Síntese do texto - "partilha europeia e conquista da áfrica: apanhado geral"
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Síntese do texto: Partilha europeia e conquista da África: apanhado geral.
Autor - Godfrey N. Uzoigwe.
Introdução:
Um período de guerras e de transformações revolucionárias.
A geração de 1880-1914 assistiu a uma das mutações históricas mais significativas dos tempos modernos. Na época o continente africano de trinta milhões de quilômetros quadrados, se viu retalhada, subjugada e ocupada pelas nações industrializadas da Europa. Os historiadores não têm a dimensão real das consequências desastrosas, quer para o colonizado quer para o colonizador. Período de guerras continua, embora ressaltem que se tratou de uma época de transformações revolucionarias fundamentais.
A importância dessa fase histórica vai muito além das guerras e …exibir mais conteúdo…
- Atavismo Social.
Para Joseph Schumpeter, o imperialismo seria a consequência de certos elementos psicológicos imponderáveis e não de pressões econômicas. Considerava ser um desejo natural do homem dominar o próximo pelo prazer de dominá-lo, comandada pelo desejo de apropriação, próprio do ser humano. O imperialismo seria um egoísmo nacional coletivo, onde um Estado manifesta de expandir-se ilimitadamente pela força. Ou seja, manifestaria uma regressão aos instintos políticos e sociais primitivos do homem, que talvez se justificassem em tempos antigos, mas certamente não no mundo moderno.
Teorias Diplomáticas.
Oferecem a explicação política da partilha - a mais aceita - e fornecem suporte específico e concreto as teorias psicológicas, permitindo ver os egoísmos nacionais dos Estados europeus.
- Prestígio Nacional.
Defendido por Carlton Hayes, que enfatizava que “o novo imperialismo era um fenômeno nacionalista” e que seus defensores tinham sede ardente de prestígio nacional, aonde os dirigentes europeus eram propelidos por uma força obscura que exprimia por um desejo ardente de manter ou restaurar o prestigio nacional. Para ele, a partilha da África não foi um fenômeno econômico.
- Equilíbrio de Forças.
F. H. Hinsley ressaltava que o desejo de paz e de estabilidade dos Estados europeus foi a causa principal da partilha da África, dizendo que a verdadeira passagem para a era do imperialismo foi em