Sistema respiratório dos peixes
Respiração cutânea
A respiração cutânea é eficiente para pequenos vertebrados, com baixos níveis de atividade, que vivem em águas correntes frias ou em ambientes úmidos. Um grande grupo de salamandras não apresenta brânquias nem pulmões em sua fase adulta. Rãs e seus girinos suprem praticamente metade de suas necessidades respiratórias através da pele ricamente irrigada e algumas espécies de peixes retiram, através da pele, oxigênio suficiente para suprir as próprias necessidades. (Figura 70).
SISTEMA RESPIRATÓRIODOS PEIXES
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9.2 Respiração branquial
Brânquias respiratórias eficientes evoluíram, a partir da faringe, muito cedo na história dos vertebrados. A faringe é a porção mais cranial do intestino situada entre a boca e o esôfago. As paredes laterais da faringe desenvolvem seis ou mais pares de bolsas faríngeas. Nos Agnatha, a primeira bolsa faríngea origina uma típica câmara branquial. Em outros peixes, ela é reduzida e origina a cavidade do espiráculo. As bolsas seguintes, em Agnatha e peixes, formam as câmaras branquiais. A primeira bolsa dos tetrápodes origina a cavidade da orelha média, as bolsas mais caudais formam câmaras branquiais nas larvas dos Amphibia. O par caudal de bolsas originou os primórdios da bexiga natatória (vesícula gasosa) e dos pulmões. O primeiro arco visceral (o arco mandibular) origina as maxilas dos gnatostomados. O segundo arco (ou hióideo) geralmente sustenta as maxilas nos