RESENHA CRÍTICA DO FILME QUERÔ

Lançamento: 2007 no Brasil

Direção: Carlos Cortez

Atores: Maxwell Nascimento, Maria Luísa Mendonça, Claudia Juliana e Eduardo Chagas.

Gênero: Drama

A história de Querô é a de um adolescente miserável, filho de uma prostituta, que é expulsa do bordel onde trabalha no dia em que o bebê nasce. Desesperada, ela se suicida tomando querosene. Vem daí o cruel apelido que o garoto ganha de Violeta, a dona do prostíbulo que acaba criando o menino. Revoltado com os maus tratos, fora da escola e sem perspectiva de futuro, Querô ganha as ruas, comete pequenos delitos e acaba atrás das grades da Febem. Lá vive o regime cruel, imposto pelo monitor carrasco, Seu Edgar. Lá, além de estar numa cela imunda, sofre também muitas humilhações dos próprios internos, como o abuso sexual Nesse contexto, compreende a cruel atitude suicida da mãe. Tudo alimenta mais seu ódio e desejo de vingança. Até o dia em que ele foge. Fora da Febem, Querô tenta levar uma vida normal e se apaixona por Lica, sua redenção. Mas o passado ainda o persegue.

Sabará, um policial corrupto, ameaça mandá-lo de volta para FEBEM, caso Querô não se disponha a pagar um “pedágio” por sua liberdade.

Sem saída e frustrado por não poder ser a pessoa que Lica vê nele, Querô parte para o tudo ou nada. E leva a pior.

Ferido com um tiro, Querô, alucinado, percorre o calvário de sua existência e humilhações até, finalmente, encontrar sua mãe.

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