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Aproveitamento do nitrogênio (15N) da crotalária e do milheto pelo milho sob plantio direto em Latos (página 2)

Alessandra Fabíola Bergamasco; Fábio Cesar da Silva; Luiz Henrique Antunes

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido na fazenda experimental da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira – UNESP, Selvíria, MS, cujas coordenadas geográficas são 51°22'W e 20°22'S, com 335m de altitude, apresentando média anual de 24,5°C, 1.370mm e 64,8%, respectivamente, para temperatura, precipitação e umidade relativa. O solo do local foi classificado como Latossolo Vermelho distrófico (LVd), fase cerrado tropical subcaducifólio (EMBRAPA, 1999), contendo 530g kg-1 de argila na camada de 0 a 0,20m. O experimento foi conduzido nos anos agrícolas 2001/02 e 2002/03, em áreas individuais, com o mesmo histórico de uso e manejo, apresentando 19 anos de plantio convencional com culturas anuais e os últimos cinco anos em SPD, tendo sido cultivadas com arroz no último ano agrícola (2000/01). Na caracterização química do solo, em amostras coletadas em julho de 2001 e julho de 2002, encontrou-se nas camadas de 0 a 0,10 e 0,10 a 0,20m, respectivamente: pH (CaCl2) 5,1 e 4,7; N total 0,9 e 0,8g kg-1; M.O. 20,4 e 17,7g dm-3; P (resina) 13,6 e 5,5mg dm-3; Ca 18,5 e 10,0mmolc dm-3; Mg 16,2 e 7,2mmolc dm-3; K 2,9 e 1,3mmolc dm-3; H+Al 23,3 e 27,2mmolc dm-3; S 6,6 e 6,1mg dm-3; SB 37,6 e 18,5mmolc dm-3; CTC 60,9 e 45,7mmolc dm-3 e V de 61,7 e 40,5%.

O delineamento experimental foi o de blocos casualizados com 15 tratamentos e quatro repetições, dispostos em esquema fatorial 5 x 3, sendo cinco doses de N-uréia: 0, 30, 80, 130 e 180kg ha-1, aplicando-se, exceto para a testemunha, 30kg ha-1 de N na semeadura e o restante no estádio quatro folhas expandidas e três sistemas de cobertura: crotalária e milheto, marcados com 15N e o solo em pousio na entressafra. As parcelas experimentais constituíram-se de oito linhas espaçadas de 0,80m, com 7,0m de comprimento, considerando-se como área útil as quatro linhas centrais, desprezando-se 1,0m nas extremidades.

A crotalária e o milheto foram semeados mecanicamente em 17/09/01, no primeiro ano agrícola, e em 14/09/02, no segundo. A crotalária foi semeada na densidade de 30 a 40 sementes por m2, com espaçamento de 0,40m entre linhas. Para o milheto, foi utilizada a variedade BN 2, em linhas espaçadas de 0,17m, na dose de 20kg ha-1 de sementes. A marcação isotópica do milheto e da crotalária foi realizada no campo, em área adjacente à do experimento, utilizando-se a dose de 30kg ha-1 de N-uréia, enriquecida em 10% de átomos de 15N em excesso, exceto para o milheto no segundo ano agrícola, em que se utilizou a mesma dose, porém com um enriquecimento de 5% de átomos de 15N em excesso. Os tratamentos que receberam milheto ou crotalária marcados tiveram microparcelas próprias, dentro das respectivas parcelas, de 1,0 x 2,40m (três linhas de milho de 1,0 x 0,80m). A parte aérea das plantas não marcadas destas microparcelas foi substituída pela parte aérea das plantas marcadas com 15N, previamente fragmentadas com facão, tentando simular o triturador de palha (triton), que foi passado em toda a área do experimento em 30/11/01 e 26/11/02. Realizou-se irrigação suplementar por aspersão nos períodos de estiagem prolongada para as plantas de cobertura.

As semeaduras do milho foram realizadas mecanicamente em 05/12/01, no primeiro ano agrícola, e em 28/11/02, no segundo, utilizando-se o híbrido simples Pioneer 30F80, de ciclo semiprecoce, numa densidade de 65.000 sementes por hectare. A adubação de semeadura foi de 105kg ha-1 de P2O5, 60kg ha-1 de K2O e 4kg ha-1 de Zn, aplicadas a 0,05m abaixo e ao lado das sementes. As coberturas nitrogenadas foram realizadas manualmente, em um sulco superficial a 0,20m da linha da cultura, e coberta com uma camada de solo no dia 28/12/01, no primeiro ano agrícola, e em 20/12/02, no segundo. As produtividades de matéria seca da parte aérea das plantas de cobertura do solo foram determinadas em quatro amostras de 0,25m2, coletadas com auxílio de uma armação metálica na área útil das parcelas, um dia antes do seu manejo mecânico, retirando-se também amostras para avaliar o teor de N, que foi determinado conforme metodologia descrita em MALAVOLTA et al. (1997). Nestas mesmas amostras, foi determinado também o teor de C, por meio da combustão via seca a 1.400°C no aparelho LECO C/N. A altura da planta de milho foi determinada, por ocasião da maturação fisiológica, medindo a distância entre o colo da planta e a inserção da última folha. Para a altura da espiga, foi considerada a distância entre o colo da planta e a inserção da espiga principal (superior), em amostras de 10 plantas, na área útil da parcela. As colheitas foram realizadas no final do mês de abril, coletando-se manualmente as espigas das quatro linhas centrais da área útil da parcela com os dados transformados em kg ha-1, a 13% de umidade.

