Os constantes avanços tecnológicos ocorridos na sociedade a partir do final do século XIX e início do século XX têm levado diversos pesquisadores na área de Ensino de Ciências, em particular de Física, a se articularem no sentido de propor novos caminhos e novas diretrizes que permitam uma reformulação no atual currículo das escolas de ensino médio.
A enorme lacuna que se apresenta hoje, entre o conteúdo formal de Física ministrado nesse segmento do ensino e as profundas transformações tecnológicas ocorridas, mostra que tópicos de Física Moderna e Contemporânea (FMC) passam a ser fundamentais no sentido de contextualizar o aluno no mundo tecnológico atual e conseqüentemente permitir ao aluno participar da atual sociedade, exercendo plenamente seu papel de cidadão.
No entanto, fatores como a má formação docente nos cursos de licenciatura, a falta de uma formação continuada e a escassez de material didático mais atual (OSTERMANN; MOREIRA, 2000a e 2000b; VIANNA, 1998; TERRAZZAN, 1994, GIL PÉREZ, 1996; CARVALHO; GIL-PÉREZ, 2001) fazem da prática pedagógica dos professores de Ciências, particularmente de Física, um processo onde o dinamismo e a motivação passam longe da sala de aula.
Fabio Ferreira de Oliveira
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