Ora, é comezinho que as modernas técnicas de administração e gestão deixaram sua marca indelével no mundo dos negócios, imprimindo um novo e característico ritmo aos sistemas de produção em massa e administração de sistemas produtivos seja em cadeia local, transnacional e multinacional. Esse ritmo mostrou-se ao mundo a partir de técnicas de gestão que priorizavam a plena capacidade de emprego e renda dirigidos a um sistema auto-sustentável, cuja capacidade de retro alimentação demonstrou que seu potencial era, efetivamente, muito maior do que realmente parecia ser aos olhos iniciantes e aprendizes dos novos administradores que nasciam para aquele mundo repleto de inovações, surpresas e resultados inesperados.
Todavia, o maior e mais inesperado desafio ainda estava por vir: como produzir, divulgar, distribuir e fornecer com eficiência? Como fazer que os produtos produzidos por uma determinada empresa tivessem um plus que seus concorrentes não tinham e não poderiam obter através dos meios competitivos disponíveis, sendo certo que este incremento seria o verdadeiro diferencial que separaria o joio do trigo? O que desejava, de fato, o consumidor moderno? E mais, o que ele esperava de seus fornecedores e distribuidores quando procurasse um bem, produto ou serviço o qual necessitasse de forma mais imediata possível?
Sabe-se que eficiência refere-se aos meios destinados à obtenção de um resultado, enquanto eficácia encontra-se associada ao fim perseguido. Ora, desta forma fica claro mesmo ao leitor de primeira viagem que as empresas não tinham outra opção senão optar pela eficiência, já que em termos de eficácia todas estariam desfrutando do mesmo objetivo, quando se observa do ponto de vista de produtos iguais fabricados por concorrentes com a mesma capacidade tecnológica.
Assim, possuindo as mesmas condições e oportunidades – em especial no que diz respeito à obtenção de novas tecnologias e informações – os concorrentes optaram por produzir com a maior eficiência possível por duas razões básicas: otimizar os meios de produção a ele disponíveis e, como conseqüência, fornecer produtos cada vez mais atualizados e dotados de valor agregado superior não apenas ao anteriormente por ele produzido, mas também (e principalmente), mais capacitado a atender às necessidades e expectativas do consumidor do que os demais oferecidos pela concorrência.
Antonio de Jesus Trovão
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