Para análise do enriquecimento isotópico em % de átomos de 15N e N total nos grãos e na parte aérea do milho, foram coletadas, após a maturação fisiológica dos grãos, três plantas na linha central das microparcelas. As espigas foram debulhadas manualmente e o restante da parte aérea, a palha (colmos, folhas, bainha, pendões, sabugos cabelos e palhas da espiga) foi fragmentada, retirando-se uma amostra para as análises isotópicas, que foram determinadas em espectrômetro de massa (IRMS), interfaceado com um analisador elementar de N no Laboratório de Isótopos Estáveis do CENA/USP, conforme metodologia descrita em BARRIE & PROSSER (1996). A determinação da eficiência de utilização do N da crotalária e do milheto baseou-se no princípio da diluição isotópica, utilizando-se a seguinte seqüência de cálculos:

a) Nitrogênio acumulado (NA)

Onde,

NA = Nitrogênio acumulado (kg ha-1); N = Concentração de nitrogênio (g kg-1); MS = Matéria seca do milho (kg ha-1).

b) Percentagem de nitrogênio no milho proveniente dos adubos verdes (%NMPAV)

c) Quantidade de nitrogênio no milho proveniente dos adubos verdes (QNMPAV, kg ha-1).

d) Aproveitamento (%AP) do nitrogênio dos adubos verdes

Onde,

QNA = quantidade de nitrogênio aplicado como adubo verde marcado (kg ha-1).

Os dados foram submetidos à análise de variância, aplicando-se o teste F, à comparação de médias pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade de erro e à análise de regressão.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

O milheto marcado com 15N (Tabela 1), em ambos os anos agrícolas, apresentou maior enriquecimento em % de átomos em excesso em relação à crotalária. Isso ocorreu apesar de, no segundo ano agrícola, ter sido utilizada para a sua marcação uréia com menor enriquecimento (5% em átomos de 15N em excesso), em virtude do alto enriquecimento (4,299% em átomos de 15N) obtido no primeiro ano agrícola, o que é desnecessário para estudo do aproveitamento do N pelo milho (AMBROSANO et al., 2003). O menor enriquecimento em 15N da crotalária comparado ao do milheto provavelmente foi em razão da fixação biológica de N2 atmosférico, a qual normalmente aumenta muito após os 40 dias da sua germinação, que ficou caracterizado visualmente pela nodulação radicular, promovendo, assim, a diluição do 15N pelo influxo de 14N (AMBROSANO et al., 1997). Por outro lado, a maior produtividade de matéria seca da crotalária em relação à do milheto, em média superior a 2,40Mg ha-1, certamente também contribuiu para a diluição do 15N. A crotalária apresentou também maior teor de N na matéria seca, o que é comum em função de ser uma leguminosa, podendo adquirir N2 atmosférico pela fixação simbiótica (AMADO et al., 2002). Ressalta-se que, embora as quantidades de matéria seca da parte aérea de crotalária e milheto adicionadas nas microparcelas fossem equivalentes àquelas das parcelas, as quantidades de N e a sua relação C/N provavelmente devem ter sido diferentes, especialmente no milheto, devida terem a sido adubadas com 30kg ha-1 de N.

As doses de N e as plantas de cobertura do solo influenciaram significativamente na altura de planta, na altura de inserção da espiga e na produtividade de grãos de milho, em ambos os anos agrícolas (Tabela 2). Para a produtividade de grãos, houve também interação significativa entre doses de N versus sistemas de cobertura do solo. Os maiores valores para a altura da planta e da inserção da espiga foram para o milho cultivado em sucessão à crotalária, diferindo estatisticamente da sucessão pousio-milho e milheto-milho, as quais não diferiram entre si. Isto se deve provavelmente à maior adição de N ao solo pela crotalária, e também à maior mineralização desse N, em função da menor relação C/N dessa espécie em relação ao milheto e à vegetação espontânea do pousio (Tabela 1). Resultados semelhantes com maior disponibilidade e absorção de N para o milho em sucessão a leguminosas foram também encontrados em outros estudos (GONÇALVES et al., 2000; AITA et al., 2001; CERETTA et al., 2002).

