Resenha diogenes
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Diógenes (c. 412-323 a.C.), filho do banqueiro Hicésio, nasceu em Sínope. Hicésio pai de Diógenes a quem fora confiado o dinheiro do Estado foi acusado de falsificar a moeda corrente. Onde acabou preso e foi lá que morreu, e seu filho Diógenes fugiu e com objetivo de chegar à Delfos. Diógenes, aliás, em sua obra "Pôrdalos", confessa que ele fez falsificação da moeda, e não seu pai. Chegando a Atenas, encontrou-se com Antístenes, recebido por este, que nunca recebia bem os discípulos, conseguiu convencê-lo graças à sua perseverança. Certa vez, quando Antístenes levantou o bastão contra Diógenes, este ofereceu a cabeça, dizendo: “Golpeie, pois não achará madeira tão dura que me faça desistir de conseguir que me diga alguma coisa, como me parece que é seu dever.” Desde essa ocasião, passou a ser seu ouvinte e, na qualidade de exilado, adotou um modo de vida diferente para aquela época, morava em um barril, vivia como um mendigo. Muitas anedotas sobre Diógenes referem-se ao seu comportamento semelhante ao de um cão, e seu elogio às virtudes dos cães. Não é sabido se o filósofo se considerava insultado pelo epíteto "canino" e fez dele uma virtude, ou se ele assumiu sozinho a temática do cão para sí. Diógenes acreditava que os humanos viviam artificialmente de maneira hipócrita e poderiam ter proveito ao estudar o cão. Este animal é capaz de realizar as suas funções corporais naturais em público sem constrangimento, comerá qualquer coisa, e não fará estardalhaço sobre em