Revolução iraniana
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O aiatolá Khomeini era um líder da oposição que afirmava que o regime do xá era uma tirania. Após sua prisão e seu exílio em 1964, os protestos dos clérigos aumentaram. Em resposta, Pahlevi decidiu enfrentar os religiosos com violência, prendendo e matando manifestantes. Não se sabe quantos morreram nesta campanha: o regime de Pahlevi falou em 86 mortos; os religiosos afirmaram que foram milhares.
De 1963 a 1967 a economia iraniana cresceu consideravelmente, graças aos aumentos do preço do petróleo e também com a exportação de aço. A inflação cresceu no mesmo período e, embora a economia crescesse, o padrão de vida dos pobres e das classes médias urbanas não melhorava. Ao invés disso, apenas a rica elite e os intermediários das companhias ocidentais é que se beneficiavam das extravagâncias do xá. O governo também dispendia grandes somas na compra de armamentos modernos, particularmente dos Estados Unidos.
Enfrentando crescente oposição de líderes religiosos e de pequenos empresários, o regime do xá decidiu, em 1975, empreender um novo esforço para controlar a sociedade iraniana. Este esforço visava diminuir o papel do islamismo na vida do reino, ressaltando, para isto, as conquistas das civilizações pré-islâmicas do país, especialmente a civilização persa. Nesta linha, em 1976 o calendário islâmico, lunar, foi banido do uso público e substituído por um calendário solar. Publicações marxistas e islâmicas também sofreram