Resumo de O desenvolvimento da teoria do orgasmo, de Reich

1654 palavras 7 páginas
O desenvolvimento da teoria do orgasmo

Reich levou certo tempo para começar a prestar atenção e a entender sobre o “sentimento de vazio nos órgãos genitais” de seus pacientes, correspondente a uma retração da energia biológica.
Percebia que havia algo incompleto em suas análises e saia insatisfeito de reuniões, começando também a questionar algumas questões dos psicoterapeutas, inclusive de Freud.
Freud chamava de “neuroses atuais” as enfermidades causadas pelas perturbações presentes da vida sexual, ou seja, eram as manifestações de uma sexualidade reprimida. Para ele, o corpo tinha substâncias químicas de natureza sexual que, se não era adequadamente “metabolizadas”, produziam palpitações nervosas, irregularidade cardíaca,
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Em casos perturbados, a ereção pode ser dolorosa, ou o pênis pode ficar superexcitado, havendo ejaculação prematura, e na mulher a secreção pode faltar.
2ª: O casal mostra-se terno um com o outro, não havendo impulsos contraditórios. E em casos patológicos, pode haver agressividade provinda de impulsos sadísticos, e a inatividade da mulher, bem como a falta de ternura.
3ª: A excitação agradável que permaneceu durante a atividade do anteprazer aumenta subitamente em ambos, com a penetração do pênis na vagina. O homem tem o sentimento de estar sendo absorvido, e a mulher, de absorvê-lo.
4ª: Aumenta o desejo no homem de penetrar mais profundamente, mas sem ser de forma sadística. Ocorre a fricção mútua. O corpo está menos excitado que o genital. O ego participa ativamente, tentando explorar todas as formas de prazer e atingir o mais alto grau de tensão antes do orgasmo. De maneira patológica, há o desejo de fazer fricções violentas, ou a pressa de quem sofre de ejaculação prematura. Reich destaca que o casal também não ri ou conversa durante o ato, por rir ou falar indica sérias perturbações da capacidade de entregar-se.
5ª: Ocorre a interrupção da fricção, o que é agradável e não exige esforço psíquico. A excitação diminui um pouco nessa pausa, prologando-se o ato. Em casos patológicos, ela desaparece inteiramente. Ao voltar a fricção, excita-se novamente, indo além do nível anteriormente atingido, e atingindo também o corpo inteiro, e inicia-se a fase de contração

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