Teologia
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA E TEOLOGIA
TEOLOGIA E CIÊNCIAS SOCIAS E HUMANAS APLICADAS
Profª Joana D’arc de Souza
TRABALHO E LASER
GOIÂNIA
2014
Questionário
1- Aristóteles propõe “investigar se existe, ou não, alguém que seja assim por natureza, e se é conveniente justo pra alguém ser um escravo ou se, ao contrário, toda escravidão é antinatural”. Qual a conclusão de Aristóteles a respeito da questão que ele próprio se propôs?
Aristóteles descreveu uma situação de fato, aqui parece fornecer uma definição do que é um “escravo por natureza”. Mas é evidente o caráter tautológico do raciocínio: é escravo por natureza quem pertence a um outro e pertence a um outro que é objeto de propriedade e instrumento de ação, isso é o escravo. Num sentido rigoroso, esta é a definição do “estatuto jurídico” do escravo por lei e não do “estatuto ontológico” de um escravo por natureza. Não explica, com efeito, porque o escravo pertence “por natureza” a um outro. Que se trate de uma descrição e não de uma definição e menos ainda de uma demonstração, se percebe logo na continuação do discurso que investiga a existência e a justiça da escravidão natural. Aristóteles reconhece que ainda não produziu uma demonstração da existência do escravo por natureza.
2- Os textos de Aristóteles e de Marx estão