A temática desta dissertação insere-se no interior do debate em torno da corporeidade e da aprendizagem numa relação político-pedagógica no âmbito escolar, propondo-se analisar no espaço e tempo da escola a formação integral do educando. Na tentativa de encontrar respostas aos objetivos pretendidos, buscou-se fundamentação teórica nos autores que sustentam a pesquisa. A partir daí, a investigação exigiu elaboração de instrumentos como questionários fechados, entrevistas semi-estruturadas, questões de apoio para observação, visita à escola, solicitação à direção e aos professores para a realização da pesquisa. Em consonância com a busca do referencial teórico e a busca empírica concreta e real da pesquisa, houve a interlocução com todos os professores1 que atuam direta ou indiretamente com os alunos das quintas séries do Instituto Estadual Rui Barbosa de São Luiz Gonzaga, Rio Grande do Sul, Brasil. Partindo das entrevistas, buscou-se desenhar alguns traços da polêmica em torno do conhecimento e da aprendizagem para ressaltar seu sentido político. As falas e as reflexões das professoras sugerem um caminho pedagógico para a formação continuada de docência. A partir disso, pode-se afirmar que uma simples mudança de concepção epistemológica não garante, necessariamente, uma mudança de concepção pedagógica ou de prática escolar, mas sem essa mudança de concepção superando o ensino fragmentado não haverá mudança na educação, nem na teoria nem na prática da sala de aula.
Judite Filgueiras Rodrigues
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