A divisão áurea por detrás do olhar de Mona Lisa. “O grid oculto de Leonardo Da Vinci”

 

Mona Lisa é uma pintura, do italiano Leonardo da Vinci, das mais intrigantes da História da Arte. O presente ensaio gráfico sugere que o artista teria usado uma malha geométrica (grid) na estrutura do quadro, partindo da simetria exata dos eixos (vertical e horizontal), em comunhão com a proporção áurea (divisão áurea ou divina proporção).

Para atingir-se a porção áurea de um segmento (média e extrema razão), é necessário que o mesmo seja multiplicado por 0,6181 (também conhecido com número de ouro). Na figura 1, o quadro foi dividido em quatro partes iguais e vê-se o olho esquerdo de Mona Lisa sobre no eixo de simetria vertical (que parte do ponto médio M).

Após a divisão simétrica, Leonardo incluiu a Divina Proporção no retrato, ao multiplicar o segmento CD (que mede metade da altura) por 0,618, o que determina o segmento áureo (ED). O ponto E foi a base para mais uma linha do grid, que uniu a estabilidade da simetria com a dinâmica da divisão áurea. A nova linha horizontal indica a altura em que os olhos de Mona Lisa foram posicionados.

Mas qual seria o lugar mais adequado para o outro olho (direito) de Mona Lisa?

Ao calcular-se o segmento áureo da base do quadro (AB), é possível averiguar que a linha vertical que parte de F, passa exatamente sobre o olho esquerdo de Mona Lisa (figura 3); desse modo, a figura feminina pôde ser melhor relacionada com o todo (o suporte pictórico, ou seja, as dimensões da tela).

 



(Ver trabalho completo)

 

Denis Mandarino
denis.mandarino[arroba]gmail.com


 
As opiniões expressas em todos os documentos publicados aqui neste site são de responsabilidade exclusiva dos autores e não de Monografias.com. O objetivo de Monografias.com é disponibilizar o conhecimento para toda a sua comunidade. É de responsabilidade de cada leitor o eventual uso que venha a fazer desta informação. Em qualquer caso é obrigatória a citação bibliográfica completa, incluindo o autor e o site Monografias.com.