Músicas e letras barrocas na Europa e nos Andes. Ensaio de antropologia social

 

Lembro-me que com vinte anos de idade dava aulas como assistente na Faculdade de Direito e Ciências Sociais da hoje Pontifícia Universidade Católica de Valparaiso, o porto mais amável e lindo do Oceano Pacífico. Encontrava-me a terminar o curso de Direito e Ciências Sociais, quando foi aberto concurso para assistente de várias Cátedras. Os Catedráticos que me estimavam e que sabiam o que eu sabia de Direito Penal, Direito do Trabalho, Direito Comercial, Direito Constitucional e de Medicina Legal solicitaram-me que concorresse. O Colégio de Advogados do Chile tinha-me premiado por ser a pessoa que mais sabia dessas matérias. Apesar disso, bem sabia eu o que existia por detrás desses convites: os 370 votos do operariado de Indústria do nosso pai, mais esses outros 370 das suas mulheres e um considerável número de votos dos seus descendentes maiores de idade. Mais os colegas do Senhor Engenheiro, os técnicos que trabalhavam para ele, e uma família imensa, coordenada pelo próprio Senhor Engenheiro, o nosso pai. Pai como mãe, fundadora das escuteiras da Província de Valparaiso com Lady Baden-Powell e dos Centros de Mães da mesma Província. Espanhola e empenhada como era, arrastava, também, imensos votos.

 



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Raul Iturra
lautaro[arroba]netcabo.pt


 
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