Resumo de Radio do torax
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114. AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DE RADIOGRAFIAS DO
TÓRAX
a. CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS
Exposição
A aquisição adequada da radiografia de tórax é mais difícil que a de outras partes do corpo devido ao contraste produzido pela diversidade de tecidos existente no tórax, que varia do espaço aéreo dos alvéolos até as estruturas ósseas. A exposição correta deve permitir a visualização de vasos periféricos de pelo menos um terço dos campos pulmonares e ao mesmo tempo as margens para-espinhais e hemidiafragma esquerdo atrás do coração.
A superexposição aos raios-x produz uma imagem mais penetrada que favorece a visualização da coluna dorsal, estruturas do mediastino, área retrocardíaca e tubos nasogástricos ou endotraqueais, contudo, pequenos nódulos ou estruturas vasculares pulmonares não são visualizados (figura
112.1A).
Figura 112.1 – Radiografia de tórax hiperpenetrada (A) e com pouca penetração (B).
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Quando há uma exposição reduzida aos raios-x a imagem torna-se mais clara e dificulta a interpretação. A vascularização pulmonar fica mais proeminente e pode induzir a uma percepção de infiltrados generalizados quando em realidade não estão presentes. Além disso, os detalhes no mediastino, no espaço retrocardíaco ou na coluna dorsal ficam prejudicados
(figura 112.1B).
Sexo masculino versus feminino
A