Resenha do livro "o contrato social " jean jaques rousseau.

7818 palavras 32 páginas
INTRODUÇÃO
Todo individuo é livre, portanto limita-se a escravidão de necessitar dos outros para se libertar, sempre é ignorado. Todavia se tem a solução, a ordem social, que trará a todos o direito de dizer o que quer e ter o que merece.
Livro I
Capitulo I
"Enquanto um povo é obrigado a obedecer e obedece, faz bem; tão logo possa sacudir o jugo e o sacode, faz ainda melhor, porque, recuperando sua liberdade por meio do mesmo direito com qual foi arrebatada dele, ou esse lhe serve de base para retomá-la ou não se prestava em absoluto para tirá-la dele." Mas a ordem social é um direito sagrado que serve de base a todos os outros. Esse direito, contudo, não vem da natureza; está, pois, fundado sobre convenções.
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Se um cidadão privado, diz Groutis, pode alienar sua liberdade e tornar-se escravo de um patrão, por que não poderia todo um povo alienar a sua e tornar-se súdito de um rei? Há aqui muitos equívocos que necessitariam de explicação, mas vamos ater-nos ao termo alienar. Alienar é dar ou vender ao contrário de fornecer a subsistência a seus súditos, o rei tira deles a sua própria e, segundo Rabelais, um rei não vive de pouco. Dizer que um homem se dá gratuitamente é dizer coisa absurda e inconcebível.
Tal qual ato é ilegítimo e nulo pelo simples fato de não se achar de posse de seu juízo quem faz isso. Dizer a mesma coisa de todo um povo é supor um povo de loucos; a loucura não produz direito. Mesmo que alguém pudesse alienar-se a si mesmo, não poderia alienar seus filhos. Para que um governo arbitrário fosse legítimo, seria necessário, portanto, que o povo, em cada geração, fosse senhor de admiti-lo ou rejeitá-lo, mas então esse governo não seria mais arbitrário.
Renunciar á própria liberdade é renunciar á qualidade de homem, aos direitos da humanidade, inclusive a seus deveres. Semelhante renúncia é incompatível com a natureza do homem e tirar toda liberdade á sua vontade é arrebatar-lhe toda moralidade a suas ações. Enfim, não passa de vão e contraditória

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