Por que desenvolver o patrimônio humano em uma organização

 

O treinamento e desenvolvimento das pessoas em uma organização devem ser considerados um investimento, e não mais uma despesa. Em seu conjunto, as pessoas constituem o capital humano da organização. Esse capital pode valer mais ou menos na medida em que contenha talentos e competências capazes de agregar valor à organização e torná-la mais ágil e competitiva. Portanto, esse capital vale mais na medida em que consiga influenciar as ações e os destinos da organização (CHIAVENATO). Por isso, é preciso compreender que em plena era da informação, o conhecimento se torna a moeda mais valiosa no mundo dos negócios. As pessoas precisam se alavancar na área do conhecimento, precisam aprender a aprender de forma sucessiva para acompanhar a grande evolução das empresas, e a empresa que pretende acompanhar essas mudanças deve desenvolver meios para ampliar o conhecimento do seu patrimônio humano. Muitas mudanças e transformações estão acontecendo no mundo de maneira acelerada, enquanto muitas empresas e as pessoas que nelas trabalham ficam fora dessa incessante corrida. Ficar parado em meio à revolução da informação significa estar estacionado, enquanto outros avançam rumo ao sucesso. Dessa forma, as organizações precisam tomar posições urgentes, treinando e desenvolvendo seu patrimônio humano de forma sistêmica e focada. A gestão focada em treinamentos e desenvolvimento pode transformar pessoas em talentos, e sem investimento no capital humano, as organizações se tornam menos competitivas e perdem lugar no mercado. Com o objetivo de validar a ideia de que o treinamento e o desenvolvimento são na verdade um investimento, e não mais uma despesa como era considerada em modelos de gestão anteriores, referências foram consultadas a fim de se traçar um caminho para a afirmação desta recente ideia. Com isso, concluiu-se que treinar e desenvolver as pessoas em uma organização é extremamente necessário para que a empresa gere lucro através do capital intelectual de suas pessoas.

A maior parte das organizações foi estruturada e organizada dentro de padrões de relativa estabilidade e permanência. O modelo organizacional tradicional em que se inspiraram foi moldado no inicio do século XX para as condições da Era Industrial. As organizações eram feitas para durar para sempre, como se fossem prontas, perfeitas e acabadas e não necessitassem de melhorias ou ajustes com o passar do tempo. Mas os tempos mudaram e, de acordo com Chiavenato (2004), hoje, em plena Era da Informação e de globalização do mundo dos negócios, a crescente mudança e instabilidade ambiental colocou em cheque o antigo modelo rígido e definitivo de organização. Ele não tem muita serventia para os tempos atuais. O ambiente que circunda as organizações tornou-se instável e imprevisível e o modelo organizacional tradicional simplesmente não funciona nessas condições. É preciso mudar as organizações para que elas possam ser competitivas na era atual.

Por trás de todo esse processo de mudança e adaptação das organizações, encontram-se as pessoas.

Em seu conjunto, as pessoas constituem o capital humano da organização. Esse capital pode valer mais ou menos na medida em que contenha talentos e competências capazes de agregar valor à organização e torná-la mais ágil e competitiva. Portanto, esse capital vale mais na medida em que em que consiga influenciar as ações e os destinos da organização (Chiavenato, 2009).

Por isso, o autor defende a ideia de que as pessoas devem ser visualizadas como parceiros das organizações. Como tais, elas são fornecedoras de conhecimentos, habilidades, competências e, sobretudo, o mais importante aporte para as organizações: a inteligência que proporciona decisões racionais e que imprime significado e rumo aos objetivos globais. Neste sentido, as pessoas constituem parte integrante do capital intelectual da organização. As organizações bem-sucedidas se deram conta disso e tratam seus funcionários como parceiros do negócio e fornecedores de competências e não mais como simples empregados contratados.

Nasce desse pressuposto apresentado no paragrafo anterior por Chiavenato, a necessidade de se investir em treinamento e desenvolvimento das pessoas em uma organização.

 



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Marcelo Luiz De Vasconcelos 
mgamacontab[arroba]hotmail.com


 
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