Avaliação do potencial antioxidante e caracterização química das frações cromatográficas e extrato etanólico das folhas de bauhinia longifolia

 

As espécies do gênero Bauhinia são de grande interesse terapêutico, sendo várias atividades biológicas a elas atribuídas. Bauhinia longifolia é uma espécie com poucos estudos científicos publicados. No presente trabalho o potencial antioxidante das frações cromatográficas e do extrato etanólico das folhas de Bauhinia longifolia foi avaliado frente ao radical 2,2-difenil-1-picrilidrazila (DPPH). Oito amostras apresentaram atividade antioxidante, a caracterização química destas por CG-EM revelou a presença dos terpenos (+) – espatulenol e fitol, o lipídio 22,24-dimetilcolesterol e o caroteno a – tocoferol, uma vitamina do complexo E, tal composto foi isolado. A atividade antioxidante de Bauhinia longifolia sobre o DPPH pode ser atribuída à presença dos metabólitos caracterizados, tal espécie mostrou-se uma interessante fonte de substâncias antioxidantes.Palavras-chave: Potencial antioxidante, Bauhinia longifolia, caracterização química, CGEM.

Os vegetais representam grande importância, sendo a base da cadeia alimentar, além de produtores do oxigênio necessário ao processo de respiração de todos os organismos aeróbicos. Tanta importância atribuída aos vegetais se deve a sua capacidade em realizar o processo de fotossíntese (RAVEN et al., 2001).

Algumas espécies vegetais são também de grande interesse terapêutico, visto que produzem substâncias que são biologicamente ativas, sendo por esse motivo empregadas no tratamento de diversas enfermidades (PEDROSA, YUNES & CECHINEL FILHO, 2001).

Desde a antigüidade as plantas vêm sendo utilizadas como recurso terapêutico, sendo em muitas das vezes o único recurso disponível à população, principalmente de países subdesenvolvidos (PINTO et al., 2004).

Apesar do grande desenvolvimento tecnológico atual o qual tem permitido a síntese de fármacos cada vez mais eficazes, o uso de plantas medicinais (como são conhecidas popularmente) se faz ainda presente no cotidiano de várias pessoas (VEIGA JUNIOR, PINTO & MACIEL, 2005).

Dentre as atividades biológicas atribuídas a certas espécies vegetais e de interesse à indústria farmacêutica cita-se: hipoglicemiante, hipocolesterolemiante, analgésica e antioxidante, sendo esta última determinante no processo de evolução de doenças como o diabetes e o câncer (DAMASCENO et al., 2002) sendo freqüente a realização de estudos científicos nos quais o potencial antioxidante de espécies vegetais é avaliado.

A realização de estudos com espécies vegetais é de extrema importância devido ao grande emprego destas, e permite validar e assegurar seu uso correto, sendo os conhecimentos científico e popular complementares (SIXEL & PECINALLI, 2005).

Dentre as espécies vegetais largamente utilizadas com finalidade terapêutica cita-se as espécies do gênero Bauhinia as quais são empregadas principalmente no tratamento do diabetes, sendo sua atividade hipoglicemiante comprovada em vários estudos (da SILVA & CECHINEL-FILHO, 2002).

Devido à presença de flavonóides em diversas espécies do gênero Bauhinia (PIZZOLATTI et al., 2003) e o potencial destes como antioxidantes, muitas destas estão sendo avaliadas em ensaios antioxidantes, tendo sido satisfatórios os resultados obtidos.

 



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Alda Ernestina Dos Santos 
aldinhaquimica[arroba]gmail.com


 
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