Quanto às doses de N, a altura de planta aumentou de forma quadrática como incremento da dose aplicada, sendo que a mesma tendência ocorreu em relação à altura de inserção da espiga, indicando que esta variável está intimamente associada à altura da planta. SÁ (1996), estudando a combinação das doses 0, 30 e 60 kg ha-1 de N na semeadura do milho com as doses de 0,60 e 120 em cobertura, aos 35 e 55 dias após a semeadura, também verificou redução de crescimento das plantas no nível de 0kg ha-1 de N, sendo que a aplicação de 30 kg ha-1 de N na semeadura eliminou a deficiência inicial de N, devido à imobilização.

As produtividades de grãos aumentaram de forma quadrática em função das doses de N aplicadas, em ambos os anos agrícolas. No primeiro ano agrícola (Figura 1a), a máxima produtividade física seria alcançada com as doses de 133, 142 e 170kg ha-1 de N no milho cultivado em sucessão à crotalária (8,60Mg ha-1), ao pousio (7,64Mg ha-1) e ao milheto (7,57Mg ha-1), respectivamente. No segundo ano agrícola (Figura 1b), a máxima produtividade física seria alcançada com as doses de 160, 173 e 172kg ha-1 de N no milho cultivado em sucessão à crotalária (8,97Mg ha-1), ao pousio (7,99Mg ha-1) e ao milheto (8,02Mg ha-1), respectivamente. O maior aporte de N pela crotalária provavelmente favoreceu o maior desenvolvimento do sistema radicular, conduzindo a um maior aproveitamento do N e de outros nutrientes do solo (JENKINSON et al., 1985; RAO et al., 1992; MURAOKA et al., 2002), favorecendo o acúmulo de biomassa pelo milho.

Verifica-se, nas figuras 2a e 2b, que a quantidade de N na planta de milho (palha + grãos) proveniente da parte aérea dos adubos verdes crotalária e milheto (QNMPAV), em ambos os anos agrícolas, aumentou com o incremento da dose de N. O milho cultivado em sucessão à crotalária apresentou um comportamento linear, sendo que, na média dos dois anos, o N proveniente da leguminosa foi de 27,2kg ha-1. Para o milho em sucessão ao milheto, no segundo ano agrícola, a QNMPAV aumentou de forma quadrática, no entanto, independente da dose de N inorgânico aplicada, a QNMPAV em média, para os dois anos agrícolas foi inferior à 6kg ha-1.

O aproveitamento do N da crotalária pelo milho aumentou de forma linear com o incremento da dose de N-uréia aplicada, variando de 12,9 a 17,2% no primeiro ano agrícola (Figura 2c) e de 12,0 a 21,2% no segundo (Figura 2d). Esses valores são próximos aos observados para o aproveitamento do N de leguminosas por SCIVITTARO et al. (2003), de 10 a 14%. Ao contrário do verificado no presente estudo, SCIVITTARO et al. (2000) não observaram influência da associação de adubos verdes com uréia sobre a utilização do N de adubos verdes, discordando dos resultados obtidos por HESTERMAN et al. (1987), que também verificaram um efeito sinérgico, semelhante ao deste estudo. No entanto, a maioria dos estudos demonstram que a maior proporção do N dos adubos verdes acumula-se no solo, predominantemente sob forma de N orgânico (JENKINSON et al., 1985; HARRIS & HESTERMAN, 1990). A magnitude de respostas ao aproveitamento do N de adubos verdes pelo milho deve-se, principalmente, às distintas condições edafoclimáticas, sobretudo o potencial de fornecimento deste nutriente pelo solo (SCIVITTARO et al., 2000; MURAOKA et al., 2002).

Para o milho em sucessão ao milheto, independente da dose de N aplicada, o aproveitamento do N foi inferior ao do N da crotalária, variando de 3,4 a 5,9% (Figura 2c) no primeiro ano agrícola, e de 7,2 a 11,9% (Figura 2d) no segundo. O relativo baixo aproveitamento pelo milho do N dessas espécies pode ser atribuído principalmente à lenta liberação do N de adubos verdes, sobretudo de gramíneas, pela sua maior relação C/N, seguindo, assim, um padrão gradual de mineralização (MURAOKA et al., 2002). Esse fato é favorecido ainda pela não incorporação dos resíduos em SPD (SÁ, 1996; AMADO et al., 2002; LARA CABEZAS et al., 2004).

