ABSTRACT
Este trabalho apresenta um estudo sobre o ensino-aprendizagem por meio da educação a distância mediado por computador para a promoção de reflexões acerca de duas diferentes áreas do conhecimento. Entende-se que a reflexão é indispensável para o aprimoramento intelectual humano e, portanto, é necessária para o aprendizado. A reflexão aqui enfocada aconteceu em decorrência da realização de discussões online utilizando um programa de discussões virtuais pela Internet: o AMANDA. Tal pesquisa desenvolveu-se dentro de uma abordagem metodológica qualitativa, com objetivo exploratório. Assim sendo, a técnica de coleta de dados foi a observação direta da produção dos alunos que participaram das discussões através do ambiente AMANDA. Com base nos resultados atingidos, considerou-se o sucesso da experiência quanto à qualidade das reflexões e interações argumentativas registradas na discussão.
Palabras
clave:
· arte/bellas
artes
· e-learning
· educación
a distancia
· internet
· lenguaje
Nas últimas décadas, o cenário mundial vem passando por mudanças econômicas, sociais e culturais em decorrência da globalização da economia e das evoluções tecnológicas. As estruturas sociais e econômicas nacional e mundial foram substancialmente afetadas, incluindo-se nesse contexto os processos de trabalho, a organização das empresas, as relações inter-empresariais de todos os tipos e também as estruturas de comercialização dos mercados financeiros. No aspecto social e cultural, pode-se perceber que o mundo tornou-se uma aldeia global, pois houve um alargamento das formas de relacionamento entre os indivíduos que agora se comunicam, além do modo presencial, por meio de e-mails, bate-papos virtuais e programas de mensagens instantâneas. O acesso à informação e ao patrimônio cultural que antes era restrito às bibliotecas e aos museus, agora pode ser acessado com facilidade e rapidez por meio da Internet. Com o avanço dos recursos tecnológicos relacionados à Internet, o mundo perdeu suas fronteiras e povos e nações estão se tornando cada vez mais interconectados e interdependentes. A produção de bens, característica da sociedade industrial, está dando lugar a uma sociedade onde a principal produção é a do conhecimento, a chamada sociedade do conhecimento."
Dentro desse novo cenário, a educação, como ato social, não poderia ficar alheia a essas mudanças tecnológicas, econômicas e sociais. Assim, faz-se necessário relacionar escola e tecnologia em projetos que visem o aumento da qualidade da educação, em consonância com o paradigma atual. Um dos seus principais desafios é o desenvolvimento de um modelo criativo e inovador que possa dar resposta às necessidades atuais da sociedade do conhecimento. Como afirma AZEVEDO (2002, p.2), a melhor opção de educação é a fundamentada na interação e no diálogo. Desta forma, aprender significa construir coletivamente o conhecimento, a partir de uma atitude crítica, problematizadora e questionadora. Conclui-se assim que ensinar significa animar, orientar, propor a fim de fomentar a discussão entre pares.
Logo, confirma-se, aqui, a necessidade de repensar as formas de educação existentes de forma a corresponder às exigências de contextos que se renovam em direção ao futuro. Para MARTINEZ (1996, p.1), a mudança de paradigma acontece com a passagem:
de uma modalidade de interação professor-aluno que ocorre em uma localidade fixa em tempos específicos, a uma em que os estudantes podem acessar os mesmos recursos instrucionais de diferentes formas, sem importar onde estejam, à sua própria conveniência. Isto é possível porque diversas tecnologias amadureceram, apoiando grandes mudanças em como se pode compartilhar a instrução com os alunos nas escolas, em suas casas ou em seus locais de trabalho.
