma Gamma Counter, modelo LKB Wallac 1275).
Os dados referentes à duração do ciclo estral (n=37), proestro (n=89), atividade sexual total (n=144) e estro (n=95), número de montas por estro (n=96) e número de montas por hora em estro (n=95) foram analisados por meio do procedimento GLM do SAS (1999). Observou-se manifestação de estro em 96 vacas, contudo, uma vaca apresentou apenas uma monta durante o estro e foi excluída das análises de duração do estro e do número de montas recebidas por hora em estro. Previamente às análises de variância os dados foram avaliados quanto à normalidade usando-se o procedimento Univariate do SAS (1999), verificando-se ser desnecessário realizar transformações dos mesmos. O modelo linear utilizado incluiu estação, tipo de luteólise, ano experimental e todas as interações entre esses fatores:
em que:
Yijkl = observação l, na estação i, tipo de luteólise j, ano k; m = média geral da variável; Ai= efeito da estação i, (i=inverno e verão); Bj= efeito do tipo de luteólise j, (j=luteólise induzida e natural); Ck=efeito do ano experimental k, (k=anos 1 e 2); ABij=efeito da interação estação x tipo de luteólise; ACik=efeito da interação estação x ano; BCjk= efeito da interação tipo de luteólise x ano; ABCijk= efeito da interação estação x tipo de luteólise x ano; E(ijk)l = erro aleatório associado a cada observação.
Para as comparações múltiplas entre as médias das fontes de variação foi usado o teste t a 5% de probabilidade de erro, por meio do procedimento PDIFF do SAS (1999)
A resposta à sincronização dos estros após a segunda aplicação de prostaglandina sintética foi de 69,3%. Este resultado foi inferior ao observado por Hardin et al. (1980a, 1980b), 82%, e por Kabuga et al. (1992), 93%, em fêmeas zebuínas, e superior ao relatado por Pinheiro et al. (1998), 46%, em vacas Nelore. Essas diferenças podem ser atribuídas ao momento ideal para a aplicação do agente luteolítico, uma vez que a PGF2a não é efetiva durante os primeiros cinco dias do ciclo e pode causar luteólise parcial com subseqüente recuperação da função do corpo lúteo quando administrada entre os dias cinco e nove (Wright, Malmo, 1992). Admite-se que os melhores resultados são obtidos quando o tratamento é realizado entre os dias 11 e 15 do ciclo (Odde et al., 1990). No esquema utilizado para sincronização de estros, os animais que responderam à primeira aplicação de prostaglandina encontravam-se entre os dias seis e oito do ciclo no dia da segunda aplicação, estádio quando o corpo lúteo não é completamente responsivo a essa droga.
Neste trabalho, maior percentagem de animais respondeu à administração de prostaglandina com manifestação de cio no inverno (76,5%) do que no verão (65,8%), o que foi também observado em relação ao cio natural (64,7% e 53,6% no inverno e verão, respectivamente), indicando que, nas condições do experimento, não se observou ação limitante do inverno sobre a manifestação de estro. Voh et al. (1987) verificaram que maior percentagem de animais respondeu à sincronização do estro com prostaglandina na estação chuvosa (90%), em comparação à resposta na estação seca (70%). Conforme Dakhera et al. (1997), alta temperatura (>31ºC), moderada (70 a 80%) a alta (>80%) umidade e moderado índice temperatura-umidade (72,1 a 79,0) tiveram efeito positivo sobre o número de vacas zebus que exibiram cio, sendo a maior proporção de cios observada no verão e na estação chuvosa.
A duração do ciclo estral após a sincronização do estro não foi influenciada (P>0,05) pela estação ou ano experimental, contudo, observou-se interação entre esses fatores (P<0,05). A duração do ciclo estral durante o verão do segundo ano experimental foi inferior (P<0,05) à observada durante o inverno no mesmo ano, e inferior (P<0,05) à observada no verão do primeiro ano (Tab. 2), contudo, todos os valores encontraram-se dentro da variação citada na literatura para animais zebus (Mattoni et al., 1988; Fuentes et al., 1998a; Fuentes et al., 1998b). Galina e Arthur (1990) sugeriram que após a puberdade o ciclo estral de novilhas zebuínas geralmente tem duração regular. Os resultados obtidos neste trabalho concordam com essa observação. Plasse et al. (1970) encontraram variação de 14 a 28 dias na duração do ciclo estral em vacas Brahman, o que foi atribuído ao frio intenso predominante na região durante o período de condução do experimento. Os estudos são controversos, alguns verificaram ciclos mais longos na estação seca (Zakari et al., 1981), outros ciclos mais longos na estação chuvosa (Lamothe-Zavaleta et al., 1991), ou não verificaram efeito sazonal sobre a duração do ciclo estral de vacas zebus (Alberro, 1983).
