Objetivo: Traçar perfil do atendimento dos cirurgiões-dentistas da cidade do Recife em relação ao pacientes HIV+.
Metodologia: participaram do estudo 235 dentistas de ambos os sexos e, que trabalham na cidade do Recife, aos quais se aplicou uma versão reduzida do formulário Survey of the Organization and Management Dental Clinical Practice (Carol Kunzel), originalmente composto por 65 questões e, após estudo piloto, reduzido a 30 questões. Para análise dos dados, foram obtidas distribuições de freqüências absolutas e percentuais, uni e bivariadas, e utilizados os testes Qui-quadrado ou Exato de Fisher, quando as condições para utilização do primeiro teste considerado não foram verificadas. A margem de erro ou nível de significância utilizada na decisão dos testes estatísticos foi de 5,0%.
Resultados: com relação à variável sexo 76,8% das dentistas do sexo feminino acredita que tratar paciente HIV+ em nada expõe a família ao risco de contrair a doença, opinião esta comum a 81,4% dos solteiros; 63,5% são pouco favoráveis ao que estipula a lei sobre tratar pacientes HIV+; e para 47,5% dos entrevistados os vírus da AIDS e da Hepatite B são igualmente transmissíveis, pela agulha, opiniões também compartilhadas por 42,7% dos entrevistados com filhos. 68,3% dos homens julgam-se informados sobre as necessidades bucais e dentais do paciente HIV+.
Katia Maria Gonçalves Marques
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