O projeto AMAVVIDA surgiu a partir da percepção do enorme crescimento da violência doméstica e por ideias de seus executores e idealizadores, onde significativamente observaram a necessidade de um projeto de caráter educativo, de apoio, e de prevenção contra o abuso de vítimas do fenômeno violência doméstica, onde todos os dias a mídia apresenta um quadro de violência assustador. A estruturação deste projeto surgiu da experiência obtida através de pesquisa em banco de dados revelados no balanço dos atendimentos realizados em 2014 pela Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPMPR), através de estudos e estatísticas divulgados pela OMS, e por variados segmentos da Sociedade.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, a violência responde por aproximadamente 7% de todas as mortes de mulheres entre 15 e 44 anos no mundo. Em alguns países, até 69% das mulheres relatam terem sido agredidas fisicamente e até 47% declaram que sua primeira relação sexual foi forçada. Por isso, o projeto tem como objetivo prevenir e combater a violência contra mulheres e adolescentes, além de orientar as vítimas na busca de ajuda dos órgãos competentes, quebrando assim o ciclo de violência. A violência doméstica é nutrida pela ignorância. Assim, para combater esse mal é preciso trazê-lo a público, examiná-lo e dar a solução necessária. Os cidadãos em geral devem se tornar parte dessa solução e o primeiro passo é a prevenção, procurando alcançar todas as faixas etárias.
Apesar de ser um crime e grave violação de Direitos Humanos, a violência contra as mulheres segue vitimando milhares de Brasileiras reiteradamente: 43% das mulheres em situação de violência sofrem agressões diariamente; para 35%, a agressão é semanal.
Esses dados foram revelados no Balanço dos atendimentos realizados em 2014 pela Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR).
Em relação ao momento em que a violência começou dentro do relacionamento, os atendimentos de 2014 revelaram que os episódios de violência acontecem desde o início da relação (23,51%) ou de um até cinco anos (23,28%).
Sergio Augusto
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