A eficiência na detecção dos estros pode interferir na duração do ciclo estral, sendo comum a observação de ciclos mais longos, resultantes de falhas na identificação dos sinais do estro e da ocorrência de ovulações com estros silenciosos. Neste trabalho, a observação contínua eliminou a possibilidade de manifestações de estro não identificadas, e por dosagem de progesterona plasmática detectaram-se ovulações com estros silenciosos em 10% dos animais (15 das 150 observações). Essas, se não identificadas, resultariam em perdas econômicas por prolongarem o período de serviço das fêmeas.
O período de proestro foi influenciado pela estação e tipo de luteólise (P<0,05) e não se observou interação (P>0,05) entre os fatores. No verão o período de proestro foi superior (P<0,05) ao observado no inverno (51,82± 4,77h e 33,43± 4,82h, respectivamente), sugerindo que os animais, embora não mostrassem estacionalidade reprodutiva, apresentaram variações nesse período.
Possivelmente os agentes utilizados para sincronizar o estro interferiram com a manifestação do comportamento sexual, uma vez que a duração do proestro foi inferior (P<0,05) nos animais sincronizados (20,85± 4,64h) em relação aos não sincronizados (64,41± 4,95h). Independente do ano experimental, observou-se maior (P<0,05) período de proestro nos animais que ciclaram espontaneamente (Fig. 1). A dificuldade de encontrar outro animal disposto a interagir em atividades de monta parece que se acentua quando o número de vacas em cio é menor, resultando em períodos de proestro mais longos em animais não sincronizados. Provavelmente o maior número de vacas exibindo comportamento sexual simultâneo após a sincronização estimulou a manifestação do estro, tornando o proestro mais curto. Essas observações foram também realizadas por Orihuela et al. (1983) ao sugerirem que as vacas em proestro tenderam a manifestar comportamento estral somente na presença de um grupo sexualmente ativo.
Durante o estro natural, 2,3% dos animais (uma das 44 observações) não apresentaram períodos definidos de proestro, enquanto que no estro induzido, 11,5% (seis em 52 observações) apresentaram cio sem qualquer manifestação de proestro. No estro natural, Mattoni et al. (1988) e Lamothe et al. (1995) verificaram que 30% e 26% dos animais, respectivamente, não manifestaram proestro. Os resultados indicam que, ao contrário do citado por Allrich (1993), pode-se observar a ocorrência de proestro nos animais zebuínos.
Independente da estação, a atividade sexual foi menor (P<0,05) nos animais sincronizados (41,62± 4,81 vs 94,83± 4,56h no inverno, e 64,00± 4,14 vs 127,44± 4,04h no verão), novamente sugerindo efeito de sincronização sobre a manifestação do comportamento sexual (Fig. 2). A menor duração da atividade sexual nos animais sincronizados pode estar relacionada ao menor período de proestro observado nesse grupo, uma vez que esse período está incluído na determinação da atividade sexual total.
Foi observada interação entre estação e ano experimental (P<0,05) sobre a duração da atividade sexual total. A atividade sexual foi maior (P<0,05) no verão do segundo ano em comparação à do verão do primeiro ano e à do inverno do segundo ano experimental. A duração da atividade sexual não diferiu (P>0,05) entre os dois invernos estudados (Tab. 3). A diferença entre o verão do primeiro e segundo anos experimentais não pode ser explicada com base nos dados meteorológicos, visto que as condições ambientais durante o verão foram muito próximas nos dois anos (Tab. 1). O efeito individual dos animais utilizados em cada fase experimental pode ter contribuído para a diferença entre os anos experimentais.
Ao contrário do observado em relação ao proestro e à atividade sexual total, a duração do estro não diferiu (P>0,05) entre as estações de inverno e verão (Tab. 4), sugerindo que nas condições deste experimento o estresse ocasionado por alterações climáticas não foi suficiente para interferir na sua duração. Lamothe-Zavaleta et al. (1991), Lamothe et al. (1995) e Medrano et al. (1996) não verificaram diferença entre as estações seca e chuvosa quanto à duração do estro, enquanto que Zakari et al. (1981) e Voh et al. (1987) observaram menor duração durante a estação seca.
A duração do estro induzido foi maior (P<0,05) do que a do estro natural e não se observou efeito de interação estação do ano vs tipo de luteólise sobre a duração média do estro (P>0,05) (Tab. 4). Encarnação et al. (1995) e Pinheiro et al. (1998) observaram que o estro natural de vacas zebus (4,7h e 3,1h, respectivamente) foi mais longo do que o induzido e Valle et al. (1994) e Barros et al. (1995) não verificaram diferença na duração dos estros natural ou induzido de vacas Nelore.
