Este artigo surgiu da provocação por fazer, da leitura de dois textos, uma análise ou síntese das idéias de autores que pensam e articulam teoricamente subsídios para que o brincar seja compreendido como processo necessário de formação de individualidades e sujeitos.
Mesmo correndo o risco de não atingir o objetivo proposto inicialmente, ouso exercer minha autoria de pensamento e buscar, aqui, tecer comentários sobre as leituras e discussões feitas, além de agregar outras informações que tenho, enquanto arte-educador e oficineiro, vivenciado em minha práxis cotidiana nos meus espaços de intervenção educativa e psicopedagógica onde tenho inserção.
Compreendendo que o brincar nos remete ao espaço de criação de sentidos e significados para nossas experiências humanas enquanto aprendentes, vale a pena pensar sobre sua importância para além dos conteúdos existentes por opção e tradição conservadora no cotidiano das escolas e instituições e insistir na plenitude da vida com alegria, emoção, prazer, vivência grupal e espaço de expressão pessoal.
Divido aqui minhas idéias sobre este tema em diferentes momentos: busca de referenciais teóricos que me aproximem das leituras feitas e expressem opiniões a respeito do brincar e conexos com outras idéias. A seguir, tento escrever de forma a me aproximar de uma possível conclusão, onde as idéias aqui inicialmente expressam um espaço de sistematização mais relevante sobre o aprender e ensinar felicidade. Em anexo, algumas fotos destas oficinas vivenciadas na minha prática pedagógica, em diferentes espaços e contextos de ação.
Joao Beauclair
joaobeauclair[arroba]yahoo.com.br