Estudo de revisão literária, natureza qualitativa, descritiva, elaborado com objetivo de descrever os principais fatores do absenteísmo a enfermagem. A metodologia foi desenvolvida com base em pesquisa online em sites de levantamento bibliográfico de obras brasileiras sobre o absenteísmo na enfermagem e absenteísmo - doença. O absenteísmo na enfermagem é um problema de extrema preocupação, qual interfere no cuidado ao paciente, sobrecarrega os demais integrantes da equipe e pode levar ao adoecimento, levando ao absenteísmo. Conclui-se que os profissionais de enfermagem são acometidos por inúmeros problemas de saúde. Destacaram-se as estratégias do dimensionamento de pessoal e as ações preventivas como modos de estabelecerem melhores condições de trabalho, minimizando o absenteísmo.
Palavras-chave: “Absenteísmo. Absenteísmo na equipe de enfermagem. Absenteísmodoença”.
Ao iniciar este trabalho, cabe primeiro colocar a definição de Ferreira (1999) para a palavra “absenteísmo”, e após esclarecer a abordagem dada ao tema. Absenteísmo tem origem no Francês (absenteísmo) que significa falta de assiduidade ao trabalho ou a qualquer outra obrigação social.
O trabalho sempre ocupou lugar de destaque na vida das pessoas por necessidade de realização pessoal e como forma de subsistência. Pode-se considerar o trabalho como um organizador da vida social, que abre espaço para a dominação e a submissão do trabalhador ao capital, cabendo a alguns o “direito” de pensar e projetar o que deve ser executado por outros, geralmente menos qualificados e inseridos na base da pirâmide social.
O trabalho é um fator muito importante na vida dos indivíduos, tanto como realização pessoal como sustentáculo de desenvolvimento. Diga-se que o trabalho é realmente um meio de sobrevivência. Pode ser entendido como fundamental para vida social, cultural e econômica. Para algumas pessoas é destinado o direito de pensar e planejar, já para outras só resta a executar, sendo assim via de regra, que pertencentes ao embasamento da pirâmide social.
No que diz respeito à relação trabalho e saúde, os trabalhadores de áreas operacionais, em sua maioria, estão mais sujeitos a ambientes e condições insalubres. Assim, o trabalho é visto historicamente como forma de realização, tornou-se fonte de risco para a saúde. As diversas formas de trabalho, realizadas no interior das organizações, vêm elevando os agravos à saúde, pois o trabalhador ainda é visto como uma “máquina” no processo produtivo e pouca atenção têm sido dadas aos aspectos de proteção ambiental no trabalho, como também em relação a sua participação no planejamento e organização do processo de trabalho. (GUIMARÃES, R., 2005)
Maria de Fátima Barboza Fisiofatima
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