O objectivo geral desta investigação foi elaborar, a baixo custo, protocolos estandardizados de práticas laboratoriais, válidos para as aulas práticas de Histologia Humana, ministradas no Instituto Superior de Enfermagem da Universidade Agostinho Neto e noutras unidades orgânicas com cursos afins.
Trata-se de um trabalho exploratório, de descobrimento ou contrastação, no qual também se fez uma interpretação crítica à forma de ministração das aulas práticas de Histologia, portanto, também se trabalhou nos marcos da metodologia clássica. Trabalhou-se nos marcos dos paradigmas quantitativo, qualitativo e crítico. A população a ter em conta abarca os cursos ligados a Ciências Médicas, como por exemplo Medicina Humana, Medicina Veterinária, Enfermagem, Fisioterapia, Odontologia, Laboratório e ainda Biologia, bem como outros cursos afins que tenham em comum o programa de Histologia Geral. A amostra será apenas o Laboratório de Histologia Humana do Instituto Superior de Enfermagem da Universidade Agostinho Neto, apesar de existir necessidade de uniformização das práticas laboratoriais de Histologia para cursos afins. O diagnóstico feito foi o reconhecimento, pela maioria, da necessidade deste tipo de protocolos e a falta de reconhecimento e/ou indisponibilidade de alguns docentes para a sua elaboração. Propôs-se um modelo didáctico, com eixo central na norma de um projecto de investigação científica e, elaboraram-se seus protocolos, como contribuição prática da investigação. Foi elaborado um modelo pedagógico baseado em protocolos de práticas laboratoriais estandardizadas para a disciplina de Histologia Geral que ao aplicar os resultados deste trabalho, significaria começar a utilizar o Modelo didáctico de protocolo para aulas práticas de Histologia Geral ora concebido. Foi recomendada a proposta do modelo pedagógico às entidades competentes ligadas ao ensino superior em Angola.
Palavras-Chave: I. Protocolos; II. Estandardização; III. Histologia Humana
Ivanhoe González
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