VALOR DO SILOGISMO E SOFISMAS
Função essencial da inteligência – é relacionadora: relacionar ideias, formular juízos.
I. SILOGISMO – O silogismo como inferência que é, não tem valor senão em virtude dos juízos que ele compreende. O substancial não está no silogismo, e sim no juízo.
1.1. Críticas ao silogismo:
- O silogismo é considerado uma tautologia (redundância, repetição). Descartes considera o silogismo um puro verbalismo, uma pura tautologia, isto é, uma simples repetição da mesma coisa, sem produzir progresso real para o espírito. Stuart Mill declara-o um processo estéril. É estéril porque a premissa maior já deve conter a conclusão; se desde a primeira proposição já possuímos a conclusão, o resto é inútil, pois a …exibir mais conteúdo…
b) Sofisma por diversidade de partes subjetivas: aquele em que um termo pode referir-se, cada vez em que é empregado, a partes subjetivas diferentes da mesma espécie. Ex.:
- A luz, em última análise, é vibração; ora, o som, em última análise, é vibração; logo, em última análise, o som é luz.
- Todos os mamíferos são vertebrados; os cães são vertebrados; logo, os cães são mamíferos. c) Sofisma por tautologia: aquele em que a conclusão nada mais é do que a repetição explicitada de uma premissa. Ex.:
- nação politicamente organizada é Estado; ora, o Brasil é uma nação politicamente organizada; logo, o Brasil é Estado.
Na verdade temos, no caso, apenas dois termos: Brasil e nação politicamente organizada (O que é o mesmo que Estado).
d) Sofisma por infração às regras de dedução imediata: subdivide-se em:
- Sofisma de conversão: ao converter simplesmente uma proposição geral e concluir da sua verdade para a verdade da recíproca (inversa/oposta). Ex.: Todos os homens são mortais; logo, todos os mortais são homens.
- Sofisma de oposição: concluir da falsidade de uma proposição para a verdade da contrária. Ex.: Se é falso que todo homem é virtuoso; então, nenhum homem é virtuoso. e) Sofisma do consequente: Dá-se quando da afirmação do consequente se deduz falsamente a afirmação do antecedente; ou quando da negação do antecedente se deduz a negação do consequente. Ex.:
- Se o pássaro canta, vive; ora, se ele vive; logo, canta.
- Se