casa de vegetação
No mundo, uma parte significativa da pesquisa agrícola e da produção de algumas plantas ornamentais e hortaliças é feita em casas-de-vegetação ou telados (casas de plástico não climatizadas), na maioria dos casos, sem controle do ambiente (luz, irradiação solar global, irradiação infravermelha e calórica, umidade relativa e temperatura do ar). A nível global, em 1995, existia uma área de 300.000 ha de casas-de-vegetação (vidro e plástico) sendo que, no Brasil, havia 1000 ha de estufas, utilizadas para o cultivo de plantas ornamentais, hortaliças e mudas de várias espécies de plantas; na área científica, cerca de 40 ha de casas-de-vegetação (Oliveira, 1995), representando, segundo o mesmo autor, 35,29% de casas de vidro, 37,81% de plástico (polietileno) e 21,84% do tipo guarda-chuva. Ao longo de mais de 25 anos de pesquisas no campo e em casas-de-vegetação (vidro, plástico, telados, abertos e fechados e casas de guarda-chuva) em várias localidades do Brasil, em especial no Nordeste, próximo ao Equador, verificou-se que existem resultados para uma mesma variável e fator estudados, dentro de uma mesma espécie e até cultivar, obtidos em casa-de-vegetação, contraditórios e muitas vezes opostos, devido a uma série de fatores aqui chamados de passíveis de controle e os incontroláveis intrínsecos e extrínsecos. Entre tais fatores destacam-se: orientação e estrutura da casa de vegetação, tamanho, tipo e cor dos vasos, cultura a ser estudada e objetivos do trabalho (tipo