Considerando as mudanças mencionadas no contexto da sociedade atual e a necessidade de novas soluções metodológicas visando atender a essas mudanças, esse estudo procurou desenvolver uma metodologia que permitisse a flexibilização dos processos educacionais e aumentasse o tempo e a eficácia das interações entre alunos, utilizando-se para tal um ambiente virtual de aprendizagem. Assim, foram realizadas duas experiências distintas de educação a distância para duas linguagens distintas e ao mesmo tempo complementares: a artística e a verbal. No campo da linguagem artística, buscou-se, por meio das discussões virtuais, uma formação contextualizada a partir de discussões e reflexões a respeito da Arte, como alternativa para carência de tempo e espaço de aula. Na linguagem verbal, buscou-se criar um ambiente de discussões para a aquisição da língua inglesa, onde a atenção dos alunos foi focalizada no significado das interações e discussões, criando-se um ambiente em que os alunos tiveram mais tempo para reflexão enquanto produziam na língua-alvo, ao contrário do ritmo mais acelerado de uma discussão presencial.
Nessas duas experiências, buscou-se a verificação das reflexões dos participantes em relação aos dois campos de conhecimento, através da análise dos relatos escritos, por meio dos seguintes questionamentos: Quais relatos demonstram que, ...
· No campo da arte, a interação dos alunos aconteceu de forma a contribuir para a análise do pensamento dos demais participantes e da reflexão individual de cada participante?
· No campo do ensino da língua inglesa, a participação em interações e discussões em uma segunda língua ajudou de alguma forma no processo de reflexão através da língua e sobre a língua, tendo como efeito um melhor aprendizado dessa?
O ambiente virtual escolhido para que as experiências se efetivassem foi o AMANDA – Ambiente de Mediação e Análise de Discussões Argumentativas.
O AMANDA é um método computacional mediador de discussões assíncronas entre alunos que se encontram distantes, onde a mediação se dá com pouca ou nenhuma interferência do professor.
A escolha desse ambiente virtual se deu especialmente por sua diferenciação em relação à maioria dos programas de formação a distância que, segundo HENRI (2002), repousam sobre pouca interatividade. Nesses programas, de pedagogia transmissiva, o aluno recebe o conteúdo por meio de um monólogo contínuo, do qual ele não participa, tem pouca oportunidade de se exprimir, não pode modificar e nem ao menos criticar, ao contrário do que ocorre no AMANDA.
No programa AMANDA, inicialmente, cria-se uma série de perguntas polêmicas para serem debatidas pelo programa. Por meio de princípios de Inteligência Artificial, ele organiza as contribuições dos aprendizes em estruturas argumentativas denominadas "árvores de argumentação", as quais relacionam as respostas e os argumentos dados pelos alunos (ELEUTÉRIO, 2002, p. xiii). A discussão se processa em sucessivos ciclos em que respostas e idéias opostas e conflitantes entre diferentes alunos são colocadas lado a lado, por meio de mecanismos próprios do sistema, colaborando, assim, para uma construção ativa e conjunta do conhecimento. ELEUTÉRIO (2002, p. 2), um dos seus criadores, explicando a proposta do programa, afirma:
Nossa proposta é criar um sistema inteligente para a mediação de discussões em grupo baseado em modelos de domínio e estruturas argumentativas. (....) Estruturas argumentativas têm a intenção de criar um contexto dialógico altamente interativo para que os participantes debatam sobre questões propostas. O objetivo final é melhorar os resultados das discussões em grupo por meio da articulação de conhecimento entre o grupo.
Nesse contexto, a articulação de conhecimento entre os participantes do grupo virtual, por meio da troca de idéias e o confronto entre pontos de vista é salutar para o desenvolvimento cognitivo do indivíduo, pois os alunos forçam-se a considerarem outras perspectivas além das suas próprias. De acordo com DILLENBOURG (1996, apud VALASKI, 2003, p. 23):
Quando os alunos discordam entre si, eles enfrentam conflitos sociais e cognitivos. Esta experiência conduz os educandos a numerosas compreensões importantes. Primeiro, eles se conscientizam que há pontos de vista além dos seus. Segundo, eles aprendem a examinar seus próprios pontos de vista e a reavaliar sua validade. Terceiro, eles aprendem que devem justificar suas próprias percepções e comunicá-las de modo integral a outrem, para que os outros possam aceitá-las como válidas.
