Este artigo tem por finalidade, contribuir com o mercado brasileiro, evidenciando a importância dessa classe informal desfavorecida, os “CHAPAS”, tal como expressar de forma específica sua economia, discriminando assim, a sua forma de sobrevivência. O objetivo dessa pesquisa é relatar as condições que permeiam e determinam a relação econômica de trabalho dos indivíduos comumente denominados “chapas”. Esses trabalhadores, cujas atividades são carga e descarga, e fornecimento de informações aos caminhoneiros. De certa forma são agentes econômicos que, apesar da incerteza da seguridade social, na sua maioria, gostam do que fazem, são pessoas independentes, que encontraram na informalidade, alternativas para soluções de suas necessidades básicas. Buscou-se compreender sua posição diante as economias que envolvem esse setor ao trabalho informal.
Palavras Chave: Chapas. Economia. Informalidade.
INTRODUÇÃO
Compreender as atividades de trabalho do “chapa” é uma boa introdução ao que será discutido. O trabalho do chapa pode ser resumido em duas palavras – informar e auxiliar de carga. Carregar e descarregar caminhões, informar e orientar rotas, entre outras, aos motoristas, isso descreve a função dos trabalhadores conhecidos como “chapas”, que se fazem presentes na totalidade do território brasileiro. Para caracterizar os “chapas”, é preciso compreender o modo como eles estão inseridos na realidade socioeconômico do local.
Ao investigarmos a informalidade através da auto-ocupação, Hirata e Machado (2007, pg. 3), concluem que os indivíduos, independente do sexo, podem entrar no mercado informal pelo histórico familiar, pela busca de uma jornada de trabalho flexível, pelo controle do seu próprio negócio, assim como pela oportunidade de ganhos superiores àqueles dos empregos assalariados de média e baixa qualificação. Mas, podem entrar na informalidade também por uma estratégia de sobrevivência, ou seja, uma alternativa à falta de melhores oportunidades de emprego. Nesta ultima situação, os indivíduos recorrem à informalidade como forma de aliviar ou evitar a pobreza, desconsiderando as características não pecuniárias da posição, exercendo muitas vezes, trabalhos de baixa produtividade.
Vitor Ferreira
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