Apesar da tendência ao aumento tanto na QNMPAV como no aproveitamento do N do milheto com o incremento da dose de N, no primeiro ano agrícola, os dados não se ajustaram a nenhum modelo testado. O menor aproveitamento do N do milheto sem a aplicação de N mineral (inferior a 6%) comparado ao do N da crotalária (inferior a 13%), provavelmente foi devido à menor mineralização desta gramínea durante a fase de maior absorção e acúmulo de N pelo milho, em virtude da sua maior relação C/N. Isto fez com que os microrganismos utilizassem o N mineral para compor a sua biomassa, imobilizando temporariamente este nutriente para o milho (SÁ, 1996; LARA CABEZAS et al., 2004), podendo ter condicionado reimobilização do próprio N mineralizado (SALET et al., 1997; AMADO et al., 2002).

O aumento na dose de N inorgânico provavelmente contribuiu para acréscimo de N mineral na solução do solo, além de favorecer a atividade dos microrganismos, resultando em maior absorção de N pelo milho, condicionando uma maior produtividade de grãos e aproveitamento do N dos adubos verdes. Resultados nesse sentido foram também observados por AITA et al. (2001), verificando efeito positivo do fertilizante inorgânico sobre a utilização do N de resíduos de leguminosas. Por outro lado, podem ter ocorrido perdas de N mineralizado dos adubos verdes pelos processos de lixiviação, volatilização, desnitrificação e erosão. Além disso, não foi considerado o N contido no sistema radicular do milho, podendo, portanto, a contribuição ser superior à observada neste estudo, visto que grande parte do N do adubo verde absorvido pelo milho fica retido nas suas raízes (AZAM et al., 1995).

Embora a QNMPAV crotalária sem a aplicação de N-uréia tenha sido, na média dos dois anos agrícolas, de 21,1kg ha-1 de N (Figura 2a e 2b), a produtividade de grãos de milho no primeiro ano agrícola (Figura 1a), nessa sucessão (6,41Mg ha-1), equivaleria à mesma produtividade com a aplicação de 60,5kg ha-1 de N-uréia para o milho cultivado no solo em pousio e de 89,0kg de N-uréia para o milho em sucessão ao milheto. Já no segundo ano agrícola, a produtividade somente com o uso de crotalária (5,92Mg ha-1) equivaleria à produtividade com a aplicação de 51,0 e de 57,0kg ha-1 de N-uréia (Figura 1b), respectivamente, para o milho cultivado no solo em pousio e em sucessão ao milheto. Observa-se ainda que, mesmo com a aplicação de 30kg ha-1 de N na semeadura, a produtividade do milho em sucessão ao solo em pousio e ao milheto foi baixa quando comparada à da crotalária, indicando que essa dose pode ter sido insuficiente para suprir a demanda da planta em função do processo de imobilização e da mais lenta mineralização que geralmente ocorre no SPD, sobre resíduos de alta relação C/N (SÁ, 1996; SALET et al., 1997; CERETTA et al., 2002).

A partição média do N absorvido do milheto e da crotalária foi semelhante, em média, 36% na palha e 64% nos grãos, demonstrando que essa característica é de alta herdabilidade e mais dependente do genótipo do que das condições externas do meio ou da quantidade de N absorvida. Partição de N na planta semelhante também foi observada em outros estudos, tanto em plantio direto como em convencional (COELHO et al., 1991; TIMMONS & BAKER, 1992; SOUSA & LOBATO, 2004). Verifica-se que grande parte do N da crotalária e do milheto (36%) absorvido pelo milho foi restituído ao solo por meio dos resíduos culturais. Ressalta-se ainda que a porção de N dos adubos verdes que retorna ao solo deve ser superior à observada, por não estar sendo considerado o N contido no seu sistema radicular e no do milho.

CONCLUSÕES

O nitrogênio inorgânico promoveu um efeito sinérgico na quantidade de N absorvida e no aproveitamento pelo milho do N da crotalária e do milheto. A crotalária, na média dos dois anos agrícolas, proporcionou, no milho cultivado sem a aplicação de N, um efeito equivalente à aplicação de 56,0 e 73,0kg ha-1 de N-uréia, comparado ao do milho cultivado no solo em pousio e em sucessão ao milheto, respectivamente. A produtividade de grãos aumentou de forma quadrática em função das doses de N, nos dois anos agrícolas, sendo que a altura da planta e da inserção da espiga foram superiores no milho em sucessão à crotalária.

AGRADECIMENTOS E APRESENTAÇÃO

À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), pela concessão de bolsa ao pesquisador Silva.

Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), pela concessão de bolsa aos pesquisadores Muraoka, Buzetti, Veloso e Trivelin.

Parte da Tese de Doutorado em Ciências do primeiro autor. Programa de Pós-graduação em Ciências, Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA), Universidade de São Paulo (USP). Financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e pela International Atomic Energy Agency (IAEA).

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