A Estratégia Perfeita – Uma Mentira de 250 Anos


“Nós podemos tornar nossa vida feliz ou miserável.
As duas coisas dão o mesmo trabalho.

Carlos Castañeda

Lei do “Livre Mercado”
Para vender produtos quem define os preços
é o vendedor.
Para vender trabalho quem define os preços
é o comprador.

Graccho Maciel

O ano era 2005 mas podia ser 2006, ou 2007, ou antes de 2000. A imagem não muda, ao contrário, só piora. As conseqüências da mais douta economia são consideráveis. Diz Bernard Mariz que seus amigos economistas se recusam a falar sobre a “realidade econômica”, preferindo conversar sobre amores, vinhos, livros, artes e música. Durante um tempo pensava que estava errado, mas eles tinham razão. Em economia eles não sabem do que estão falando, então preferem não falar. É quase tão insuportável para um economista teórico ouvir um comerciante de economia vendendo seu peixe econômico(análises econômicas) pelo rádio ou pela TV quanto ouvir uma busina de carro enguiçada.(MARIZ,B. 2000)

Eis abaixo um dos “brilhantes” resultados do seu “trabalho”:

No início este capítulo tinha por título Uma Mentira de 250 Anos. Ao ir agregando os fatos históricos e suas conseqüências fui modificando minha opinião – não que deixasse de acreditar que seja uma mentira, mas a concordar com von Clausewitz que “a melhor estraté giaé tirar do inimigo a vontade de lutar”.

Será que existe estratégia melhor do que fazer todos acreditarem que uma mentira é uma verdade? E a partir daí todos comecem a defendê-la como se verdade fosse, e até a pautar por ela seus comportamentos mais cotidianos?.

Pois esta é a história real da Economia como ramo da “ciência social”. De uma mentira primária, incapaz de suportar uma análise crítica ou apenas um confronto com a realidade, passou a comandar o discurso e a ideologia pela qual os povos e países se orientam e suas fantasias são repetidas até nos manuais de ensino das faculdades, além de encherem a mídia falada, escrita e televisada com “doutos” comentários sobre os destinos dos mercados mundiais e das instituições atreladas a eles, tudo com a maior desfaçatez, e sem a menor chance de estarem falando alguma coisa que possa vir a ser comprovada. Ao contrário, a história mostra com fartura de detalhes que as previsões dos economistas foram todas erradas. Como diria um Administrador, “os economistas estão muito bem preparados para explicar a crise que passou”.

Mais cáustico estava o Dr. Alfred Malabre, ao escrever “Os Profetas Perdidos”. Malabre é o editor chefe do Wall Street Journal, talvez o maior jornal de economia do mundo, e é Ph.D. em Economia. Na página um do capítulo um ele comenta sobre o fato da economia ser considerada uma ciência – e diz:

“Na melhor das hipó teses, a economiaé
pseudo-ci ê ncia e, na pior,é um jogo de
adivinhaçã o praticado por vigaristas
expertos”.
(MALABRE, A. 1998)

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Prof. Graccho M. Maciel

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