Jornalismo de Rádio – Milton Jung – Editora Contexto – 2013.
1. O autor divide o livro em 6 capítulos com uma linguagem de fácil compreensão, divertida e crítica. Utiliza de exemplificações pra embasar suas ideias. Além disso, ele passa pelos diversos campos que se misturaram com o rádio, como: a política, a religião, o esporte, o jornalismo.

No primeiro capítulo, que trata da história do rádio, principalmente no Brasil, o autor tenta fazer uma sequência cronológica ao mesmo tempo em que coloca seus pontos de vista.
Na década de 20, o rádio torna-se símbolo de modernidade quando chega ao Brasil. No final desse período, os interesses comerciais fazem com que se propague uma maior quantidade dos aparelhos pelo país. Já nos anos 30, há uma união entre músicas e comerciais. Este último, era fruto de uma política do governo de Getúlio Vargas, a propaganda regulamentada, que destinava 10% da programação das emissoras à publicidade.
Além do auge do rádio, a síntese noticiosa se torna característica nos anos 40, modelo que permanece até hoje. Com os espaços cada vez mais pequenos para tantos interesses comerciais, a melhor forma de transmitir as notícias foi seguir à risca modelos vindos dos EUA.
A década de 50 é marcada com o aparecimento da TV e a queda do rádio. Numa tentativa de competição com esse outro meio, o rádio aumentou seu caráter jornalístico, incrementando a figura do repórter. O autor destaca que essa mudança fará com que esse meio de comunicação tenha mais