Revolução copernicana em kant

1527 palavras 7 páginas
Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas – IFCH
HG 401 – História da Filosofia Moderna I
Prof. Enéias Junior Forlin
Aluna: Milena Machado Jesus

Primeira Avaliação

1) Explique o significado da “revolução copernicana” em Kant. No que ela se inspira? Qual seu estatuto inicial? Em que precisamente ela consiste? Descreva detalhadamente a sua operação. Quais as conseqüências que essa operação produz para a metafísica, mencionadas resumidamente por Kant no prefácio?

A Revolução Copernicana em Kant é a percepção, inicialmente hipotética, de que “a razão não compreende senão aquilo que ela mesma produz segundo um projeto seu”[1], ou seja, a percepção de que a razão conforma
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Por fim, Kant conclui que sua revolução copernicana, por suas conseqüências, permite o esboço completo da ciência metafísica, pois determina seus limites e sua articulação estrutural interna.

2) Explique a distinção kantiana entre juízos puros e empíricos; entre juízos analíticos e sintéticos; bem como a relação entre ambos. Explicar também, em detalhe, qual é a importância do juízo sintético a priori para CRP.

Como vimos, Kant parte do princípio de que “razão não compreende senão aquilo que ela mesma produz segundo um projeto seu”[6], o que equivale a dizer que, ainda que todo o conhecimento tenha início com a experiência, nem todo ele deriva desta, uma vez que este é um composto de impressões sensíveis e daquilo que a própria razão produz. Assim, alguns de nossos conceitos são representações da experiência (a posteriori ou empíricos) - que por sua vez é sensação conformada pela razão – e outros são representações de puros produtos do espírito (a priori). Dessa forma, também as proposições (juízos) podem ser tanto a priori quanto a posteriori; e pela maneira com que são compostos também podem ser classificados em analíticos ou sintéticos e puros ou mistos.

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