resumo a corrosão do caráter cap 7
O fracasso é o grande tabu moderno. Aceitar o fracasso dar-lhe uma forma e lugar na historia de nossa vida, pode ser uma obsessão interior nossa, mas raramente discutimos com os outros. Em vez disso buscamos a segurança dos clichês, e o que fazem os defensores dos pobres quando buscam desviar o lamento “fracassei” com a resposta supostamente curativa. Não, não fracassou, “você é uma vitima”. A própria oposição de sucesso e fracasso é uma maneira de evitar aceitar o fracasso.
Lippmann observou que os problemas de seus colegas reformadores eram que sabiam “contra o que estavam, mas não a favor do que estavam”. Não fazer do próprio trabalho uma carreira, por mais modesto que fosse o conteúdo ou o salario, era deixar cair presa do senso de falta de objetivo que constitui a mais profunda experiência de incompetência.
O historiador Edward Thompson observa que no século dezenove mesmo os trabalhadores menos favorecidos, com maus empregos, desempregados ou simplesmente sobrevivendo de emprego em emprego, tentavam definir-se como tecelões, metalúrgicos ou camponeses. O desejo de tal “status” era igualmente forte entre empregados da classe média das novas empresas. O desejo de status ou de uma carreira, portanto não é nada novo. Tampouco o é o senso de que as carreiras, mais que os empregos, desenvolvem nosso caráter. A pessoa que segue uma carreira define um objetivo de longo prazo, padrões de comportamento profissionais e não profissionais, e o