Resenha do livro Trecos, troços e coisas

994 palavras 5 páginas
O livro “Trecos, troços e coisas” retrata a visão da antropologia no estudo da cultura material. No primeiro capitulo, o autor tem como maior foco de discussão a indumentária em três lugares distintos do mundo, Trinidad, Índia e Londres. Lugares estes que possuem culturas e costumes diferentes. Na primeira parte do capítulo, o prefácio, o autor retrata a cultura material como sendo “... prospera como substituta indisciplinada de uma disciplina: é inclusiva, abrangente, original, às vezes com pesquisas e observações peculiares.” (MILLER, Daniel, 2013, p. 7) e tem como argumento central do livro “..., é um paradoxo: a melhor maneira de entender, transmitir e apreciar nossa humanidade é dar atenção à nossa materialidade fundamental.” (MILLER, Daniel, 2013, p. 10). O autor defende também que mesmo a sociedade não sendo tão industrial, a mesma pode ser tão material quando a que é mais industrial, e chega também a fazer uma comparação com o primitivismo existente dentro da própria antropologia, como também na sociedade, como a ideia de que “..., como povos tribais não possuíam muitos trecos, eram necessariamente menos materialistas.” (MILLER, Daniel, 2013, p. 11) e outra ideia de primitivismo existente, é o fato de, por exemplo, um índio não desejar coisas materiais, sendo que, muitas vezes, ele pode não ter condições de obtê-las. Miller defende a ideia de que nos, seres humanos, também somos trecos e como ele diz “..., e nosso uso e nossa identificação com a cultura

Relacionados