Desse modo, a oportunidade da criação de conflitos cognitivos proporcionada pelo programa, por princípios de inteligência artificial, propiciou um espaço de reflexão, focado nas argumentações sobre o ensino da arte e no desenvolvimento de argumentações e reflexões em uma segunda língua. No caso da arte, esse procurou contribuir para que cada indivíduo pudesse promover uma análise mais aprofundada dos seus argumentos, promovendo assim um crescimento no seu entendimento sobre a Arte. No caso do ensino da língua inglesa, buscou-se um processo de interação, baseada principalmente nos significados das interações, mas tendo como subproduto a possibilidade dessas interações contribuírem para o aprendizado de novas formas lingüísticas e estruturas gramaticais.
Procurou-se fazer uma análise qualitativa da pesquisa com objetivo exploratório. O objetivo dessa metodologia é ser exploratória é flexível e não estruturada, com uma amostra pequena e não representativa e com dados primários analisados de forma qualitativa. Desta forma, os resultados devem ser considerados experimentais ou como dados para pesquisas posteriores (MALHOTRA, 2001, p.106).
Optou-se por fazer estudos de caso, tendo como técnica de coleta de dados a observação direta da produção dos alunos participantes do ambiente AMANDA e a posterior análise dos registros.
As amostras foram tomadas de forma não-probabilística e intencional, diminuindo-se assim a possibilidade de inferir para o todo os resultados obtidos para as amostras. Segundo MALHOTRA (2001, p. 305) a amostragem não-probabilística "é uma técnica de amostragem que não utiliza seleção aleatória. Ao contrário, confia no julgamento pessoal do pesquisador."
Para a realização da primeira experiência, em Arte, o ambiente virtual foi composto por 15 alunos com idade entre 15 e 24 anos, freqüentadores de aulas presenciais do Ensino Médio da disciplina e mais 15 profissionais residentes em diferentes locais do Brasil. Entre os profissionais convidados estiveram: duas jornalistas, um publicitário, um advogado, uma psicóloga, um farmacêutico, uma professora de língua portuguesa, uma dona de casa, uma instrumentadora cirúrgica, um geólogo, dois artistas plásticos, uma ilustradora, e duas professoras de arte.
O universo da segunda experiência, de língua inglesa, foi composto por 4 turmas de alunos de um curso de idiomas, dentre os quais foi selecionada, intencionalmente, uma amostra de 16 adolescentes com idades entre 14 e 17 anos, sendo todos alunos de inglês da mesma escola. Os alunos participantes cursavam o nível pós-intermediário. Esses alunos foram escolhidos, pois, em tese, possuem mais autonomia e proficiência lingüísticas para participarem das discussões virtuais.
Algumas questões polêmicas foram organizadas no ambiente AMANDA, as questões referentes à arte na discussão denominada Ensino da Arte e as questões referentes a Língua Inglesa em discussões que receberam o nome igual ao de suas turmas presenciais.
Dois grupos distintos de participantes foram cadastrados nas duas discussões conforme a área indicada pelos propositores deste trabalho .
A partir daí, as pessoas cadastradas foram convidadas a participar e foi aguardada resposta positiva, em concordância com o convite, para que se iniciassem as duas discussões.
O funcionamento do ambiente de sistema AMANDA se deu a partir do lançamento da discussão.
Os alunos e demais convidados receberam em suas caixas particulares de correio eletrônico uma notificação de que o ambiente já estava em funcionamento e as instruções necessárias para acessar e interagir no ambiente, dentro do espaço destinado a discussão de seu interesse.
O ambiente virtual distribuiu as questões aos participantes, enviando uma mensagem contendo o link onde os participantes deveriam clicar para visualizar e preencher uma ficha de discussão personalizada. Depois de respondidas as questões, os alunos deveriam enviá-las, garantindo assim a interação com o grupo onde estavam cadastrados.
Depois de algum tempo, o ambiente processou, redistribuiu as respostas e encaminhou-as aos diferentes usuários para que pudessem analisar e argumentar sobre as opiniões dos demais.
Desta forma, cada um dos participantes recebeu uma nova mensagem em sua caixa de correio, com novo link dando acesso a estas respostas e fornecendo espaço para as argumentações, concordando ou discordando total ou parcialmente com a opinião manifestadas.
