A cidade de Benguela, localiza-se no município de Benguela, sendo a capital da província com o mesmo nome. Banhada pelo Oceano Atlântico, possui uma enormidade de factores de crescimento como o mar, a altitude entre outras tendo, por isso, um misto de soluções e problemas para as questões ambientais.
A discussão sobre o estado do ambiente em Benguela torna-se importante devido ao facto de que, mais do que se levantar o problema, se torna necessário discutir o complexo mundo de soluções para o cenário actual e se possam ser prevenidos actos que prejudiquem as novas gerações e comprometam o futuro das comunidades, em especial no território em análise.
Palavras-chave: cidadania, educação ambiental, saneamento, Benguela.
Angola é um país que se encontra abaixo da linha equatorial (continente africano), sendo membro de diversas organizações, com realce para a SADEC (traduzido para português como Comunidade de Desenvolvimento da África Austral).
Banhado pelo Oceano Atlântico, o país está entre os paralelos 4°22´ e 18°02´ e os meridianos 11°41´e 24°05´ leste, para além de ser constituido por 18 províncias ao longo dos seus 1.246.700 km² e 1.650 km de costa, desde Cabinda (província mais ao norte) ao Namibe (no extremo sudoeste) (Roosbroeck, Pierre Van et al., 2006, p. 16)1. Pela sua localização geográfica, o território nacional é influenciado por “um conjunto de factores, dos quais se destaca (sic) a amplitude de latitudes, a altitude, a orografia, a corrente fria de Benguela e as bacias hidsrográficas do Zaire, Zambeze, Cuanza e Cunene” (idem, p. 16).
Estas razões promovem investimentos nacionais e incentivam o surgimento do empresariado estrangeiro, assim como o surgimento de bens e serviços úteis para o país e seus habitantes.
No entanto, estes mesmos factores propiciam o aparecimento de constrangimentos de ordem ambiental, analisado desde o ponto de vista de uso e ocupação do solo, para além da sua erosão, favorecimento da desertificação, poluição das águas e do ar. Luanda, capital do pais, concentra a maior densidade populacional e, portanto, as maiores dificuldades ambientais. Porém, o estado das cidades é igual (tal e qual) ao que se passa nas designadas “zonas de transição e nas zonas periurbanas”. Nestas, a grande maioria das construções apresenta um perfil designado “precário, que se desenvolvem sem qualquer tipo de plano de desenvolvimento”.
Isaac Santo e Arsénio Hilinganye Santo
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