Resenha schopenhauer

1765 palavras 8 páginas
Schopenhauer, Arthur. A arte de escrever; tradução, organização, prefácio e notas de Pedro Süssekind. Porto Alegre: L&P, 2005.

Miguel Falcão de Carvalho Netto[1]

Arthur Schopenhauer (Danzig, 22 de Fevereiro 1788 — Frankfurt, 21 de Setembro 1860) foi um filósofo alemão do século XIX. Seu pensamento é caracterizado por não se encaixar em nenhum dos grandes sistemas de sua época. Sua obra principal é O mundo como vontade e representação (1819), embora o seu livro Parerga e Paralipomena (1851) seja o mais conhecido. Schopenhauer foi o filósofo que introduziu o Budismo e o pensamento indiano na metafísica alemã. Ficou conhecido por seu pessimismo e entendia o Budismo como uma confirmação dessa visão. Schopenhauer também
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Um filósofo de livresco sempre faz referências alheias, compara-as, sopesa cada uma, critica e chegar à verdade por trás das coisas. É bom se dedicar certo tempo a leitura, embora não se deva ler demasiado para que o espírito não se habitue e desaprenda a pensar, para que o pensamento alheio não siga provocando estranhezas no nosso modo de andar. Não se deve perder a visão do mundo real em detrimento da leitura, pois o que é real é o objeto natural do pensador. O pensador por si próprio tem suas características como: a seriedade, o caráter direto, a originalidade, a autenticidade. O filósofo de livresco funciona como a reprodução de algo já reproduzido. Conclui que a mera leitura não poderá jamais substituir o pensamento. As obras de mentes realmente capazes possuem resolução e determinação; são claramente expressivas, seja em prosa, versos ou em através da música. Está presente aqui a espontaneidade de seus juízos. Em contraposição, as mentes vulgares se vêem misturadas em todo tipo de opinião válidas. O homem como animal precisa de ouvidos sempre abertos, ou seja, estar alerta para o que acontece ao seu redor. No item a escrita e o estilo, Schopenhauer revela que há dois tipos de escritores: os que escrevem em função do assunto e os que escrevem apenas por escrever. Enquanto os primeiros as construíram a verdade(escrita)

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