Por entre permanências, aprendências e transcendências: (re) criando vínculos numa perspectiva psicopedagógica e inclusiva


Este texto é a expressão de um desejo: buscar na escritura à vã tentativa de eternizar o vivido, registrar o ocorrido, reter o experienciado. Trata-se da apreensão subjetiva de um educador que, em suas vivências de ensinanteaprendente e aprendenteensinante, ousa criar novos significados e sentidos para a prática do aprender/ensinar, com o estabelecimento  de um modus operanti de ser-e-estar em sala de aula que busca recriar vínculos numa perspectiva psicopedagógica e inclusiva. As idéias aqui elaboradas são oriundas de uma dessas experimentações, ocorridas recentemente.

Palavras-chave: Psicopedagogia, Ensinagem, Aprendências, Transcendências, Vínculos e Inclusão.

Por ser este texto a expressão do meu desejo de  buscar eternizar o vivido e registrar o ocorrido, trato aqui de minha  apreensão subjetiva enquanto educador que vivencia a práxis de ser ensinanteaprendente e aprendenteensinante no meu fazer cotidiano voltado a criar novos significados e sentidos para a prática do aprender/ensinar, com o estabelecimento de um modus operanti de ser-e-estar em sala de aula re-criador de vínculos numa perspectiva psicopedagógica e inclusiva.

As idéias aqui elaboradas, oriundas de uma dessas experimentações, ocorridas recentemente em minha trajetória, iniciam-se refletindo sobre as permanências que insistimos manter e nossas infinitas dificuldades de sonhar e aprender a fazer o novo, o diferente.

Fico sempre como um ator em noite de estréia de espetáculo antes de me encontrar, pela primeira vez, com um novo grupo de alunas/os nos cursos de pós-graduação que tenho sido convidado a ministrar pelo Brasil: na expectativa de saber quem são essas pessoas, o que querem, desejam, almejam. Isto porque, no fundo mesmo, quero fazer o que me cabe: gerar inquietação positiva, mas de modo prazeroso e essencialmente  criativo, para o refletir sobre nossa caminhada nas trilhas da educação.

Entretanto, lido com as permanências, com os modos de ser-e-estar em sala de aula pautados no já conhecido, no já experimentado e, neste processo, nem sempre re-criar vínculos numa perspectiva psicopedagógica e inclusiva, é tarefa fácil. Cada pessoa trás, em si, uma representação do que seja uma boa aula, do que é ser um bom professor e a diversidade presente este fato é imensa e geradora da vontade de poder fazer com que tais representações sejam ao menos refletidas, visando principalmente atentar que, na sociedade da informação e da tecnologia, novos paradigmas são essenciais para que haja um evoluir no que se concerne ao processo de construção do conhecimento.


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Joao Beauclair
joaobeauclair[arroba]yahoo.com.br


 
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