Novos ciclos ou rodadas de discussões foram abertas, mantendo uma certa regularidade. Assim, seguiram-se os ciclos de argumentações até que as discussões fossem encerradas.
Os resultados foram analisados conforme o objetivo proposto, de verificar indícios de reflexões dos participantes em relação a assuntos relevantes à linguagem artística e linguagem oral.
Pôde ser comprovada a interação reflexiva por meio das discussões através da análise do envolvimento dos participantes nas atividades. Para exemplificar, foram escolhidos, aleatoriamente, trechos de questões referentes às duas experiências.
Expor-se-á a seguir algumas respostas e argumentações presentes na primeira experiência, a respeito da Arte e, em seguida, expor-se-á respostas e argumentações presentes na discussão a respeito da língua inglesa.
Questão sobre a discussão a respeito da Arte:
Atualmente, verifica-se que no Brasil apenas as pessoas privilegiadas socialmente e economicamente têm acesso Arte. Você concorda com esta afirmação? Você acha que o aprendizado da Arte deveria ser para todos? Por quê?
· Acho que as pessoas pobres não aprendem nem ler e escrever direito, por isso, o governo deveria se preocupar mais em fornecer o básico a esles e depois ensiná-los a linguagem da Arte. Parece discriminatório, mas, na verdade, estou sendo realista!
· Assim você está colocando a arte em segundo plano. O ensino da arte deve ser tão importante quanto outras matérias, pois tem a mesma importância pra formação do indivíduo quanto a língua portuguesa e matemática.
É por causa desse tipo de pensamento que a arte é levada para longe dos olhares dos menos favorecidos, esse tipo de preconceito que monopoliza a arte apenas para alguns.
· Isso é importantíssimo, sim, mas por que também não ter acesso à arte e de uma maneira que até ajude no aprendizado da leitura e escrita?
· Bom,é um argumento forte e realista como o próprio autor disse. Porém, penso que a arte poderia ajudá-las inclusive a ler e escrever...
· Não é só porque a pessoa não tem educação básica que ela deve estar a margem da produção artística. Porque às vezes a pessoa pode se realizar na arte e encontrar na arte um meio de vida..
· Não deveríamos separar educação básica de ensino da arte. Na realidade, a educação básica se efetuaria com muito mais eficiência se fosse dada com arte. A arte não é um chantili que se acrescenta a uma cabeça educada. Ela é, ao contrário, um dos elementos que formam essa cabeça.
· Volto a dizer, a arte faz parte da formação do indivíduo. A questão vai muito além da pessoa se realizar na arte, encontrar uma 'profissão' ou não. A arte é tão importante quanto as matérias básicas e portanto necessária a qualquer pessoa.
· Concordo com a última resposta. Não é porque uma pessoa é pobre que deve ser deixada de lado na educação da arte. A arte pode ser o passaporte para despertar novas atividades, dar-lhe maior criatividade, ajudá-la a encontrar outras saídas.
· Quando a discussão sobre educação fica limitada ao "ler e escrever", temos uma visão parcial e preconceituosa, a meu ver, incompleta. A arte também pode desencadear leituras de mundo, tão importantes quanto as leituras das palavras...
· Penso que a arte está cada vez mais acessível e até por isso tem se discutido muito sobre o seu sentido, utilidade. Mesmo assim, há muitos que, por falta de alguém que lhes ensine ou invista, não chegam a conhecer um pouco de sua história, ou não conseguem assistir a uma peça de teatro, por exemplo.
Penso que o aprendizado da arte deveria ser para todos sim, pois, ao contrário do que pensam alguns, é muito útil para o crescimento das pessoas, da sua criatividade. Penso que a arte ajuda cada um a repensar seu papel no mundo de forma divertida e inteligente.
· Penso que se no Brasil fosse dada maior importância ao acesso de todos à Arte, teríamos um povo mais crítico, melhor falante e que aprenderia a dar valor e a preservar nossa cultura como parte intrínseca de sua própria personalidade.