Característica importante do zebu é o fato de algumas vacas imitarem o comportamento de outras que estão em estro verdadeiro (Medrano et al., 1996). O comportamento imitativo foi verificado neste estudo em 18% do rebanho (27 das 150 observações), caracterizado por vacas que aceitaram apenas uma ou duas montas acompanhadas de comportamentos secundários do estro e por vacas que não aceitaram a monta, embora tenham manifestado comportamentos secundários. Ressalta-se que esses animais não apresentaram ovulação, como pôde ser observado pela dosagem de progesterona plasmática. Segundo Galina e Arthur (1990) e Fuentes et al. (1998a), os resultados modestos dos programas de IA em termos de fertilidade, após a sincronização do estro, podem estar relacionados à conduta de alguns animais em imitar o comportamento estral, afetando a acurácia de detecção do estro.
A manifestação de estros intermitentes foi verificada em 6,2% dos animais (seis ocorrências em 96 estros). Essa condição é caracterizada por período não receptivo de várias horas entre dois períodos receptivos, quando a fêmea permanece imóvel durante a monta (Galina et al., 1982). Segundo alguns autores, esse comportamento pode ser atribuído à ocorrência de estresse ocasionado pelo manejo (Plasse et al.,1970) ou ainda ser reflexo de interações sociais entre as fêmeas (Allrich, 1993).
Neste estudo observou-se maior (P<0,05) número de montas durante o estro induzido, quando comparado ao natural (Tab. 5), e não se observou efeito de interação sobre essa variável (P>0,05). É provável que o maior número de vacas em estro simultaneamente após a sincronização tenha estimulado o comportamento sexual, tornando a atividade de monta mais intensa (Galina et al., 1996). Lamothe et al. (1995) verificaram que em 90% dos casos de detecção de estro, pelo menos duas vacas estavam em cio simultaneamente.
O número de montas recebidas durante os estros natural e induzido divergiu do verificado por outros autores em vacas zebus (Rollinson, 1963; Lamothe-Zavaleta et al., 1991; Orihuela et al., 1988; Orihuela et al., 1997), possivelmente por ser a atividade de monta a característica do estro de maior variação individual, podendo ainda ser afetada por interações sociais dentro do grupo (Albright, Arave, 1997).
O número de montas recebidas durante o estro não diferiu (P>0,05) entre as estações de inverno e verão (Tab. 5), o que foi também observado por Lamothe et al. (1995). Voh et al. (1987), em vacas zebus, verificaram maior número de montas na estação chuvosa do que na estação seca (51,2 e 17,9, respectivamente), e White e Wetteman (2000) observaram que vacas mestiças Angus x Hereford receberam maior número de montas no inverno do que no verão e na primavera. Em raças européias, Albright e Arave (1997) citaram que a atividade de monta é reduzida durante o verão, provavelmente numa tentativa de reduzir a produção de calor corporal.
O número de montas recebidas por hora em estro não foi influenciado pela estação ou tipo de luteólise, entretanto, observou-se interação entre esses fatores (Tab. 6). No estro induzido não foram observadas diferenças entre as estações (P>0,05) e no estro natural, maior número de montas por hora ocorreu no verão (P<0,05).
Galina et al. (1982) observaram que 53% das vacas apresentaram menos de uma monta/hora e sugeriram que vacas zebus não permitem repetida atividade de monta em curto período. Baixo número de montas/hora foi também verificado por Orihuela et al. (1983) tanto na presença quanto na ausência do macho (0,9 e 1,3 montas/h) e por Mattoni et al. (1988), em vacas East African Zebu, mantidas com o macho (1,17 montas). Neste experimento o número médio de montas por hora em estro foi sempre superior a 1,9 montas, sendo portanto improvável que nos animais da raça Gir o comportamento de monta seja um fator limitante à identificação dos estros.
Nas condições em que o experimento foi realizado conclui-se que o inverno não se constituiu em fator limitante à manifestação do estro, cuja duração e intensidade foram suficientes para permitir sua detecção. Contudo, a sincronização dos estros interferiu com a manifestação do comportamento sexual. Atenção especial deve ser dada às particularidades do comportamento desses animais, que poderiam ter reflexos negativos nos programas de IA e TE.
Agradecimentos
À EMBRAPA-Gado de Leite pelo suporte financeiro e por tornar disponíveis os animais e a infraestrutura necessários à realização deste experimento, à FAPEMIG e ABCZ pelo suporte financeiro, ao CNPq pela bolsa concedida, ao Prof. Helton Mattana Saturnino por doar parte dos kits para dosagem de progesterona e à comissão examinadora da Dissertação de Mestrado da segunda autora pelas valiosas sugestões.
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IEMBRAPA-Gado de leite Rua Eugênio do Nascimento, 610 – Dom Bosco 36038-330 - Juiz de Fora, MG IIAluna de doutorado - Departamento de Zootecnia-UFV IIIEscola de Veterinária-UFMG.
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