Resumo:
As eventuais fronteiras e as pre-definicoes do que e esta ou aquela classe social, nao mais nos permitem compreender as complexas tramas sociais do universo do trabalho e seus mundos, fragmentados nas diferentes situacoes laborais e contextos de dominacao, subordinacao, sujeicao, e identificados tambem enquanto fragmentos no ambito da praxis teorico-politica. Isso demanda urgente reconceitualizacao, com o proposito de refletirmos as limitacoes presentes na identificacao do que e ser campones, ser operario, ser trabalhador autonomo, domiciliar, etc., no ambito da realidade social do trabalho, do desemprego, da luta pela Reforma Agraria, e do conflito de classes.
Isso se passa sem que se de conta que o edificio social sob o referencial da centralidade do trabalho, continua sendo a fonte de valor da sociedade capitalista, todavia a base de crescente precarizacao/desqualificacao/frag ilizacao de contingentes expressivos de mulheres e homens trabalhadores.
Esta em questao entendermos a dialetica existente entre as dimensoes material e subjetiva do trabalho, e a aposta em um novo internacionalismo do trabalho anticapital, em suas diferentes expressoes, seja nos campos seja nas cidades.
Palavras Chave: campones; operario; trabalho; emancipacao social; classe trabalhadora.
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Antonio Thomaz Junior
thomazjrgeo[arroba]fct.unesp.br
thomazjr[arroba]pesquisador.cnpq.br
Professor dos cursos de Graduacao e de Pos-Graduacao em Geografia/FCT/UNESP/Presidente Prudente;
Coordenador do Grupo de Pesquisa "Centro de Estudos de Geografia do Trabalh" (CEGeT); pesquisador do CNPq; autor dos livros "Por tras dos canaviais os nos da cana". Sao Paulo: Annablume/Fapesp, 2002; e "Geografia Passo-a-Passo". Santiago de Compostela: Editorial Centelha, 2005. C.P.: 467. CEP 19060-900. Presidente Prudente (SP).