· É isso aí!
· Não concordo com a afirmação pois estaríamos limitando a expressão arte que a meu ver é muito ampla. Existe arte na periferia, sim!
Evidentemente todas as pessoas deveriam ter contato com diferentes tipos de arte, desde a escola infantil. Agora aprender a arte é outro departamento... Será que existe aprendizado de arte? Bom para a discussão!
Questão sobre a discussão em língua inglesa:
What’s your opinion about this? Soft drugs like marijuana should be made legal.
· I don´t have a strong point of view about this, but why other drugs can´t be legal if cigarettes and alchool are experts on the subject use to say that if the drugs were legal, it would be easier to control them and they would be cheapper, so the drug´s traffic would finish. It sounds great, but I think that doing this kind of legalization, mainly here in Brazil, is just some kind of utopia.
· All kind of drug that is bad to health should be illegal.
Even chocolate, meat or coffee are bad to health if you eat lot´s of them. Making drugs illegal is easy, but it´s very far away from the solution to the problem. Or you think that just because they are not legal people will stop to use them?!
· Yes! That's what I think! And I've already wrote about it THREE TIMES!!!
If that was the case, cigarretes, which in Brazil posses more than 200% more subjects that could cause cancer, and alcohol should be illegal as well, but the thing is that everyone is free to do whatever they want with their lives and body´s, even if it means bad things for her. The legalization shoulc occur, but in a conrtolled way by the goverment, but it´s a know fact that no brazilian president or senator or governor are capable of performing such demanding task.
· Some drugs are bad to health but we can't forget that a person isn't forced to use it. People would have more responsability and think before use.
· All kind of drugs that is bad for health should be illegal and who are caught using should be punished severely.
· This person is correct but the problem is that a lot of money come to Brazil because they sell these drugs and this move the brazilian's economy!
· I disagree with the first part of this person´s opinion, because I thing that alcohol and cigarettes have consequences that are very different of other kinds of drugs, that causes, for example, alucinations.
· Come on, we can´t forget that alchool and cigarettes ARE DRUS TOO, and all kind of drugs bring bad consequences to people's health and life.
· Under control, sold only to people who are eighteen or older, and by making enough publicity of how drugs are bad, legalizing soft drugs like marijuana would´t be n to keep people calm, so they wouldn´t create freaks like cocaine does. The fact of sending out this drugs with a trucksome loaded of info about how bad this thing is gives power to people to decide about his own life, as a person life is a precious thing that only them can control, so if a person uses it ny her choice they should be able to do it.
· I agree that all of them are drugs. But the point is if they should or shouldn´t be legalized. I think that forbidding cigarettes and drinks now would be a mistake. Many people are already addicted to this drugs and they won´t stop using them just because they became ilegal.
· I agree that alcohol and cigarettes have consequences that are not so evidence and I think that the oher ones can't be legal because it is not this attitude that gonna solve brazilian's economic and social problems!
· I think that the consequences of using cigarettes and heavy drugs are different, and if the use is total forbitten or total free will still be some ideas against.
Com esta experiência foi possível realizar discussões, onde o uso da tecnologia permitiu que as atividades de reflexão pudessem ser efetuadas a respeito de diferentes linguagens.
Retomando o problema de pesquisa que consistiu em proporcionar reflexões por meio do ambiente virtual, constatou-se que a experiência obteve sucesso quanto à qualidade das reflexões e interações registradas na discussão, demonstrando o compartilhamento das idéias em torno das temáticas levantadas.
A discussões via Internet foram marcadas pela densidade da interatividade dos grupos aqui analisados. A interatividade, aqui responsável pela promoção das reflexões, deu-se espontaneamente como conseqüência do processo de discussão gerenciado pelo AMANDA, comprovando a eficiência do debate on line.
Dessa forma, conclui-se que as experiências, no campo da aprendizagem no contexto da educação a distância com o uso do ambiente AMANDA, tenham sido possibilidades de inovação onde os alunos e participantes puderam encontrar novas oportunidades de reflexão em tempo e espaço adequados às suas necessidades.
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