Raphaela Piran
Um dos livros indicado pelo supervisor de estagio em clínica na linha Existencial Humanista para realizar uma leitura que nos embase e dê uma ideia de como é a vida e os dilemas do psicoterapeuta foi o “Cartas para um Jovem Psicoterapeuta” de Contardo Calligaris. Mesmo sendo um livro puramente psicanalítico a leitura foi muito rica e importante, não perdendo sua essência e sendo útil para qualquer outro jovem psicoterapeuta ou não, que tenha a curiosidade de ler, mas não se identifica com a abordagem do autor.
Contardo escreve seu livro de uma maneira suave e informal, respondendo as dúvidas de alguns jovens que tinham esse objetivo ou a incerteza de ser um psicoterapeuta. A meu ver aponta e esclarece vários assuntos importantes e particulares com imensa clareza da trajetória dessa profissão difícil e importante. Todas essas respostas não surgiram do além, o autor as retirou de suas próprias vivencias, algo que enriquece ainda mais seu trabalho, assim como fez Erthal em seu livro “Contas e Contos na Terapia Vivencial”.
O livro começa com um assunto crucial de um jovem que esta diante de uma das escolhas mais importante de sua vida, se não for à escolha definitiva do inicio de sua caminhada, a vocação profissional. Nesse momento Colligaris ilumina as condições essências de ser um psicoterapeuta, fazendo com que o leitor conheça suas exigências e dificuldade, assim facilitando sua escolha.
Começando com algumas características que talvez ou quase nunca se