Resenha crítica - criança, alma do negócio
Num mundo onde, há alguns anos a prioridade da criança era brincar no quintal e participar de atividades do cotidiano, observa-se nos tempos atuais a criança como instrumento comercial onde é influenciada a influenciar os adultos.
O vídeo “Criança, a alma do negocio” comenta sobre a influência da mídia na vida da criança. O título da indícios de que investir na propaganda voltada para o consumo infantil se torna um negócio favorável e rentável, independentemente da qualidade de desenvolvimento da criança e suas reais necessidades.
Para as famílias, essa invasão da mídia pode ser boa no sentido de informar e promover a inserção da criança no mundo atual, porém muitos pais não percebem o …exibir mais conteúdo…
O foco deste deveria ser o que é necessário para seu desenvolvimento e não para seu ego.
Quando o professor Dr. Clovis de Barros Filho diz “ A propaganda promete mais do que a alegria da posso, mas a inscrição na sociedade ” fomenta que essa dependência do consumismo é manipulada de maneira a iniciar-se no mundo infantil. Isso determina o perfil da pessoa que conhece as tendências ou não, definindo quem está inserido na sociedade consumista (ou não).
O mundo de valores criado pela criança acaba diferindo do mundo de valores sociais na qual a criança está inserida, causando sofrimento à ela. Seja a criança que pode consumir os produtos gerando uma cadeira de consumo (compra sempre mais), ou a criança que não consegue inserir-se nesse mundo consumista, as duas tendem a valorizar bens e não entender que os valores de família, afeto, carinho são mais importantes. As áreas de conhecimentos das crianças são influenciadas de maneira decisiva.
Muitas delas passam a conhecer com mais veemência produtos e marcas industrializadas do que conteúdos e conceitos importantes para seu desenvolvimento.
Os momentos de lazer e diversão se limitam ao uso de tecnologias que, em vez de permitir aquisição de novos conhecimentos, podem tornar uma criança uma pequena dependente, reforçando o ciclo de consumo criado. Suas prioridades deixam de ser o brincar, a imaginação deixar de ser cultivada, pois muitas das tecnologias já fornecem o pensamento de brincadeira formado.