Resumo
As briófitas assumem papéis muito importantes e diversificados no ambiente. A suas estruturas ajudam a manter o solo firme, prevenindo deslizamentos de terra. Algumas espécies de musgos, após serem decompostos formando as chamadas turfas, podem ser utilizadas como combustíveis. Possuem a capacidade de absorver uma grande quantidade de água, criando um deposito, impedindo que o solo fique seco.
Além disso, atuam como agentes decompositores das rochas sobre as quais se fixam. Podem ser usadas como indicadores naturais de poluição, uma vez que quando o ambiente está poluído, elas morrem.
Têm também uma importância econômica, porem muito limitada, O maior uso comercial é na exploração de espécies do gênero Sphagnum para enfeitar …exibir mais conteúdo…

Para este trabalho, foram feitas observações em 2 áreas diferentes ,sendo:
Pousada Recanto do Arancuã, situada no Km 38 da Rodovia Transpantaneira, no município de Poconé e a 138 km de Cuiabá na região do pantanal mato-grossense . A área observada foi de 500m, em mata de cordilheira e próxima a lagos.
PCH São Tadeu, que fica na região da Serra de São Vicente em Santo Antônio de Leverger. O Lugar cercado por montanhas e cortado pelo rio Aricá Mirim. A área observada para esse trabalho foi de 200m a beira do rio, e 100m na a beira da área de serra. (fotos em anexo)
Em ambos os locais, observações foram feitas em dois horários : pela manhã entre as 9 e 10 h e a tarde entre as 14 e 17 horas, e as fotos feitas com câmera Cannon 50x.
Dentre todas as espécies observadas , todas pertencem ao gênero Sphagnum, Como as células não apresentam nenhuma cobertura impermeável, os musgos perdem água facilmente. Quando a planta se desidrata, fica inactiva. Adquire então um aspecto seco e retorcido, muito diferente do habitual. Para evitar esses períodos de inatividade, a maioria dos musgos vive em lugares abundantes em água.
Crescem sobre solo, pedra e cascas de plantas e em turfeiras , riachos rasos, muitas espécies absorvem água da chuva diretamente pelas folhas e caules. (GEORGE J. SHEPHERD –